Como fica a criança após a adoção? Um estudo, realizado nos Estados Unidos, constatou que 88% delas se adaptaram muito bem a nova família
Julia Benvenuto
A adoção ainda pode ser um assunto delicado principalmente para muitos pais. Isso porque há sempre uma preocupação com a adaptação da criança ao convívio familiar. Mas uma nova pesquisa mostra que, ao contrário do que se pensava, muitas delas estão satisfeitas em seus novos lares.
O estudo, realizado em conjunto pela Child Trends e o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, analisou 2 mil famílias com filhos maiores de 6 anos. Entre as descobertas, está a que 80% dos pais disseram ter filhos felizes e saudáveis.
O mesmo foi constatado em relação às crianças: 88% delas têm mostrado um comportamento harmonioso em casa e 50% não encontram problemas na escola. Além disso, a maioria (97%) diz saber que foi adotada desde pequena.
O estudo, realizado em conjunto pela Child Trends e o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, analisou 2 mil famílias com filhos maiores de 6 anos. Entre as descobertas, está a que 80% dos pais disseram ter filhos felizes e saudáveis.
O mesmo foi constatado em relação às crianças: 88% delas têm mostrado um comportamento harmonioso em casa e 50% não encontram problemas na escola. Além disso, a maioria (97%) diz saber que foi adotada desde pequena.
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Para Magdalena Mercedes Ramos, terapeuta de casal e família ei autora do livro E Agora o que fazer? – A difícil tarefa de criar os filhos(Ed. Ágora), a adoção é quase sempre uma situação difícil tanto para os pais como para os filhos. “A criança irá se sentir diferente e é aconselhável que ela tenha um espaço seguro para falar das suas angústias, em casa ou na terapia”, diz.
Contar à criança sua verdadeira origem é um dos fatores que, segundo Magdalena, facilitam essa aceitação ao novo lar. “Eles devem se sentir encorajados a saber mais sobre os seus pais biológicos”.
Contar à criança sua verdadeira origem é um dos fatores que, segundo Magdalena, facilitam essa aceitação ao novo lar. “Eles devem se sentir encorajados a saber mais sobre os seus pais biológicos”.
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