ADOÇÃO: É CERTO OU ERRADO ADOTAR
21.11.2013
Cintia
Depois de ler sobre alguns casos de adultos adotados, que não estavam
satisfeitos com a sua situação e decidiram levantar uma bandeira contra a
adoção, eu comecei a pensar se havia algo de certo no que eles estavam
dizendo.
Na verdade, eles poderiam estar certos. “Algumas” adoções
não terminam bem, e talvez seria melhor se elas nunca tivessem
acontecido. O “final não tão feliz”, geralmente acontece porque a adoção
não foi feita pelo motivo certo, que é aquela onde os pais buscam o
melhor interesse da criança. Infelizmente, sabemos que algumas adoções,
principalmente internacionais, envolvem muito dinheiro e por essa razão
tornou-se um negócio lucrativo para algumas pessoas.
Às vezes, a família que decide adotar tem a melhor intenção e faz tudo da maneira correta, e ainda sim a adoção não acabar bem.
Adoção envolve mais de uma pessoa, sentimentos, relacionamentos, e isso
faz com que cada situação seja única. Eu acho que, mesmo com as
melhores intenções, nunca haverá uma lei que vai ser capaz de proteger
totalmente todos os lados envolvidos na adoção. Ao mesmo tempo, eu acho
que a adoção sempre vai existir, porque sempre haverá crianças que
precisam de uma família.
O governo poderia investir fundos na
melhoria dos abrigos pelo Brasil afora, até que se tornassem um lugar
agradável, mas, o conforto de um abrigo, nunca substituirá uma família.
Eu nunca conheci uma pessoa que cresceu em um orfanato sem nunca ter
desejado uma família.
Então, o que devemos fazer para ajudar a melhorar a situação dos órfãos?
Cada país deve tentar fazer o melhor para ajudar as famílias, para que
possam cuidar de seus filhos. Devemos ajudar as famílias que amam seus
filhos e querem mantê-los, mas não podem porque estão passando por
dificuldades financeiras ou de saúde.
Além disso, podemos aconselhar
as adolescentes para que evitem uma gravidez. Isto é mais complicado,
envolve a mudança da cultura liberal e da mentalidade de que você não
precisa ser estável na vida para manter um relacionamento íntimo, onde
você pode acabar com uma criança.
Se pudéssemos ter sucesso em ambas
as situações, tanto orientando adolescentes e adultos sobre gravidez
indesejada quanto ajudando famílias com problemas financeiros,
poderíamos reduzir o número de crianças em orfanatos esperando por uma
nova família, o que seria ótimo, mas ainda assim teríamos crianças à
espera de pais adotivos.
As crianças que perderam ambos os pais em
desastres e guerras, crianças cujos pais passarão vários anos na cadeia,
são alguns exemplos. Você não acha que eles também merecem crescer
tendo uma família?
Não é errado adotar, mas não e algo mágico e
lindo como muitos pensam. Sempre envolverá perda, dor e luto. No
entanto, a adoção pode ser uma solução permanente para a criança que já
perdeu muito na vida. Não é o primeiro plano, mais sim um resgate de
alguém que precisa ser amado como filho, ensinado e educado para ser
útil na nossa sociedade.
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