quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ADOLESCENTES TEM MAIS CHANCES COM ADOÇÃO INTERNACIONAL


15/02/2014
Clic Folha

Para a criança que atinge certa idade, o promotor Éder Capute conta que a adoção fica mais difícil, são esgotadas todas as possibilidade de adoção no Brasil, antes de colocar a criança em um cadastro internacional de adoção. “Por outro lado, quando a gente começa pegar crianças mais velhas 6, 7 anos, a partir daí é muito difícil a adoção nacional. Aí temos que apelar para adoção internacional, porque o brasileiro não tem perfil de adotar esse tipo de criança. Já os estrangeiros adotam. Por exemplo, é bem mais fácil encontrar um estrangeiro para adotar uma criança com 12 anos de idade do que ela continuar no processo de adoção brasileiro, porque quanto mais velha, menos chance ela tem de conseguir uma família”.
O processo para que estrangeiros adotem crianças brasileiras tem pouca diferença em relação ao processo realizado com os pais brasileiros. “Neste processo de adoção internacional, é necessário que o interessado venha para o Brasil, passe um tempo aqui, faça um estágio de convivência no período de 1 mês com a criança aqui, para que a gente tenha um pouco mais de segurança, se aquilo vai dar certo, antes de sair do país com a criança. Essa adoção parte do interesse do casal estrangeiro, mas antes de mais nada, esgotamos todas as possibilidade da adoção nacional. E quando a criança vai para o cadastro internacional, é porque já foram feitas todas as tentativas possíveis dentro da nossa realidade, que é o cadastro nacional. Quando optamos pela adoção internacional é para que a criança não fique institucionalizadas em abrigos durante muito tempo. Em Passos, temos casos de adolescentes que já estão no cadastro internacional, porque não conseguimos adoção nacional”, disse.
http://www.clicfolha.com.br/noticia/31572/adolescentes-tem-mais-chances-com-adocao-internacional

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