Silvana do Monte Moreira, advogada, sócia da MLG ADVOGADOS ASSOCIADOS, presidente da Comissão Nacional de Adoção do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família, Diretora de Assuntos Jurídicos da ANGAAD - Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, Presidente da Comissão de Direitos das Crianças e dos Adolescentes da OAB-RJ, coordenadora de Grupos de Apoio à Adoção. Aqui você encontrará páginas com informações necessárias aos procedimentos de habilitação e de adoção.
sábado, 30 de novembro de 2013
CPI DO TRÁFICO DE PESSOAS PODE GERAR MUDANÇAS NO PROCESSO DE ADOÇÃO
29.11.2013
A relatora da CPI do Tráfico de Pessoas, deputada Flávia Morais
(PDT-GO), deve recomendar mudanças no processo de adoção, no relatório
final das investigações, previsto para votação em fevereiro. Ela
considera que “a dificuldade de adoção legal é um dos motivos que
facilita o tráfico de pessoas e a adoção ilegal". Entre as mudanças, a
deputada diz que analisa a concessão de prazos máximos para que a
criança fique em guarda provisória. Se for constatada a impossibilidade
de retorno à família biológica, ela poderá ser adotada definitivamente.
PROCURAR A JUSTIÇA
O chefe da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal, Walter Gomes de Sousa, diz que famílias
interessadas em adotar devem sempre procurar a Justiça, para fazer os
cursos e entrevistas necessários à habilitação em processos de adoção.
Com isso, evitam qualquer tipo de intermediação ou entrega informal de
crianças por pais biológicos.
(Câmara)
Flávia Morais estuda sugerir prazo máximo para guarda provisória.
http:// www.bahianapolitica.com.br/ noticias.php?id=19861
29.11.2013
A relatora da CPI do Tráfico de Pessoas, deputada Flávia Morais (PDT-GO), deve recomendar mudanças no processo de adoção, no relatório final das investigações, previsto para votação em fevereiro. Ela considera que “a dificuldade de adoção legal é um dos motivos que facilita o tráfico de pessoas e a adoção ilegal". Entre as mudanças, a deputada diz que analisa a concessão de prazos máximos para que a criança fique em guarda provisória. Se for constatada a impossibilidade de retorno à família biológica, ela poderá ser adotada definitivamente.
PROCURAR A JUSTIÇA
O chefe da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Walter Gomes de Sousa, diz que famílias interessadas em adotar devem sempre procurar a Justiça, para fazer os cursos e entrevistas necessários à habilitação em processos de adoção. Com isso, evitam qualquer tipo de intermediação ou entrega informal de crianças por pais biológicos.
(Câmara)
Flávia Morais estuda sugerir prazo máximo para guarda provisória.
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CPI DO TRÁFICO PREVÊ MAIS MUDANÇAS
30.11.2013
Brasília
A relatora da CPI do Tráfico de Pessoas, deputada Flávia Morais (PDT-GO), deve recomendar mudanças no processo de adoção, no relatório final das investigações, previsto para votação em fevereiro. Ela considera que “a dificuldade de adoção legal é um dos motivos que facilita o tráfico de pessoas e a adoção ilegal".
Entre as mudanças, a deputada diz que analisa a concessão de prazos máximos para que a criança fique em guarda provisória. Se for constatada a impossibilidade de retorno à família biológica, ela poderá ser adotada definitivamente.
O chefe da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Walter Gomes de Sousa, diz que famílias interessadas em adotar devem sempre procurar a Justiça, para fazer os cursos e entrevistas necessários à habilitação em processos de adoção. Com isso, evitam qualquer tipo de intermediação ou entrega informal de crianças por pais biológicos.
O servidor, que atua no setor há mais de dez anos, reconhece, contudo, que a lei tem problemas e dificulta a adoção definitiva de crianças que, por problemas no ambiente familiar, foram levadas a abrigos. Em audiência pública na CPI do Tráfico de Pessoas, Walter recomendou mudanças na lei para que, primeiro, os processos de destituição familiar sejam iniciados pelo Ministério Público tão logo as crianças cheguem ao abrigo.
Hoje, não há prazo para que as famílias biológicas sejam encaminhadas a programas de orientação. E somente depois de constatada a impossibilidade de recuperação familiar que o Ministério Público pode instaurar o processo.
PUNIÇÕES E DEMORA
O especialista também sugeriu que os pais que queiram entregar o filho à adoção possam fazê-lo sem necessidade de enfrentar processo de destituição do poder familiar. Hoje, segundo Walter Sousa, o Ministério Público entende que, necessariamente, o processo seja instaurado e se tente a manutenção da guarda com os pais ou parentes próximos. http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=442795
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AMB DISCUTE CELERIDADE EM PROCESSOS DE ADOÇÃO
29.11.2013
Por: Morena Pinheiro/ Portal AMB
Em encontro com a Associação Nacional dos Grupos de Apoio a Adoção
(Angaad), nesta quarta-feira (27), o Presidente da AMB, Nelson Calandra,
se colocou à disposição para discutir ações que possam dar mais
celeridade nos processos de adoção no Brasil. O encontro ocorreu na
Câmara dos Deputados.
De acordo com a
Angaad, a instabilidade nessas ações tem feito com que o número de
adoções no Brasil diminua. “Isso é preocupante para a Magistratura e é
preciso prestar atenção nos pontos que a Associação traz para evitar que
cada dia mais crianças permaneçam dentro dos abrigos”, avaliou
Calandra.
Como forma de contribuir nos processos de adoção, a
Presidente da Andaag, Sofia Bueno, colocou à disposição da Magistratura a
assessoria técnica da instituição. O objetivo é colaborar com o
trabalho nas comarcas que não possuem equipes especializadas. “Temos
como prestar consultoria e a AMB pode intermediar o nosso diálogo com
esses Tribunais para agilizar os processos”, explicou.
Nota:
Paulo Wanzeller – A Presidente da Associação Nacional dos Grupos de
Apoio à Adoção – ANGAAD é Suzana Sofia Moeller Schettini
http://www.abraminj.org.br/ noticia.php?id=794
29.11.2013
Por: Morena Pinheiro/ Portal AMB
Em encontro com a Associação Nacional dos Grupos de Apoio a Adoção (Angaad), nesta quarta-feira (27), o Presidente da AMB, Nelson Calandra, se colocou à disposição para discutir ações que possam dar mais celeridade nos processos de adoção no Brasil. O encontro ocorreu na Câmara dos Deputados.
