sábado, 24 de maio de 2014

CAMINHADA DA ADOÇÃO REÚNE DEZENAS DE PESSOAS


23.05.2014
MATO GROSSO
O objetivo de divulgar e esclarecer o trâmite da adoção foi atingido durante a caminhada realizada na manhã desta sexta-feira (23 de maio), no Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá. A organização foi da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) ligada à Corregedoria-Geral da Justiça. Cerca de 60 pessoas, entre funcionários da Associação de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), servidores de gabinetes, da Corregedoria, do Programa Bem Viver, além de juízes e desembargadores do Poder Judiciário, participaram do movimento que percorreu quatro quilômetros no parque e distribuiu panfletos com explicações sobre o tema.
O evento foi desenvolvido em comemoração ao Dia Nacional da Adoção (25 de maio). “A Corregedoria recomendou que as comarcas também realizassem eventos para chamar a atenção da comunidade. Elas o material de divulgação e devem encaminhar relatórios das atividades. A Ceja ainda desenvolve a Campanha Permanente Adotar É Legal, que visa divulgar e orientar a sociedade quantos os procedimentos da Adoção“, informou a secretária-geral da Ceja, Elaine Zorgetti Pereira. Antes da caminhada os participantes fizeram alongamento orientado e uma massagem rápida, ambos em parceria com o Programa Bem Viver, que prima por melhor qualidade de vida aos servidores do Poder Judiciário. Ao longo do percurso, com camisetas e folders, eles fizeram a entrega do material a quem também estava caminhando. 
Valter Sampaio foi uma das pessoas que recebeu o folder. “Esse é um serviço ótimo do Judiciário. Tem tanta gente que gasta dinheiro com coisas supérfluas enquanto crianças estão abandonadas. Devemos olhar primeiro nosso semelhante e ajudá-lo. Vou ler o a material e me informar mais sobre a adoção”, destacou. O corregedor-geral, desembargador Sebastião de Moraes Filho, também participou do evento. “É a Justiça saindo às ruas em nome de uma grande causa. A adoção infelizmente é necessária e graças a Deus é possível. Ela resgata crianças em situações de abandono familiar. Devemos sempre lutar para defender nossas crianças”, ponderou o corregedor que ainda informou que atualmente Mato Grosso tem 863 menores acolhidos em 77 instituições, mas que nem todas as crianças estão aptas à adoção. “O Estado deve tutelar a criança no momento de dificuldade e posteriormente a Justiça envida todos os esforços para que o menor fique com a família de origem, antes de se habilitar à adoção”, concluiu.
O juiz de Várzea Grande Moacir Rogério Tortato e o juiz auxiliar da Corregedoria José Antônio Bezerra Filho, além dos desembargadores Guiomar Teodoro Borges, Rondon Bassil Dower Filho, João Ferreira Filho, Maria Aparecida Ribeiro e a vice-presidente da Ceja, Maria Erotides Kneip Baranjak, participaram. Outros desembargadores indicaram servidores de gabinete. “Precisamos agradecer a adesão dos gabinetes e servidores. Isso nos chamou muita atenção. A sensibilização pela causa da adoção significa um carinho a mais. As crianças acolhidas foram lembradas de uma forma muito especial. Ainda que pareça pouco, essa projeção, essa vibração positiva há de chegar até elas”, assinalou a desembargadora Erotides.
A presidente da Ampara, Lindacir Rocha Bernadon, disse que a comemoração pelo dia 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, deve ser uma oportunidade de fortalecimento às adoções especiais. “Em geral as pessoas estão mudando o conceito sobre adotar. Estão se abrindo mais para o tema e compreendendo a importância dele. O dia 25 é um dia em que desenvolvemos um trabalho também direcionado às adoções tardias e de crianças especiais, que são também grandes preocupações”. Caso de João Carlos da Costa e Paula Danchura da Costa. Eles adotaram uma menina com sete anos. Depois de dois anos é uma das alegrias do casal. “As pessoas devem eliminar os preconceitos e aceitarem a adoção como algo natural, isto está acontecendo aos poucos. Fizemos uma adoção tardia. Nossa filha já tinha sete anos e é uma grande alegria em nossas vidas”, pontuou Paula. 
O evento teve a participação de outros pais e mães adotivos. Vânia Maria Tonello Moreno e Gonçalo da Silva Moreno adotaram um garoto com menos de três anos. “O conhecimento ajuda a compreender melhor a adoção. Essa divulgação aumenta o movimento tão importante. Com nosso filho mudamos alguns valores e conhecemos uma grande felicidade. É uma vida que está sob nossa responsabilidade e que nos dedicamos muito e de coração para que ele também seja uma pessoa feliz”, frisou
http://www.tjmt.jus.br/Noticias/34424#.U3_z7MO5fmQ

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