22/05/2014
Por: Jualmir Delfino
“A família não é aquela que gera pelo vínculo consanguíneo, mas a que gera pelo vínculo do afeto. Quem é amamentado pela violência responde com violência. Este domingo (25) é o Dia Nacional da Adoção e é preciso que promotores e juízes estejam aptos a dar celeridade aos processos de adoção. Nos últimos cinco anos, 152 mil crianças foram vítimas de violência no Estado do Rio, das quais 40% por abuso sexual. A solução para muitas delas é o abrigamento e, assim, elas são agredidas duas vezes, porque o ideal é o convívio em família”. Esta foi a afirmação do desembargador Ciro Darlan, durante debate com o pedagogo Roberto Carlos Ramos, ex-interno da Febem, que se tornou pai adotivo de 25 filhos. Eles abordaram o tema “Adoção, conceber no Coração”, com mediação da assistente social Josilda Trajano.
De acordo com ensinamento de Roberto Carlos Ramos, “a família é a origem dos problemas, mas a melhor solução é a família”. Ao responder perguntas da plateia, que contou, inclusive, com a presença de muitos pais adotivos, Roberto Carlos falou sobre sua experiência no período de internato, com registro de 132 fugas, dos seis aos oito anos de idade. Ele respondeu que o que o salvou foi o amor. Falou também sobre o grave problema que mantém muitas crianças em situação de adoção: o preconceito.
- Quando a mulher engravida, não sabe se o filho será perfeito; se terá os olhos azuis ou se vai parecer com você ou com o avô. Assim deve ser na adoção. Eu não tive escolha na adoção dos meus 25 filhos, que já me deram sete netos. Todos tinham histórico considerado como irrecuperáveis, sem solução, mas nenhum deles fugiu da minha casa. Alguns deles, já casados, também já adotaram - relatou Roberto Carlos.
Foto: Rodolfo Lins
http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=25446
De acordo com ensinamento de Roberto Carlos Ramos, “a família é a origem dos problemas, mas a melhor solução é a família”. Ao responder perguntas da plateia, que contou, inclusive, com a presença de muitos pais adotivos, Roberto Carlos falou sobre sua experiência no período de internato, com registro de 132 fugas, dos seis aos oito anos de idade. Ele respondeu que o que o salvou foi o amor. Falou também sobre o grave problema que mantém muitas crianças em situação de adoção: o preconceito.
- Quando a mulher engravida, não sabe se o filho será perfeito; se terá os olhos azuis ou se vai parecer com você ou com o avô. Assim deve ser na adoção. Eu não tive escolha na adoção dos meus 25 filhos, que já me deram sete netos. Todos tinham histórico considerado como irrecuperáveis, sem solução, mas nenhum deles fugiu da minha casa. Alguns deles, já casados, também já adotaram - relatou Roberto Carlos.
Foto: Rodolfo Lins
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