De acordo com a Angaad, a instabilidade nessas ações tem feito com que o número de adoções no Brasil diminua. “Isso é preocupante para a Magistratura e é preciso prestar atenção nos pontos que a Associação traz para evitar que cada dia mais crianças permaneçam dentro dos abrigos”, avaliou Calandra.
Como forma de contribuir nos processos de adoção, a Presidente da Andaag, Sofia Bueno, colocou à disposição da Magistratura a assessoria técnica da instituição. O objetivo é colaborar com o trabalho nas comarcas que não possuem equipes especializadas. “Temos como prestar consultoria e a AMB pode intermediar o nosso diálogo com esses Tribunais para agilizar os processos”, explicou.
Nota: Paulo Wanzeller – A Presidente da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção – ANGAAD é Suzana Sofia Moeller Schettini
http://www.abraminj.org.br/
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PESQUISA IDENTIFICA ADOÇÃO DE CRIANÇAS EM RONDÔNIA PARA SERVIDÃO DOMÉSTICA
Seg, 21 de Outubro de 2013
Agazeta
O Ministério da Justiça divulgou no Dia Internacional contra o Tráfico
de Seres Humanos-- pesquisa em que detalha modalidades e rotas de
tráfico de pessoas no Brasil. Entre as formas de exploração
identificadas, o trabalho mapeou clubes explorando menores para jogar
futebol.
Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o
trabalho é o primeiro feito no país de forma mais abrangente sobre o
problema que ele classifica como um "crime subterrâneo".
"São
indicadores positivos para a articulação de políticas dos órgãos de
governo para orientar o enfrentamento de um tipo de crime que não é
muito fácil de ser combatido", afirmou o ministro.
Segundo Cardozo,
as estatísticas oficiais mostram baixo número de inquéritos e pessoas
identificadas como vítimas. Pelo levantamento, entre 2005 e 2011 apenas
475 brasileiros foram identificados fora do país como vítimas de tráfico
de pessoas. Ele revelou não haver dados precisos sobre o número de
vítimas não só no Brasil como no mundo.
"O número de inquéritos e
vítimas é muito menor que o que imaginamos", disse Cardozo lembrando que
campanhas fazem aumentar o número de denúncias. "A Campanha Coração
Azul aumentou em 1.500% o número de ligações para o número 180 [que
denuncia exploração de mulheres]".
A pesquisa, denominada
"Diagnóstico sobre tráfico de pessoas nas áreas de fronteira", foi
realizada no primeiro semestre deste ano pela Secretaria Nacional de
Justiça, órgão do ministério.
O trabalho reúne informações colhidas
por várias investigações realizadas ao longo dos últimos cinco anos por
CPI's em vários parlamentos, inquéritos policiais e reportagens. Foram
feitas ainda entrevistas com entidades que trabalham contra a exploração
do trabalho e sexual, além de vítimas e familiares.
O aspecto mais
relevante do diagnóstico é a identificação de rotas de tráfico de
pessoas e a finalidade para a qual se destinam as vítimas. São
identificadas a região de origem do traficado, por onde passa a pessoa,
qual seu destino e a finalidade que vai ser explorada.
No Brasil,
foram identificadas tanto rotas de chegada de pessoas do exterior e de
cidades do interior para serem exploradas em grandes cidades, como rotas
de brasileiros traficados para outros países com a mesma finalidade.
Além dos tipos mais comuns de tráfico --para exploração sexual e para
trabalho em regime análogo à escravidão, presentes em praticamente todos
os estados fronteiriços-- o levantamento identificou outras modalidades
da exploração de pessoas.
Segundo o relatório, foram identificados
casos de crianças adotadas em cidades do interior para servirem de
trabalhadoras domésticas nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul.
Roraima, Pará, Amapá, Mato Grosso do
Sul, Rio Grande do Sul e Paraná tiveram casos de pessoas exploradas para
servirem de "mulas" para o tráfico de drogas e outras substâncias
proibidas.
Uma nova modalidade de exploração foi identificada em
Porto Mutinho (MS) onde a prefeitura local apurou que crianças indígenas
do Paraguai cruzavam a fronteira para serem exploradas na mendicância
nas ruas da cidade. Para o ministro também foi surpresa a identificação
de que índios são levados em regime de trabalho escravo para lavouras
nas regiões Norte e Sul.
Houve também casos no Acre, Paraná e Pará
de adolescentes explorados em clubes de futebol --os nomes desses clubes
não foram informados. No Paraná, adolescentes sul-coreanos eram
trazidos ao Brasil por aliciadores para jogar futebol e ficaram com os
passaportes retidos, além de terem o dinheiro que era enviado pela
famílias roubado pela quadrilha.
http://agazetadoacre.com/ geral/ 44670-2013-10-21-20-09-28.html
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CRESCE REGISTRO DE UNIÕES HOMOAFETIVAS NO INTERIOR
29/11/2013
Sertão Central
Cinco meses após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovar Resolução
175, que obrigou todos os cartórios brasileiros a celebrarem casamentos
entre pessoas do mesmo sexo, o novo modelo de compromisso matrimonial
está se tornando mais frequente no Interior. Em Quixadá não é diferente.
Nesta cidade, no mês passado, dois homens assumiram a relação diante do
juiz de paz. Na última quarta-feira, foi a vez de um casal de mulheres.
A primeira cerimônia foi realizada no Cartório João Bezerra, no Centro da cidade. A última, na residência das noivas.
De acordo com a cerimonialista do último casamento homoafetivo, Edna
Letícia Uchôa, após a oficialização do matrimônio, com a troca de
alianças entre Márcia Maria Barbosa e Marlinda Barbosa houve festa na
casa do primeiro casal de mulheres, de Quixadá, a ter os direitos legais
garantidos, a partir da Resolução. Pais, filhos, padrinhos das noivas,
familiares e amigos participaram do evento.
Márcia é
proprietária de um bar e adotou sua primeira filha em um relacionamento
anterior. Recentemente, recebeu mais uma menina, de cinco meses, por
adoção. Marlinda é mãe de três filhos pré-adolescentes e trabalha junto
com a companheira. Elas assumiram o relacionamento há dois anos.
