23/05/2014
Autor: Patrik Camporez | pmacao@redegazeta.com.br
O gesto é lembrado neste domingo (25), no Dia Nacional da Adoção
Em um relacionamento estável, pais de uma menina pequena, e bem resolvidos profissionalmente, o casal Reinilson Goulart dos Santos, de 35 anos, e Carla Fagundes, 36, tomou, há dois anos, uma decisão que iria mudar para sempre suas vidas: adotaram o pequeno Hartur, na época com 11 meses de vida, que veio se juntar à primogênita Raphaela, hoje com 10 anos.
O supervisor de vendas e a pedagoga contam que todo o processo de adoção foi pensado e planejado. “Eu posso gerar um filho, tomo anticoncepcional, mas resolvemos procurar um orfanato pois era isso que queríamos. Para nós, não há diferença entre filho biológico e adotivo. Penso até em adotar mais”, declara Carla.
Domingo (25), Dia Nacional da Adoção, a família de Vila Velha estará às vésperas de receber a certidão de nascimento de Hartur, que hoje tem três anos. “Vai ser uma sensação incrível. Temos por ele uma overdose de amor”, diz Carla.
O casal conta que, ao optar pela adoção, muitas pessoas próximas à família questionaram a ideia, mas logo resolveram apoiar. Reinilson lembra que o processo foi aberto em março de 2011 e, em junho do mesmo ano, estavam habilitados, pela Vara da Infância e Juventude de Vila Velha, a levar Hartur para casa. “Em vez de colocar outra criança no mundo, resolvemos adotar. Dessa forma tiramos uma criança de um mundo sem lar e sem família. Nossa filha também sempre pediu um irmão” diz o pai.
Os pais aproveitam para fazer um alerta aos casais que pretendem seguir o caminho da adoção: “o processo é lento, moroso, mas a burocracia às vezes é necessária. É importante fazer tudo dentro da legalidade para não ter problemas depois”, ponderam.
Diversas atividades estão programadas para o Dia Nacional da Adoção. Confira abaixo as informações divulgadas pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), órgão da Corregedoria Geral de Justiça.
O supervisor de vendas e a pedagoga contam que todo o processo de adoção foi pensado e planejado. “Eu posso gerar um filho, tomo anticoncepcional, mas resolvemos procurar um orfanato pois era isso que queríamos. Para nós, não há diferença entre filho biológico e adotivo. Penso até em adotar mais”, declara Carla.
Domingo (25), Dia Nacional da Adoção, a família de Vila Velha estará às vésperas de receber a certidão de nascimento de Hartur, que hoje tem três anos. “Vai ser uma sensação incrível. Temos por ele uma overdose de amor”, diz Carla.
O casal conta que, ao optar pela adoção, muitas pessoas próximas à família questionaram a ideia, mas logo resolveram apoiar. Reinilson lembra que o processo foi aberto em março de 2011 e, em junho do mesmo ano, estavam habilitados, pela Vara da Infância e Juventude de Vila Velha, a levar Hartur para casa. “Em vez de colocar outra criança no mundo, resolvemos adotar. Dessa forma tiramos uma criança de um mundo sem lar e sem família. Nossa filha também sempre pediu um irmão” diz o pai.
Os pais aproveitam para fazer um alerta aos casais que pretendem seguir o caminho da adoção: “o processo é lento, moroso, mas a burocracia às vezes é necessária. É importante fazer tudo dentro da legalidade para não ter problemas depois”, ponderam.
Diversas atividades estão programadas para o Dia Nacional da Adoção. Confira abaixo as informações divulgadas pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), órgão da Corregedoria Geral de Justiça.
147 CRIANÇAS À ESPERA DE NOVOS PAIS
No Espírito Santo, 796 pessoas estão habilitadas pela Justiça a adotar um filho. Algumas delas já conseguiram a guarda provisória, mas as dificuldades para a conclusão do processo vem dos dois lados, tanto dos pais quanto das crianças. A conta não fecha: há mais candidatos a adoção do que crianças aptas a ganhar um novo lar.
Isso porque a maior parte delas foge ao perfil exigido pelos candidatos a novos pais, que preferem crianças novas e bebês, sem irmãos. Entretanto, no Espírito Santo, das 147 crianças e adolescentes a espera de adoção – sendo 95 meninos e 52 meninas – “90% possuem mais de quatro anos, segundo a CBN Vitória. Outro fator dificulta o quadro: 45 delas estão em condição especial de saúde. Os dados são da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, do dia 20 de maio. (Fiorella Gomes)
No Espírito Santo, 796 pessoas estão habilitadas pela Justiça a adotar um filho. Algumas delas já conseguiram a guarda provisória, mas as dificuldades para a conclusão do processo vem dos dois lados, tanto dos pais quanto das crianças. A conta não fecha: há mais candidatos a adoção do que crianças aptas a ganhar um novo lar.
Isso porque a maior parte delas foge ao perfil exigido pelos candidatos a novos pais, que preferem crianças novas e bebês, sem irmãos. Entretanto, no Espírito Santo, das 147 crianças e adolescentes a espera de adoção – sendo 95 meninos e 52 meninas – “90% possuem mais de quatro anos, segundo a CBN Vitória. Outro fator dificulta o quadro: 45 delas estão em condição especial de saúde. Os dados são da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, do dia 20 de maio. (Fiorella Gomes)
CAMINHADA NO DIA DA ADOÇÃO
No domingo (25), no Dia Nacional da Adoção, vários eventos e atividades serão realizadas na Grande Vitória, na tentativa de chamar a atenção para o tema. Os eventos começam com uma caminhada na Praia de Camburi, em Vitória, e se estendem até o dia 30.
O casal Reinilson Goulart dos Santos e Carla Fagundes adotou Hartur quando ele tinha 11 meses. A criança é a alegria de Raphaela, que sempre quis ter um irmão
Foto: Edson Chagas – GZ
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/05/noticias/cidades/1487681-adocao-mostra-que-o-amor-pode-superar-preconceitos.html
No domingo (25), no Dia Nacional da Adoção, vários eventos e atividades serão realizadas na Grande Vitória, na tentativa de chamar a atenção para o tema. Os eventos começam com uma caminhada na Praia de Camburi, em Vitória, e se estendem até o dia 30.
O casal Reinilson Goulart dos Santos e Carla Fagundes adotou Hartur quando ele tinha 11 meses. A criança é a alegria de Raphaela, que sempre quis ter um irmão
Foto: Edson Chagas – GZ
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