quinta-feira, 19 de junho de 2014

ADOTAR: CASOS DE SUCESSO E DECEPÇÃO


Jâmyle Kilma
18 de junho de 2014
Antes mesmo do surgimento dos registros, documentos e todos os papeis oficiais, existia entre os homens a tão tradicional adoção. Assim como o casamento, que não precisava ser oficializado em cartório nos tempos antigos, o ato de tomar alguém como filho por amor já existia. No entanto, grandes são as razões que tanto encorajam como anulam qualquer hipótese de tal decisão.
Um dos mais conhecidos atos de adoção no mundo é o da atriz Angelina Jolie, que tem seis filhos sendo três biológicos e três adotados. Eles são: Maddox Chivan Jolie-Pitt adotado no Camboja,Pax Thien Jolie-Pitt adotado no Vietnã e Zahara Marley Jolie-Pitt adotada na Etiópia.
Além dos felizes casos que deram certo, existem também os que aconteceram de modo contrário.
-Em 2008, houve dois casos de adoção que deram errado. O juiz Iasin está muito chateado. Um casal adotou uma criança de 8 anos. Pouco tempo depois, voltou à Vara para devolver a criança. ”Ela tem um problema de saúde (epilepsia) que não me falaram”, alegou a mãe. Consultado o processo de adoção, o juiz viu que a mãe não falava a verdade. Ela fora avisada do problema.
Pressionada, a mãe disse que não queria uma criança de 8 anos, mas a aceitou pois a sua idade correspondia à idade do filho que ela teria tido de forma natural, se pudesse. Uma razão muito egoísta, observou o juiz. O pai foi ainda pior. ”A gente tentou. Quis tentar para ver se dava certo”. O juiz não se conforma: ”Isso é o fim do mundo”. ( vilaclub.vilamulher.com.br )
-O outro caso. Uma professora conheceu um menino de 10 anos no abrigo. O garoto disse: ”Você tem tudo para ser minha mãe”. Ela ficou encantada. Pediu a adoção. O juiz concedeu seis meses de guarda provisória, antes de dar a adoção definitiva. Um mês depois, a professora e seu marido reapareceram para devolver a criança. ”Deu errado”, ela disse. Foi muito rápido.
”E a cabeça desse menino??”, pergunta o juiz. ”Me arrependi de ter concedido a adoção. Faltou preparo para os pais”, diz. O fracasso levou Iasin a decidir que, a partir de agora, crianças acima de 6 anos terão que passar por um estágio de convivência de um ano antes de a adoção definitiva ser concedida. Como a lei não estabelece um prazo exato, o juiz determinou que na Vara de Infância de Santo Amaro, doravante, será assim. ( vilaclub.vilamulher.com.br )
ADOÇÃO: UMA QUESTÃO DE AMOR POR HUMANOS
http://portallivre.net/adotar-casos-de-sucesso-e-decepcao/

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