As duas revelam que se depender delas, os cinco filhos da família,
agora oficialmente formada, continuarão recebendo o carinho e a educação
adequada até se tornarem adultos. "Através do registro civil, a união
se tornou ainda mais forte", garantem.
Conforme o juiz de paz
Eduardo Bezerra, a partir da divulgação das uniões cíveis registradas na
cidade, o número de matrimônios do tipo deve aumentar.
No mês
passado foi a vez de um francês com um jovem do distrito de Custódio, da
zona rural de Quixadá. Um deles até vestiu traje de noiva, mas
preferiram uma celebração reservada, pedindo ao Cartório para não ter os
nomes revelados.
Uma posição bem diferente foi tomada por Márcia e Marlinda. Elas fizeram questão de tornar público o casamento.
"É uma forma de combater o preconceito, embora enrustido, ainda muito
forte, principalmente nas cidades do Interior", ressaltaram as
recém-casadas.
Essa também é a opinião da tabeliã substituta do
Cartório Bezerra do 1º Ofício, Lúcia Lima Silva. "Com a redução da
barreira do preconceito o número de casamentos homoafetivos deve crescer
nos próximos meses, quem sabe, principalmente em maio, mês dos noivos",
avalia. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)
http:// www.sistemamaior.com.br/ ler_noticia.php?id=24549
29/11/2013
Sertão Central
Cinco meses após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovar Resolução 175, que obrigou todos os cartórios brasileiros a celebrarem casamentos entre pessoas do mesmo sexo, o novo modelo de compromisso matrimonial está se tornando mais frequente no Interior. Em Quixadá não é diferente. Nesta cidade, no mês passado, dois homens assumiram a relação diante do juiz de paz. Na última quarta-feira, foi a vez de um casal de mulheres.
A primeira cerimônia foi realizada no Cartório João Bezerra, no Centro da cidade. A última, na residência das noivas.
De acordo com a cerimonialista do último casamento homoafetivo, Edna Letícia Uchôa, após a oficialização do matrimônio, com a troca de alianças entre Márcia Maria Barbosa e Marlinda Barbosa houve festa na casa do primeiro casal de mulheres, de Quixadá, a ter os direitos legais garantidos, a partir da Resolução. Pais, filhos, padrinhos das noivas, familiares e amigos participaram do evento.
Márcia é proprietária de um bar e adotou sua primeira filha em um relacionamento anterior. Recentemente, recebeu mais uma menina, de cinco meses, por adoção. Marlinda é mãe de três filhos pré-adolescentes e trabalha junto com a companheira. Elas assumiram o relacionamento há dois anos.
As duas revelam que se depender delas, os cinco filhos da família, agora oficialmente formada, continuarão recebendo o carinho e a educação adequada até se tornarem adultos. "Através do registro civil, a união se tornou ainda mais forte", garantem.
Conforme o juiz de paz Eduardo Bezerra, a partir da divulgação das uniões cíveis registradas na cidade, o número de matrimônios do tipo deve aumentar.
No mês passado foi a vez de um francês com um jovem do distrito de Custódio, da zona rural de Quixadá. Um deles até vestiu traje de noiva, mas preferiram uma celebração reservada, pedindo ao Cartório para não ter os nomes revelados.
Uma posição bem diferente foi tomada por Márcia e Marlinda. Elas fizeram questão de tornar público o casamento.
"É uma forma de combater o preconceito, embora enrustido, ainda muito forte, principalmente nas cidades do Interior", ressaltaram as recém-casadas.
Essa também é a opinião da tabeliã substituta do Cartório Bezerra do 1º Ofício, Lúcia Lima Silva. "Com a redução da barreira do preconceito o número de casamentos homoafetivos deve crescer nos próximos meses, quem sabe, principalmente em maio, mês dos noivos", avalia. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)
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POLÍCIA PROCURA GAROTA DE PROGRAMA SUSPEITA DE VENDER A FILHA POR R$ 6.000 EM MARACAJU
29/11/2013
R7
alexandre_duarte@94fmdourados. com.br
Jovem teria saído do Maranhão para se prostituir e não sabia da gravidez
A Polícia Civil procura uma garota de programa suspeita de ter vendido a
filha, de 22 dias, por R$ 6.000 ao dono da boate em que trabalhava em
Maracaju, no Mato Grosso do Sul. A jovem teria saído do Maranhão para
fazer programa no outro Estado e não sabia que estava grávida.
Segundo a polícia, o dono do local comprou a criança e a registrou junto
com a mulher. Ela foi presa e ainda está detida. O suspeito responde ao
crime em liberdade e já tinha passagem pelo mesmo delito. Eles foram
indiciados por entrega de criança mediante pagamento e registro de filho
alheio.
O Conselho Tutelar levou o bebê para um abrigo e informou
que tentará localizar os familiares paternos e maternos da criança antes
de encaminhar para adoção.
Foto: Reprodução (Rede Record) Abrigo onde criança foi levada após polícia descobrir venda
http:// www.94fmdourados.com.br/ noticias/policial/ policia-procura-garota-de-progr ama-suspeita-de-vender-a-filha -por-r-6-000-em-maracaju
29/11/2013
R7
alexandre_duarte@94fmdourados.
Jovem teria saído do Maranhão para se prostituir e não sabia da gravidez
A Polícia Civil procura uma garota de programa suspeita de ter vendido a filha, de 22 dias, por R$ 6.000 ao dono da boate em que trabalhava em Maracaju, no Mato Grosso do Sul. A jovem teria saído do Maranhão para fazer programa no outro Estado e não sabia que estava grávida.
Segundo a polícia, o dono do local comprou a criança e a registrou junto com a mulher. Ela foi presa e ainda está detida. O suspeito responde ao crime em liberdade e já tinha passagem pelo mesmo delito. Eles foram indiciados por entrega de criança mediante pagamento e registro de filho alheio.
O Conselho Tutelar levou o bebê para um abrigo e informou que tentará localizar os familiares paternos e maternos da criança antes de encaminhar para adoção.
Foto: Reprodução (Rede Record) Abrigo onde criança foi levada após polícia descobrir venda
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ADOÇÃO TARDIA AINDA É EXCEÇÃO EM ORFANATOS
29/11/2013
Phillipe Xavier
Apesar dos exemplos positivos, ainda é grande o preconceito em adotar crianças na chamada 'fase tardia', afirmam pesquisadores.
