24/05/2014
Gabriel Sartini
Ponta Grossa
Programas voltados à atenção do público infanto-juvenil serão lançados na próxima sexta-feira
A Vara da Infância e Juventude lança no próximo dia 30, às 10 horas, na Escola de Magistratura (Fórum Estadual), os programas Lar Afetivo e Entrega Consciente, voltados à proteção do público infanto-juvenil. O evento marcará também o lançamento do site oficial da entidade.
O programa Lar Afetivo acontecerá na sua segunda edição na Comarca de Ponta Grossa. A primeira edição aconteceu no ano de 2008. A proposta é incentivar o apadrinhamento afetivo de crianças e adolescentes sem visitas ou contatos familiares há pelo menos 90 dias. São alvo do programa meninos e meninas com idade entre 7 e 17 anos, portadores ou não de necessidades especiais.
A proposta é que os interessados possam levar as crianças/adolescentes para passear finais de semana ou quinzenalmente. A iniciativa tem como objetivo minimizar a carência afetiva vivida pelos acolhidos, possibilitando que eles saiam da Instituição de Acolhimento e participem de atividades de cultura, lazer e esportes.
Atualmente, o município conta com seis instituições que acolhem em média 100 crianças. Cerca de 5% dos abrigados estão em acompanhamento em vias de adoção, outros 20% tem indicação para inclusão no Programa Lar Afetivo. Os demais se encontram com os processos em andamento para reintegração familiar, ou apresentam alguma restrição própria para a inclusão em programas desta ordem. “Nossa meta é que 50% das crianças e adolescente acolhidos possam ter um padrinho afetivo”, avalia a juíza da Vara da Infância e Juventude, Noeli Reback.
Para participar do programa, pessoas solteiras ou casais com mais de 18 anos devem fazer um cadastro na Vara da Infância e da Juventude de Ponta Grossa, das 13 às 18 horas. Os interessados não podem ter demanda judicial envolvendo criança e/ou adolescente e nem estarem habilitados à adoção no Cadastro Nacional de Adoção. É necessário apresentar fotocópia de RG, CPF, comprovante de endereço, e certidão negativa de antecedentes criminais.
Além dos documentos, os interessados deverão passar por procedimentos realizados pela Equipe do Serviço de Auxílio à Infância, como avaliação psicológica e visita domiciliar realizada por Assistente Social. Mais detalhes sobre o programa podem ser obtidas pelos telefones 3220-3895 e 3220-3893.
O programa Lar Afetivo acontecerá na sua segunda edição na Comarca de Ponta Grossa. A primeira edição aconteceu no ano de 2008. A proposta é incentivar o apadrinhamento afetivo de crianças e adolescentes sem visitas ou contatos familiares há pelo menos 90 dias. São alvo do programa meninos e meninas com idade entre 7 e 17 anos, portadores ou não de necessidades especiais.
A proposta é que os interessados possam levar as crianças/adolescentes para passear finais de semana ou quinzenalmente. A iniciativa tem como objetivo minimizar a carência afetiva vivida pelos acolhidos, possibilitando que eles saiam da Instituição de Acolhimento e participem de atividades de cultura, lazer e esportes.
Atualmente, o município conta com seis instituições que acolhem em média 100 crianças. Cerca de 5% dos abrigados estão em acompanhamento em vias de adoção, outros 20% tem indicação para inclusão no Programa Lar Afetivo. Os demais se encontram com os processos em andamento para reintegração familiar, ou apresentam alguma restrição própria para a inclusão em programas desta ordem. “Nossa meta é que 50% das crianças e adolescente acolhidos possam ter um padrinho afetivo”, avalia a juíza da Vara da Infância e Juventude, Noeli Reback.
Para participar do programa, pessoas solteiras ou casais com mais de 18 anos devem fazer um cadastro na Vara da Infância e da Juventude de Ponta Grossa, das 13 às 18 horas. Os interessados não podem ter demanda judicial envolvendo criança e/ou adolescente e nem estarem habilitados à adoção no Cadastro Nacional de Adoção. É necessário apresentar fotocópia de RG, CPF, comprovante de endereço, e certidão negativa de antecedentes criminais.
Além dos documentos, os interessados deverão passar por procedimentos realizados pela Equipe do Serviço de Auxílio à Infância, como avaliação psicológica e visita domiciliar realizada por Assistente Social. Mais detalhes sobre o programa podem ser obtidas pelos telefones 3220-3895 e 3220-3893.
ENTREGA CONSCIENTE
O programa Entrega Consciente é voltado a profissionais da saúde, como enfermeiros, médicos, agentes comunitários e psicólogos. A proposta é informá-los e promover a reflexão sobre gestantes que manifestam a intenção de entregar seus filhos para a adoção. Quando os profissionais perceberem dúvidas quanto à entrega à adoção, devem encaminhar a gestante e a família para apoio social e psicológico.
Entre os principais motivos de entrega de crianças para a adoção está a aceitação da mãe da impossibilidade de criar o filho, conflitos internos da gestante, o não desejo de exercer a função materna, a gravidez indesejada e a ausência de responsabilidade paterna.
Há casos em que a mãe não deseja a criança, mas não a entrega para a adoção com medo do julgamento pela comunidade, e acaba tendo atitudes inadequadas, como tentativa de aborto na gestação, maus tratos, abandono e negligência. Essa atitude gera um problema ainda mais grave que é o sofrimento e prejuízo à criança, dificultando até seu desenvolvimento afetivo.
Há também a questão da adoção ilegal, quando a mãe entrega o bebê diretamente a uma família que não está preparada para o processo de adoção. Outra situação que afeta as crianças é o prolongamento do tempo de institucionalização pela não desistência da guarda. Essas crianças acabam ficando tempo demais nas instituições, diminuindo as chances de adoção.
Para Noeli Reback, meta é que 50% das crianças sejam acolhidas por padrinho afetivo
http://arede.info/ponta_grossa/vara-da-infancia-lanca-lar-afetivo-e-entrega-consciente/
O programa Entrega Consciente é voltado a profissionais da saúde, como enfermeiros, médicos, agentes comunitários e psicólogos. A proposta é informá-los e promover a reflexão sobre gestantes que manifestam a intenção de entregar seus filhos para a adoção. Quando os profissionais perceberem dúvidas quanto à entrega à adoção, devem encaminhar a gestante e a família para apoio social e psicológico.
Entre os principais motivos de entrega de crianças para a adoção está a aceitação da mãe da impossibilidade de criar o filho, conflitos internos da gestante, o não desejo de exercer a função materna, a gravidez indesejada e a ausência de responsabilidade paterna.
Há casos em que a mãe não deseja a criança, mas não a entrega para a adoção com medo do julgamento pela comunidade, e acaba tendo atitudes inadequadas, como tentativa de aborto na gestação, maus tratos, abandono e negligência. Essa atitude gera um problema ainda mais grave que é o sofrimento e prejuízo à criança, dificultando até seu desenvolvimento afetivo.
Há também a questão da adoção ilegal, quando a mãe entrega o bebê diretamente a uma família que não está preparada para o processo de adoção. Outra situação que afeta as crianças é o prolongamento do tempo de institucionalização pela não desistência da guarda. Essas crianças acabam ficando tempo demais nas instituições, diminuindo as chances de adoção.
Para Noeli Reback, meta é que 50% das crianças sejam acolhidas por padrinho afetivo
http://arede.info/ponta_grossa/vara-da-infancia-lanca-lar-afetivo-e-entrega-consciente/
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