16/06/2014
Investigação
Mãe biológica da criança sustenta versão de ratpto, mas a Polícia diz que mensagens no celular dela provam o contrário
O suposto rapto de um bebê de cinco meses é investigado pela Delegacia
de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), nesta
segunda-feira, 16. Conforme a delegada responsável pelo caso, Ivana
Timbó, a criança na verdade foi entregue pela própria mãe à família que
encontrou a criança, o que invalida a versão inicial divulgada.
O desaparecimento da criança foi anunciado pela família no domingo, 15, e mobilizou internautas na rede social Facebook, com compartilhamentos que alertavam para o rapto da menina. Nesta manhã, o bebê foi entregue à Dececa por uma família que afirmou que a criança foi doada a eles por uma mulher identificada como mãe.
Após investigações, a delegada afirma que a criança foi dada pela mãe biológica, que se arrependeu e por isso teria criado a história do rapto. "Constam no celular da mãe várias mensagens que ela passou para a senhora que ficou com o bebê, que não tem filhos e queria um filho. Ela se precipitou ao receber a criança dessa forma, mas não ficou provado até agora que ela tenha dado dinheiro", explicou Ivana.
A delegada informou ainda ao O POVO que as investigações estão em andamento, mas até o momento, não há indícios de “venda” da criança. A família “adotiva” e a mãe biológica, por isso, não devem ser punidas criminalmente, conforme Ivana. "Não configura crime. Se fosse troca mediante recompensa, aí seria", declarou a delegada.
A mãe biológica continua sustentando a versão do rapto do bebê, mas a delegada disse que o celular dela “prova que houve acordo para adoção”. De manhã, a menina esteve no Conselho Tutelar da Regional. Por enquanto, ela e o irmão mais velho, de dois anos, ficarão sob responsabilidade da avó, segundo a conselheira tutelar Gilvanda Moreira. O conselho informou que acompanhará o caso.
O desaparecimento da criança foi anunciado pela família no domingo, 15, e mobilizou internautas na rede social Facebook, com compartilhamentos que alertavam para o rapto da menina. Nesta manhã, o bebê foi entregue à Dececa por uma família que afirmou que a criança foi doada a eles por uma mulher identificada como mãe.
Após investigações, a delegada afirma que a criança foi dada pela mãe biológica, que se arrependeu e por isso teria criado a história do rapto. "Constam no celular da mãe várias mensagens que ela passou para a senhora que ficou com o bebê, que não tem filhos e queria um filho. Ela se precipitou ao receber a criança dessa forma, mas não ficou provado até agora que ela tenha dado dinheiro", explicou Ivana.
A delegada informou ainda ao O POVO que as investigações estão em andamento, mas até o momento, não há indícios de “venda” da criança. A família “adotiva” e a mãe biológica, por isso, não devem ser punidas criminalmente, conforme Ivana. "Não configura crime. Se fosse troca mediante recompensa, aí seria", declarou a delegada.
A mãe biológica continua sustentando a versão do rapto do bebê, mas a delegada disse que o celular dela “prova que houve acordo para adoção”. De manhã, a menina esteve no Conselho Tutelar da Regional. Por enquanto, ela e o irmão mais velho, de dois anos, ficarão sob responsabilidade da avó, segundo a conselheira tutelar Gilvanda Moreira. O conselho informou que acompanhará o caso.
AVÓ APOIA FILHA
A avó do bebê defendeu a filha e diz que a família provará a inocência dela. Em contato com a redação do O POVO, ela disse que quer ver imagens do Terminal da Parangaba para saber se a jovem passou lá no sábado à noite, como a Polícia apontou. "A casa da família é simples, mas não faltam alimento e atenção para as crianças”, completou.
A avó disse ainda que conhecidos da praça do Conjunto Polar informaram terem visto o bebê no local, no último sábado, 14. "Vou lutar pra mostrar que minha filha não é o monstro que estão pintando", frisou.
O POVO optou por não identificar mais a criança e os familiares dela pela situação de vulnerabilidade da criança.
Redação O POVO Online com
informações da repórter Mariana Lazari
http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2014/06/16/noticiafortaleza,3267940/bebe-raptado-na-verdade-foi-dado-pela-mae-afirma-delegada.shtml
A avó do bebê defendeu a filha e diz que a família provará a inocência dela. Em contato com a redação do O POVO, ela disse que quer ver imagens do Terminal da Parangaba para saber se a jovem passou lá no sábado à noite, como a Polícia apontou. "A casa da família é simples, mas não faltam alimento e atenção para as crianças”, completou.
A avó disse ainda que conhecidos da praça do Conjunto Polar informaram terem visto o bebê no local, no último sábado, 14. "Vou lutar pra mostrar que minha filha não é o monstro que estão pintando", frisou.
O POVO optou por não identificar mais a criança e os familiares dela pela situação de vulnerabilidade da criança.
Redação O POVO Online com
informações da repórter Mariana Lazari
http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2014/06/16/noticiafortaleza,3267940/bebe-raptado-na-verdade-foi-dado-pela-mae-afirma-delegada.shtml
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