“Ela é nossa pérola negra, uma joia rara”. É assim que a professora
Lígia Cordeiro descreve a importância de Maria Luísa em sua vida. A
menina de 14 anos, que foi adotada por ela aos 7, é dona de uma história
de perseverança e muito amor. Portadora da síndrome do Alcoolismo
Fetal, decorrente da ingestão de bebidas alcoólicas pela mãe biológica
durante a gravidez, Maria Luísa teve o desenvolvimento físico e mental
afetados.
Após o falecimento da mãe, a piora do alcoolismo do pai e o
sofrimento causado pelo abandono logo nos primeiros anos, a situação
parecia irremediável para ela. Foi quando o Conselho Tutelar precisou
intervir.
“Ela era aluna de uma escola em Bayeux, onde eu trabalhava
e o Conselho veio buscá-la. Eu vi que eles não poderiam fazer isso, já
que a menina não teria condições de enfrentar um abrigo”, conta Lígia.
“Naquele momento, eu disse: ‘vocês querem que eu fique com ela? Posso
dar um lar e tentar oferecer um tratamento’”, conta.
Segundo a professora, a princípio, ela e o marido apenas assinaram um termo de responsabilidade.
“Fui ficando, me apegando e, quando percebi, o amor já tinha vindo a
todo vapor”, emociona-se. Ao ver que não iria conseguir se desapegar da
menina, Lígia decidiu procurar a Justiça e dar entrada nos papéis para
oficializar a adoção.
“Tivemos que nos habilitar no fórum de Bayeux e
aguardar todo o processo. O pai biológico participou de tudo e foi
favorável, até porque não tinha outra opção. Esses trâmites duraram mais
ou menos 1 ano e 3 meses”, confessa.
Hoje, 6 anos depois, a menina é considerada o xodó da família, que ainda conta com os outros três filhos biológicos de Lígia.
“Vejo a Maria Luísa como uma pérola negra porque todos os meus outros
filhos são ditos brancos e ela é o destaque aqui em casa”, explica. “É
muito interessante essa química e esse amor, só quem passa por isso pode
dizer com tanta fidelidade. A gente aprende muito com ela”, acrescenta.
Este é apenas um entre tantos casos bem sucedidos de adoções de
crianças mais velhas na Paraíba. Porém, mesmo com exemplos positivos, de
acordo com a presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de João
Pessoa (Gead-JP), Lenilde Cordeiro, o preconceito ainda é grande em
relação à escolha de órfãos que estão na chamada fase de adoção tardia.
“Quanto maior for a idade da criança ou adolescente, menores são as
chances de serem aceitos por uma nova família, principalmente, se
formarem grupos de irmãos”, lamenta. “É uma questão cultural, pois a
adoção, durante séculos, foi vista como uma forma de imitar a filiação
biológica, para pessoas que não podem gerar filhos”, complementa.
AMOR PODE MUDAR HISTÓRIAS
Conforme a presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de João
Pessoa (Gead-JP), Lenilde Cordeiro, muitos casais que se inscrevem na
Vara da Infância e Juventude delineiam perfis excludentes, mas quando se
veem diante das crianças ou dos adolescentes, desenvolvem afeto, perdem
o medo e decidem adotar.
“O Gead-JP já contribuiu bastante para que
várias adoções necessárias acontecessem. A metodologia consiste,
principalmente, em promover o encontro entre os pretendentes à adoção e
as crianças e adolescentes”, afirma.
“Os encontros podem acontecer
em eventos coletivos, promovidos pelo grupo, ou com visitas individuais
às instituições de acolhimento”, explica. Foi em um desses encontros que
a operadora de máquinas Nancy Bezerra e o marido, conheceram Marcos.
O menino morava em um abrigo e tinha um histórico de dor e abandono:
passava fome, dormia nas ruas e era maltratado pela família. “Quando
chegamos lá, vimos um menino bastante grandinho, de 10 anos. Eu me
apaixonei à primeira vista”, recorda.
“Ele chegou na minha vida e
mudou tudo. Mesmo sendo uma criança grande, a mente dele é de alguém que
não viveu”, complementa. Nancy, mãe de outros três filhos e avó de seis
netos, esperou cerca de dois anos na fila de adoção. Para ela, que
inicialmente desejava um bebê, a escolha de Marcos foi acertada.
“É
uma experiência motivante e gostosa. O amor que tenho por ele não é de
filho adotivo, é de filho biológico mesmo, eu até me emociono”,
reconhece, dizendo ainda que gostaria de adotar mais crianças. “Se eu
tivesse mais condições, adotaria mais. Eu amo”.
MITOS PARA ATO DEVEM SER EXTINTOS
O juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, Fabiano Moura
de Moura, considera imprescindível o incentivo à adoção de crianças
mais velhas e a desmistificação dos estigmas que envolvem este ato.
“É preciso compreender que a adoção para estas crianças, mesmo aquelas
que estejam na chamada fase de adoção tardia, tem um significado muito
especial”, observa. “É verdade que elas carregam uma história a mais,
mas isso não cancela nem diminui a importância e a satisfação da família
que resolve acolhê-la”, frisa.
O magistrado ressalta, ainda, que
também é bastante possível a adaptação de adolescentes aos lares
adotivos. “Não é uma situação tão comum quanto à adoção de crianças até
quatro anos, mas temos alguns exemplos de adolescentes de 14, 15 anos
que se adaptam muito bem e que têm uma convivência boa com a família”,
conclui. (Especial para o JP)
Conforme a presidente do Gead-JP muitos casais que se inscrevem na Vara da Infância delineiam perfis excludentes
Foto: Kleide Teixeira
http:// www.jornaldaparaiba.com.br/ noticia/ 117156_adocao-tardia-ainda-e-ex cecao-em-orfanatos
— com Lenilde Cordeiro.
29/11/2013
Phillipe Xavier
Apesar dos exemplos positivos, ainda é grande o preconceito em adotar crianças na chamada 'fase tardia', afirmam pesquisadores.
“Ela é nossa pérola negra, uma joia rara”. É assim que a professora Lígia Cordeiro descreve a importância de Maria Luísa em sua vida. A menina de 14 anos, que foi adotada por ela aos 7, é dona de uma história de perseverança e muito amor. Portadora da síndrome do Alcoolismo Fetal, decorrente da ingestão de bebidas alcoólicas pela mãe biológica durante a gravidez, Maria Luísa teve o desenvolvimento físico e mental afetados.
