16/05/2014
Projeto é forma alternativa de oferecer apoio material, afetivo ou educacional a menores acolhidos em abrigos
Em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio, a Associação Quintal de Ana convida a sociedade niteroiense a participar de eventos que ajudam a manter em evidência a importância do tema. Neste dia será realizada a Quinta Caminhada da Praia de Copacabana, promovida pela Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), com saída às 8h30 do Posto 6, e para a soleniade às 18h, no Teatro Municipal de Niterói, que contará com apresentações de grupos de balé de academias da cidade, sob a coordenação da professora Helfany Peçanha e o apoio da ONG Niterói Mais Humana. Na próxima segunda-feira, 19, a Alerj promove uma audiência pública às 10h para discutir o tema.
A data comemorativa foi instituída por Lei Federal em 2005. Presidente da Angaad por dois mandatos, de 2009 a 2013, e atual diretora de relações institucionais da entidade nacional, a presidente do Quintal de Ana, Bárbara Toledo, também apoiará a abertura da campanha 'Apadrinhamento Solidário', uma iniciativa da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Niterói. Trata-se de uma solução para a criança que, pela idade avançada ou por alguma condição limitada de saúde, continua abrigada em instituição e com poucas perspectivas de ser adotada.
'O Apadrinhamento Solidário tem o objetivo de favorecer o acesso de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, especialmente as que estão em acolhimento institucional, ao exercício de experiências que contribuam para a promoção de seu desenvolvimento integral. Em outras palavras, o projeto incentiva a corresponsabilidade social, despertando o interesse dos cidadãos de nossa cidade a contribuir materialmente e/ou afetivamente com esses menores. De modo que, ao completarem dezoito anos e terem que deixar obrigatoriamente os abrigos, esses jovens tenham alguma orientação ou referência a se apoiar ou se inspirar', explica Bárbara Toledo.
Podem ser parceiros pessoas físicas ou jurídicas que se disponham a serem financiadores, tutores ou as duas coisas, criando assim um elo do jovem com a sociedade que está para recebê-lo em sua maioridade. O padrinho ou a madrinha assume a obrigação moral de colaborar com as necessidades materiais, educacionais e/ou de saúde do jovem acolhido em abrigo, contribuindo para a construção de sua autonomia.
Segundo o censo da população infantojuvenil acolhida no estado do Rio de Janeiro, publicado anualmente pelo Ministério Público do Rio de Janeiro desde 2007 e encaminhado para as associações civis de apoio à adoção no estado, há mais de duas mil crianças abrigadas no nosso estado. No Brasil, este número é de 40 mil. De acordo com o relatório, Niterói tem nove instituições de acolhimento, 93 menores abrigados, 50 que não recebem visita e apenas 22 aptos à adoção.
'Os critérios seletivos que regem os adotantes a escolherem crianças pequenas, bonitas e perfeitas são culturais em pessoas que não conviveram com o diferente, com o imperfeito. Mas o que eles não sabem é que o amor aumenta com a convivência. O amor materno pelo filho já criado é maior do que quando ainda estava no ventre. Portanto, é perfeitamente possível amar filhos não biológicos tanto quanto os de sangue', garante Bárbara, cujo sucesso da parceria com a Vara da Infância vem desde o juiz antecessor, Eduardo Paiva, hoje desembargador. 'Temos que ter responsabilidade com nosso futuro. Sim, é importante cuidar do meio ambiente, mas é possível fazer mais. É preciso cuidar dos cidadãos que povoarão esta cidade', conclama ela.
Bárbara Toledo, presidente do Quintal de Ana
http://www.folhanit.com.br/Noticia/1/Cidade/3565/Vara_da_Infuencia_e_Quintal_de_Ana_lanu�am_Apadrinhamento_Soliduerio.html
— com Quintal de Ana e outras 2 pessoas.A data comemorativa foi instituída por Lei Federal em 2005. Presidente da Angaad por dois mandatos, de 2009 a 2013, e atual diretora de relações institucionais da entidade nacional, a presidente do Quintal de Ana, Bárbara Toledo, também apoiará a abertura da campanha 'Apadrinhamento Solidário', uma iniciativa da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Niterói. Trata-se de uma solução para a criança que, pela idade avançada ou por alguma condição limitada de saúde, continua abrigada em instituição e com poucas perspectivas de ser adotada.
'O Apadrinhamento Solidário tem o objetivo de favorecer o acesso de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, especialmente as que estão em acolhimento institucional, ao exercício de experiências que contribuam para a promoção de seu desenvolvimento integral. Em outras palavras, o projeto incentiva a corresponsabilidade social, despertando o interesse dos cidadãos de nossa cidade a contribuir materialmente e/ou afetivamente com esses menores. De modo que, ao completarem dezoito anos e terem que deixar obrigatoriamente os abrigos, esses jovens tenham alguma orientação ou referência a se apoiar ou se inspirar', explica Bárbara Toledo.
Podem ser parceiros pessoas físicas ou jurídicas que se disponham a serem financiadores, tutores ou as duas coisas, criando assim um elo do jovem com a sociedade que está para recebê-lo em sua maioridade. O padrinho ou a madrinha assume a obrigação moral de colaborar com as necessidades materiais, educacionais e/ou de saúde do jovem acolhido em abrigo, contribuindo para a construção de sua autonomia.
Segundo o censo da população infantojuvenil acolhida no estado do Rio de Janeiro, publicado anualmente pelo Ministério Público do Rio de Janeiro desde 2007 e encaminhado para as associações civis de apoio à adoção no estado, há mais de duas mil crianças abrigadas no nosso estado. No Brasil, este número é de 40 mil. De acordo com o relatório, Niterói tem nove instituições de acolhimento, 93 menores abrigados, 50 que não recebem visita e apenas 22 aptos à adoção.
'Os critérios seletivos que regem os adotantes a escolherem crianças pequenas, bonitas e perfeitas são culturais em pessoas que não conviveram com o diferente, com o imperfeito. Mas o que eles não sabem é que o amor aumenta com a convivência. O amor materno pelo filho já criado é maior do que quando ainda estava no ventre. Portanto, é perfeitamente possível amar filhos não biológicos tanto quanto os de sangue', garante Bárbara, cujo sucesso da parceria com a Vara da Infância vem desde o juiz antecessor, Eduardo Paiva, hoje desembargador. 'Temos que ter responsabilidade com nosso futuro. Sim, é importante cuidar do meio ambiente, mas é possível fazer mais. É preciso cuidar dos cidadãos que povoarão esta cidade', conclama ela.
Bárbara Toledo, presidente do Quintal de Ana
http://www.folhanit.com.br/Noticia/1/Cidade/3565/Vara_da_Infuencia_e_Quintal_de_Ana_lanu�am_Apadrinhamento_Soliduerio.html
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