terça-feira, 2 de abril de 2013

Bebê vai para casa de adoção

 Edição de 01 de março de 2013     
DECISÃO JUDICIAL. Criança deixou o Hospital Universitário ontem

Por: DA REDAÇÃO COM ASSESSORIA
Prestes a completar dois meses, a pequena Vitória, filha de Gilvanete Rozendo da Silva, que morreu após ser espancada pelo marido, deixou a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, na tarde de ontem, onde estava internada desde o seu nascimento. A criança foi encaminhada a uma casa de adoção em Maceió, conforme determinou a ordem judicial enviada ao hospital pelo juiz Mauro Baldini.

Em sua decisão, o magistrado acatou a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), de destituir a criança do poder familiar, alterando assim a guarda da garota, que deve ir para a adoção.

A assistente social Michelline Tenório ressalta que a criança deixou a UCI sem o resumo da alta médica, que não foi emitido devido ao hospital não ter sido comunicado previamente sobre a saída da paciente.



Este resumo, segundo Michelline, “é o documento no qual são prescritas todas as orientações referentes aos cuidados com a criança, como a medicação a ser aplicada, o retorno para consulta e até o tipo de leite artificial que deve ser dado, visto que ela não será alimentada pelo leite materno”.

Mesmo com a ausência do resumo da alta médica, a criança foi levada à casa de adoção pelos profissionais do Conselho Tutelar de Maceió de Limoeiro de Anadia, cumprindo assim a determinação judicial, e deverá retornar ao hospital hoje, para que o médico neonatologista prescreva as devidas orientações, como é de praxe, em qualquer alta hospitalar.

A criança deixou a unidade de saúde pesando 2,5 kg e, a partir de agora, está sob a responsabilidade da casa onde ficará até ser adotada. Michelline Tenório acrescenta que o processo para a retirada da paciente do hospital foi registrado e consta no prontuário da mesma, junto às informações dos dados clínicos, sociais e psicológicos.

A mãe da pequena Vitória – nome pelo qual passou a ser chamada pelos funcionários do Hospital Universitário – permaneceu internada na unidade de terapia intensiva (UTI) por 20 dias, após ser agredida com uma barra de ferro pelo marido, no dia 6 de janeiro, no município de Limoeiro de Anadia. Ela estava grávida de oito meses e precisou ser submetida a uma cesariana, mas morreu no dia 29 de janeiro.

O acusado no crime e pai de Vitória, Adriano Silva Rodrigues, está preso. ‡
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=218710 

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