Após o falecimento da mãe, a piora do alcoolismo do pai e o sofrimento causado pelo abandono logo nos primeiros anos, a situação parecia irremediável para ela. Foi quando o Conselho Tutelar precisou intervir.
“Ela era aluna de uma escola em Bayeux, onde eu trabalhava e o Conselho veio buscá-la. Eu vi que eles não poderiam fazer isso, já que a menina não teria condições de enfrentar um abrigo”, conta Lígia. “Naquele momento, eu disse: ‘vocês querem que eu fique com ela? Posso dar um lar e tentar oferecer um tratamento’”, conta.
Segundo a professora, a princípio, ela e o marido apenas assinaram um termo de responsabilidade.
“Fui ficando, me apegando e, quando percebi, o amor já tinha vindo a todo vapor”, emociona-se. Ao ver que não iria conseguir se desapegar da menina, Lígia decidiu procurar a Justiça e dar entrada nos papéis para oficializar a adoção.
“Tivemos que nos habilitar no fórum de Bayeux e aguardar todo o processo. O pai biológico participou de tudo e foi favorável, até porque não tinha outra opção. Esses trâmites duraram mais ou menos 1 ano e 3 meses”, confessa.
Hoje, 6 anos depois, a menina é considerada o xodó da família, que ainda conta com os outros três filhos biológicos de Lígia.
“Vejo a Maria Luísa como uma pérola negra porque todos os meus outros filhos são ditos brancos e ela é o destaque aqui em casa”, explica. “É muito interessante essa química e esse amor, só quem passa por isso pode dizer com tanta fidelidade. A gente aprende muito com ela”, acrescenta.
Este é apenas um entre tantos casos bem sucedidos de adoções de crianças mais velhas na Paraíba. Porém, mesmo com exemplos positivos, de acordo com a presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de João Pessoa (Gead-JP), Lenilde Cordeiro, o preconceito ainda é grande em relação à escolha de órfãos que estão na chamada fase de adoção tardia.
“Quanto maior for a idade da criança ou adolescente, menores são as chances de serem aceitos por uma nova família, principalmente, se formarem grupos de irmãos”, lamenta. “É uma questão cultural, pois a adoção, durante séculos, foi vista como uma forma de imitar a filiação biológica, para pessoas que não podem gerar filhos”, complementa.
AMOR PODE MUDAR HISTÓRIAS
Conforme a presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de João Pessoa (Gead-JP), Lenilde Cordeiro, muitos casais que se inscrevem na Vara da Infância e Juventude delineiam perfis excludentes, mas quando se veem diante das crianças ou dos adolescentes, desenvolvem afeto, perdem o medo e decidem adotar.
“O Gead-JP já contribuiu bastante para que várias adoções necessárias acontecessem. A metodologia consiste, principalmente, em promover o encontro entre os pretendentes à adoção e as crianças e adolescentes”, afirma.
“Os encontros podem acontecer em eventos coletivos, promovidos pelo grupo, ou com visitas individuais às instituições de acolhimento”, explica. Foi em um desses encontros que a operadora de máquinas Nancy Bezerra e o marido, conheceram Marcos.
O menino morava em um abrigo e tinha um histórico de dor e abandono: passava fome, dormia nas ruas e era maltratado pela família. “Quando chegamos lá, vimos um menino bastante grandinho, de 10 anos. Eu me apaixonei à primeira vista”, recorda.
“Ele chegou na minha vida e mudou tudo. Mesmo sendo uma criança grande, a mente dele é de alguém que não viveu”, complementa. Nancy, mãe de outros três filhos e avó de seis netos, esperou cerca de dois anos na fila de adoção. Para ela, que inicialmente desejava um bebê, a escolha de Marcos foi acertada.
“É uma experiência motivante e gostosa. O amor que tenho por ele não é de filho adotivo, é de filho biológico mesmo, eu até me emociono”, reconhece, dizendo ainda que gostaria de adotar mais crianças. “Se eu tivesse mais condições, adotaria mais. Eu amo”.
MITOS PARA ATO DEVEM SER EXTINTOS
O juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, Fabiano Moura de Moura, considera imprescindível o incentivo à adoção de crianças mais velhas e a desmistificação dos estigmas que envolvem este ato.
“É preciso compreender que a adoção para estas crianças, mesmo aquelas que estejam na chamada fase de adoção tardia, tem um significado muito especial”, observa. “É verdade que elas carregam uma história a mais, mas isso não cancela nem diminui a importância e a satisfação da família que resolve acolhê-la”, frisa.
O magistrado ressalta, ainda, que também é bastante possível a adaptação de adolescentes aos lares adotivos. “Não é uma situação tão comum quanto à adoção de crianças até quatro anos, mas temos alguns exemplos de adolescentes de 14, 15 anos que se adaptam muito bem e que têm uma convivência boa com a família”, conclui. (Especial para o JP)
Conforme a presidente do Gead-JP muitos casais que se inscrevem na Vara da Infância delineiam perfis excludentes
Foto: Kleide Teixeira
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Mais de 2400 crianças e adolescentes vivem em casas de acolhida
http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/mais-de-2400-criancas-e-adolescentes-vivem-em-casas-de-acolhida/2988986/
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Silvana do Monte Moreira
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
O BOOM DOS BEBÊS COM PAIS GAYS
Natalie Angier
29.11.2013
Los Angeles
NYT
A família Schulte-Wayser se parece com os Jetsons: uma mistura entre o tradicional de meados
do século XX e o descolado pós-moderno.
Um dois pais traz a comida para casa, trabalhando como advogado
corporativo, e é o quem pega mais pesado quando o assunto é a lição de
casa, a hora de dormir ou a importância das regras dentro de casa. O
outro descreve a si mesmo como um "encantador de bebês", que fica em
casa para cuidar das duas filhas e quatro filhos do casal, que passam
pelo dia como se usassem mochilas à jato nas costas.
Ambos os pais sabem que regras e papeis existem para serem subvertidos.
"Nós dois somos muito maternais, cada um a sua maneira", afirmou Joshua
Wayser, de 50 anos, o advogado. "Eu levo as meninas para fazer compras e
cuido da beleza e das coisas para o cabelo".
Wayser olhou para Richard Schulte, de 61 anos, seu marido artista que
trabalha em casa e estava sentado ao seu lado.
