sexta-feira, 5 de abril de 2013

Avó paterna ganha guarda provisória de filhas da grávida morta pelo marido


05/04/2013 11h44 - Atualizado em 05/04/2013 11h44

Crianças estavam em uma casa de adoção de Maceió.

Processo de destituição familiar continua, afirma juiz do caso.

Carolina Sanches Do G1 AL
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Filha de 1 ano de agricultora estava em um lar de adoção (Foto: Carolina Sanches/ G1)Filha mais velha do casal estava com irmã caçula
em um lar de adoção (Foto: Carolina Sanches/ G1)
As duas filhas da agricultora Gilvanete Rosendo, espancada e morta pelo marido aos 40 anos, quando estava grávida de oito meses, no dia 29 de janeiro deste ano, em Limoeiro de Anadia, Agreste alagoano, foram transferidas para a casa da avó paterna no final da manhã desta sexta-feira (5). As duas meninas, uma de um ano e a outra de dois meses, estavam abrigadas em uma casa de adoção desde o dia 28 de fevereiro.

Na tarde de quinta-feira (4), a desembargadora Elizabete Carvalho concedeu um agravo de instrumento derrubando a liminar do juiz Mauro Baldini, que suspendeu o poder familiar do pai das meninas, Adriano da Silva Rodrigues, 22. O pai, acusado da morte da esposa, está preso e, se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.
A filha mais nova do casal, Vitória, que nasceu de uma cesariana feita às pressas após a agressão, ficou internada por mais de um mês no hospital até ser encaminhada para o lar de adoção junto com a irmã mais velha.

O conselheiro tutelar Arildo Alves, que acompanha a transferência das crianças, disse que iria levar as meninas até Limoeiro de Anadia junto com um oficial de Justiça, que cumpre a determinação da desembargadora. “Em Limoeiro de Anadia vamos encontrar com conselheiros tutelares daquela região para que eles entreguem e façam o acompanhamento das crianças”, diz.

O juiz Mauro Baldini disse ao G1 nesta sexta-feira (5) que não estava sabendo da decisão, mas que “o processo de destituição familiar continua e, somete depois que for analisado, a família poderá ou não ter a guarda definitiva”, afirma.

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