"É claro", acrescentou Wayser secamente, "ele não acha que eu faço um
bom trabalho".
Wayser, Schulte e os seis filhos adotivos fazem parte de uma das
reinvenções mais enfáticas dos padrões familiares atuais. Um número
crescente de gays e lésbicas estão em busca da paternidade de todas as
formas possíveis: adoção, barrigas de aluguel e doação de esperma.
"Está acontecendo um boom de filhos de gays, isso é uma verdade. Muitos
de nossos amigos estão tendo filhos", afirmou Wayser.
Alguns críticos expressaram preocupação de que os filhos de pais gays
possam sofrer com o estigma social e com a falta de papeis adultos
convencionais, ou dizem que casais homoafetivos não estão preparados
para os rigores da monotonia da vida familiar. Os primeiros estudos –
frequentemente utilizados nas guerras culturais em torno dos casamentos
homoafetivos – sugerem que as crianças que vivem com pais gays tendem a
obter notas mais baixas na escola, a apresentar problemas de
comportamento e um maior risco de uso de drogas ou de problemas com o
álcool.
Porém, novas pesquisas sugerem que esse tipo de medo não tem fundamento.
Por meio da análise preliminar de dados do censo e de outras fontes,
Michael J. Rosenfeld da Universidade de Stanford revelou que quaisquer
problemas que as crianças possam apresentar podem ter origem em outros
fatores, como a ruptura do casamento heterossexual que produziu os
filhos em primeiro lugar.
Uma vez que esses fatores forem levados em conta, afirmou Rosenfeld,
autor do livro "The Age of Independence: Interracial Unions, Same-sex
Unions, and the Changing American Family" (A era da independência:
uniões inter-raciais, homoafetivas e a mudança da família americana, em
tradução livre), os filhos de pais do mesmo sexo são acadêmica e
emocionalmente idênticos aos de pais heterossexuais.
Além disso, casais com dois pais, ao contrário do que dizem os
estereótipos, demonstram ser exemplares na vida doméstica. Em seu estudo
de longa duração com famílias não convencionais, Judith Stacey,
professora de análise social e cultural na Universidade de Nova York,
revelou que as famílias mais estáveis de todas eram as lideradas por
homens gays que tiveram os filhos juntos.
Ao longo de 14 anos, afirmou, "fiquei chocada em descobrir que nenhum
dos casais de homens gays envolvidos no estudo havia se separado,
absolutamente nenhum".
Stacey, autora do livro "Unhitched: Love, Marriage and Family Values
From West Hollywood to Western China" (Desligado: Amor, Casamento e
Valores Familiares de West Hollywood ao Oeste da China, em tradução
livre), atribuiu o sucesso à autoseleção.
"É muito difícil para os homens se tornarem pais", afirmou. "Apenas um
pequeno percentual está disposto a assumir esse compromisso".
Não há dúvidas em relação ao boom dos filhos de casais homoafetivos. De
acordo com o Instituto Williams da Universidade da Califórnia, em Los
Angeles, o número de casais gays com filhos mais que dobrou desde a
década passada, e já passa dos 100.000 casais com pais do mesmo sexo
criando filhos. Outras estimativas calculam que o número de crianças que
vivem com pais gays – tanto casais, quanto solteiros – se aproxima de 2
milhões. Ou seja, uma em cada 37 crianças com menos de 18 anos.
Por trás do crescimento da paternidade de casais homoafetivos está o
sucesso retumbante do movimento pela igualdade de direitos, que levou à
legalização do casamento gay em 16 estados e ajudou a facilitar as
políticas de adoção em outros lugares. Em 2009, 19 por cento dos casais
homoafetivos com filhos afirmavam que os filhos haviam sido adotados. Em
2000 o total era de apenas 10 por cento. Pais homossexuais têm quatro
vezes mais chances de criar filhos adotados, se comparados ao pais
heterossexuais, e têm seis vezes mais chances de cuidar de crianças em
adoção temporária, que acabam sendo oficialmente adotadas pela família.
Algumas pessoas sentem a necessidade de ter laços de DNA e, nesse
sentido, as mulheres levam vantagem. Muitos filhos de casais de lésbicas
são filhos biológicos de uma das mulheres e de um doador de sêmen – que
pode ser anônimo, um amigo ou mesmo o irmão da outra parceira.
Antes o sobrenome da família Schulte-Wayser não tinha hífen e eles
assinavam apenas o nome Wayser. Os dois haviam se separado; Wayser vivia
sozinho em Los Angeles, e sua carreira como advogado estava indo vento
em poupa e ele havia se cansado de se preocupar apenas com o trabalho.
"Eu pensei que precisava fazer alguma outra coisa", afirmou. "Eu
precisava começar a me ver como pai."
Sua mãe ficou felicíssima, e se ofereceu para pagar os custos de uma
barriga de aluguel que carregasse o bebê concebido com seu esperma, mas
Wayser disse não.
"Eu queria a clareza de ter alguém que não compartilhasse meus genes.
Alguém que fosse completamente diferente de mim", afirmou.
Ele se encontrou com um advogado especializado em adoções em março de
2000 e, em junho, tinha uma filha recém-nascida, Julie. Alguns meses
depois, Schulte ligou para conversar, ouviu Julie chorando ao fundo e
resolveu visitá-la.
O bebê o lembrou de Don King, o promotor de lutas de boxe.
"Foi amor à primeira vista", afirmou Schulte, e Wayser reconheceu, "eu
usei Julie como isca".
E o antigo namorado mordeu.
"Éramos um casal outra vez", afirmou Schulte. Ou melhor, corrigiu,
"éramos uma família". Mais tarde ele e Wayser se casaram em Malibu.
De 2002 a 2009, quatro irmãos e uma irmã se juntaram à família – Derek,
AJ, Isaac (todos de uma única mãe), Shayna e Joey.
"Esse é meu limite", afirmou Wayser. "Não temos mais espaço".
Ainda assim, ele acredita que seja mais fácil lidar com uma família
grande do que com uma pequena.
"Eles se divertem entre si e se organizam", afirmou. "Nós mandamos as
crianças para a rua. Dizemos: 'Vá andar de bicicleta, vá brincar lá
fora'. Queremos que eles tenham uma infância muito tradicional em um
ambiente fora do comum".
Ele admite que se preocupava. Algumas das crianças têm dificuldades de
aprendizado, o que exige horas de acompanhamento escolar e ele não sabe
os tipos de comportamento de risco que as mães podiam ter durante a
gravidez.
Porém, ele não gosta quando as pessoas notam a cor da pele de seus
filhos, bem como seus óbvios recursos financeiros, e falam sobre como
ele é nobre e como aqueles crianças tiveram sorte.
"Não, quem tem sorte aqui sou eu!", afirmou. "Não estou tentando salvar o
mundo".
http://mobile.br.msn.com/device/nyt/article.aspx?cp-documentid=250434836
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Silvana do Monte Moreira
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18:30
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UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR: "TER FILHOS, A MELHOR COISA DO MUNDO!"
Quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Minha Mariana
Desde a primeira vez que vi esses olhinhos me olhando sabia que seria a melhor coisa do mundo!
Todos os dias milhares de bebês nascem em nosso país. Alguns são muito
desejados, foram planejados e gerados por 9 meses com muito amor. Outros
não. Alguns são abandonados ou mesmo maltratados por quem deveria
amá-los e protegê-los. Infelizmente essa é uma dura realidade no nosso
mundo. Mas em meio a essa realidade, existem centenas de pessoas que,
por um motivo ou outro, não podem gerar um filho fisiológicamente. E o
desejo de ser pai e mãe não se cala em seus corações, por isso essas
pessoas recorrem à adoção, a "gestação mais longa que uma mãe poderia
ter".
Hoje eu quero partilhar com vocês a linda história da
família de dois amigos meus. Uma história que me emociona muito sempre
que leio, ouço ou apenas me lembro. E ninguém melhor para contá-la que
um membro dessa família linda, meu querido amigo Hudson.
"Foi no ano de 1982 que um jovem casal se unia em Matrimônio pelos laços
do sacramento. Aquele casal, sempre batalhador e cheios de sonhos,
desejaria formar um família com prudência. Foi assim que esperaram o
momento certo para o primeiro filho, dois anos depois, viria o
primogênito, um rapaz cheio de saúde. Mas para uma boa família católica
um filho não satisfaz os planos do casal, principalmente por ter raízes
sertanejas, vinda a mãe de uma casa de 14 irmãos. Esperaram mais dois
anos para um segundo filho que reascendeu a alegria no lar e no coração
dos pais, também um menino. O casal sempre teve os pés no chão, ser pai e
mãe leva em si uma responsabilidade imensa em que escolhas difíceis a
todo momento são postas a prova. Aquela mãe sempre sonhara em ter uma
filha, sonho de mãe, "a menina dos olhos", mas sabiam que as limitações
financeiras não eram favoráveis a um terceiro filho... Novamente muito
foi planejado, muito foi vivido até que quatro anos depois a família se
sente preparada para um terceiro membro. A surpresa foi grande quando
nasceu o terceiro filho, este contudo também um garotinho, mas que em
nenhum momento teouxe tristeza ou frustração. "Sabe qual a melhor coisa
do mundo?" perguntava aquela jovem mãe a seus pequenos: "É ter filhos".
As provações financeiras vieram a conformar assim aquele lar, o casal
pai de três rapazes, onde as dificuldades eram sempre presentes, mas o
amor conjugal e filial movia a casa, nenhuma provação era vivida sem o
apoio de todos... Juntos passavam por tudo.
Uma família numerosa
hoje em dia não se vê tão facilmente, a família dos cinco já era
considerada grande, e assim foi por muito anos... Com muito esforço os
pais conseguiam garantir o sustento do lar e a educação dos filhos, logo
o mais velho viria a ingressar na faculdade, o segundo se formar no
ensino médio enquanto o mais novo terminava o fundamental. Já se
passaram alí 12 anos desde o nascimento do caçula e um sentimento antigo
voltava a palpitar naquele imenso coração de mãe: ter uma mocinha.
Entretanto após os 20 anos de casados, a idade seria um empecilho para o
casal. A mãe já não conseguiria engravidar e todo o método medicinal da
época era ou incapaz de ajudar, ou tratamentos novos sem garantia de
sucesso com investimentos elevadíssimos. A solução veio em família, mesa
redonda, com o consenso de todos: a adoção. Essa jornada começou com
uma burocracia imensa que torna o processo de adoção algo difícil e
complicado, várias entrevistas viriam, várias audiências, expectativas,
ansiedades... Se passariam dois anos naquela fila de adoção, onde vários
outros casais também buscavam o sonho de construir uma família, a
gestação mais longa que uma mãe poderia ter. Dalí muitas visitas foram
feitas em orfanatos, creches, etc, e parecia que a adoção era algo
distante. Depois desse longo período de espera, uma ligação feita pela
Oficial de justiça do juizado de menores mudaria todo o roteiro da
história, ainda haviam mais de duzentos casais à frente, mas todos
haviam negado a seguinte proposta: uma menina está pronta para a adoção,
de um ano e dois meses, que fora a propósito visitada pelo casal que
sonhou varias noites com aquela criança, mas que não poderia ir só. Ela
possuía uma irmã legítima, um ano mais velha, que também se encontrava
no abrigo, a essa o casal não conhecia. O juizado não separaria as duas
irmãs e até então nenhum casal pode aceitar a proposta. Naquele dia,
naquela mãe, o Sim de Maria pareceu se encarnar. Qual seria o estado de
vida da outra criança? Seria saudável ou deficiente fisica/mental, de
modo que esse foi o motivo para mais de duzentos casais recusarem...
Como uma família de cinco pularia para sete membros, sem preparo? Nada
disso foi posto em pauta. Uma gravidez convencional também traria todos
esses fatores, quanto a saúde, o sexo, e se fossem gêmeos? Era de fato
uma gravidez espiritual, que Deus gerava e preservava. Aquele casal não
pensou muito, entraram no carro e foram pessoalmente pegar com a Oficial
de justiça a permissão judicial para a adoção e foram então buscar as
crianças. Logo na entrada daquele abrigo, uma cena inusitada foi vivida:
todas as crianças alí reunidas em frente a uma TV, uma menininha
adorável sairia correndo em direção ao pai, que a pegava no colo e
conhecia a nova filha. Sua irmã mais nova, do berço que estava pois
ainda não andava, se entusiasmava no cercadinho e dava gritinhos de
alegria. A mãe a pegou nos braços e dalí não sairia mais. A superiora do
abrigo assistiu tudo com curiosidade, " Vieram visitar?"
"Viemos buscar, aqui está o parecer judicial... Não avisaram que viríamos?
Não... Ninguém dalí sabia... Salvo aquelas duas pequenas, que aviam sido avisadas por Deus.
Agora a família estaria completa. "Ter filhos... A melhor coisa do mundo!" "
http:// meucontodefadasrealizado.blogsp ot.com.br/2013/11/ uma-linda-historia-de-amor-ter- filhos.html
Quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Minha Mariana
Desde a primeira vez que vi esses olhinhos me olhando sabia que seria a melhor coisa do mundo!
Todos os dias milhares de bebês nascem em nosso país. Alguns são muito desejados, foram planejados e gerados por 9 meses com muito amor. Outros não. Alguns são abandonados ou mesmo maltratados por quem deveria amá-los e protegê-los. Infelizmente essa é uma dura realidade no nosso mundo. Mas em meio a essa realidade, existem centenas de pessoas que, por um motivo ou outro, não podem gerar um filho fisiológicamente. E o desejo de ser pai e mãe não se cala em seus corações, por isso essas pessoas recorrem à adoção, a "gestação mais longa que uma mãe poderia ter".
Hoje eu quero partilhar com vocês a linda história da família de dois amigos meus. Uma história que me emociona muito sempre que leio, ouço ou apenas me lembro. E ninguém melhor para contá-la que um membro dessa família linda, meu querido amigo Hudson.
"Foi no ano de 1982 que um jovem casal se unia em Matrimônio pelos laços do sacramento. Aquele casal, sempre batalhador e cheios de sonhos, desejaria formar um família com prudência. Foi assim que esperaram o momento certo para o primeiro filho, dois anos depois, viria o primogênito, um rapaz cheio de saúde. Mas para uma boa família católica um filho não satisfaz os planos do casal, principalmente por ter raízes sertanejas, vinda a mãe de uma casa de 14 irmãos. Esperaram mais dois anos para um segundo filho que reascendeu a alegria no lar e no coração dos pais, também um menino. O casal sempre teve os pés no chão, ser pai e mãe leva em si uma responsabilidade imensa em que escolhas difíceis a todo momento são postas a prova. Aquela mãe sempre sonhara em ter uma filha, sonho de mãe, "a menina dos olhos", mas sabiam que as limitações financeiras não eram favoráveis a um terceiro filho... Novamente muito foi planejado, muito foi vivido até que quatro anos depois a família se sente preparada para um terceiro membro. A surpresa foi grande quando nasceu o terceiro filho, este contudo também um garotinho, mas que em nenhum momento teouxe tristeza ou frustração. "Sabe qual a melhor coisa do mundo?" perguntava aquela jovem mãe a seus pequenos: "É ter filhos". As provações financeiras vieram a conformar assim aquele lar, o casal pai de três rapazes, onde as dificuldades eram sempre presentes, mas o amor conjugal e filial movia a casa, nenhuma provação era vivida sem o apoio de todos... Juntos passavam por tudo.
Uma família numerosa hoje em dia não se vê tão facilmente, a família dos cinco já era considerada grande, e assim foi por muito anos... Com muito esforço os pais conseguiam garantir o sustento do lar e a educação dos filhos, logo o mais velho viria a ingressar na faculdade, o segundo se formar no ensino médio enquanto o mais novo terminava o fundamental. Já se passaram alí 12 anos desde o nascimento do caçula e um sentimento antigo voltava a palpitar naquele imenso coração de mãe: ter uma mocinha. Entretanto após os 20 anos de casados, a idade seria um empecilho para o casal. A mãe já não conseguiria engravidar e todo o método medicinal da época era ou incapaz de ajudar, ou tratamentos novos sem garantia de sucesso com investimentos elevadíssimos. A solução veio em família, mesa redonda, com o consenso de todos: a adoção. Essa jornada começou com uma burocracia imensa que torna o processo de adoção algo difícil e complicado, várias entrevistas viriam, várias audiências, expectativas, ansiedades... Se passariam dois anos naquela fila de adoção, onde vários outros casais também buscavam o sonho de construir uma família, a gestação mais longa que uma mãe poderia ter. Dalí muitas visitas foram feitas em orfanatos, creches, etc, e parecia que a adoção era algo distante. Depois desse longo período de espera, uma ligação feita pela Oficial de justiça do juizado de menores mudaria todo o roteiro da história, ainda haviam mais de duzentos casais à frente, mas todos haviam negado a seguinte proposta: uma menina está pronta para a adoção, de um ano e dois meses, que fora a propósito visitada pelo casal que sonhou varias noites com aquela criança, mas que não poderia ir só. Ela possuía uma irmã legítima, um ano mais velha, que também se encontrava no abrigo, a essa o casal não conhecia. O juizado não separaria as duas irmãs e até então nenhum casal pode aceitar a proposta. Naquele dia, naquela mãe, o Sim de Maria pareceu se encarnar. Qual seria o estado de vida da outra criança? Seria saudável ou deficiente fisica/mental, de modo que esse foi o motivo para mais de duzentos casais recusarem... Como uma família de cinco pularia para sete membros, sem preparo? Nada disso foi posto em pauta. Uma gravidez convencional também traria todos esses fatores, quanto a saúde, o sexo, e se fossem gêmeos? Era de fato uma gravidez espiritual, que Deus gerava e preservava. Aquele casal não pensou muito, entraram no carro e foram pessoalmente pegar com a Oficial de justiça a permissão judicial para a adoção e foram então buscar as crianças. Logo na entrada daquele abrigo, uma cena inusitada foi vivida: todas as crianças alí reunidas em frente a uma TV, uma menininha adorável sairia correndo em direção ao pai, que a pegava no colo e conhecia a nova filha. Sua irmã mais nova, do berço que estava pois ainda não andava, se entusiasmava no cercadinho e dava gritinhos de alegria. A mãe a pegou nos braços e dalí não sairia mais. A superiora do abrigo assistiu tudo com curiosidade, " Vieram visitar?"
"Viemos buscar, aqui está o parecer judicial... Não avisaram que viríamos?
Não... Ninguém dalí sabia... Salvo aquelas duas pequenas, que aviam sido avisadas por Deus.
Agora a família estaria completa. "Ter filhos... A melhor coisa do mundo!" "
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