01 novembro, 2013
Por: Rebeca Charchar
Entenda como a tristeza pela perda da filha pôde ser transformada em amor em Santa Catarina
Cleuza, uma avó de 56 anos e mãe de filhos adultos, resolveu assumir a
amamentação do neto Noah após a morte da filha em uma complicação do
parto. Para isso pediu ajuda a equipe so banco de leite da cidade de
Tubarão, Santa Catarina. Utilizou medicamentos que favorecem a produção
hormonal e se valeu de estímulos no mamilo. Mas como isso é possível?
A prolactina, hormônio associado à produção de leite, está presente em
nosso organismo em dosagens diferentes de acordo com sexo, idade, fase
da vida.
Na mulher grávida os níveis são baixos pois a progesterona e
o estrogênio estão em alta para promover a placentação e fixação do
bebê.
No final da gestação gradativamente os níveis da prolactina
vão aumentando, o colostro já pode inclusive se fazer presente. Com a
saída da placenta os níveis de prolactina e ocitocina se elevam para
promover a produção e saída do leite respectivamente.
Quando a
criança suga o mamilo as terminações nervosas ali presentes enviam
mensagens ao cérebro para liberar ocitocinas e prolactinas. A prolactina
entende que precisa produzir o leite e a ocitocina que precisa ejetar
este leite.
Em quem não passou pelo processo de gestação as
medicações ajudam a aumentar os níveis de prolactina e o estímulo de
sucção aumenta os níveis de ocitocina, formando um ciclo perfeito.
Como a sucção é fundamental no começo o bebê mama no seio e recebe leite
doado ou artificial através de uma sonda (leia mais aqui) e com o
passar dos dias observamos a descida do leite. É desta forma uma avó ou
uma mãe adotiva podem amamentar seus netos e filhos, fornecendo
alimento, calor, aconchego e vínculo!
Nosso incentivo e parabéns por este esforço que tende a ser vitorioso!
Fonte: http://g1.globo.com/sc/ santa-catarina/noticia/2013/10/ avo-amamenta-neto-recem-nascido -apos-morte-da-filha-durante-p arto.html
http://vilamamifera.com/ depeitoaberto/ avo-amamentando-neto/
01 novembro, 2013
Por: Rebeca Charchar
Entenda como a tristeza pela perda da filha pôde ser transformada em amor em Santa Catarina
Cleuza, uma avó de 56 anos e mãe de filhos adultos, resolveu assumir a amamentação do neto Noah após a morte da filha em uma complicação do parto. Para isso pediu ajuda a equipe so banco de leite da cidade de Tubarão, Santa Catarina. Utilizou medicamentos que favorecem a produção hormonal e se valeu de estímulos no mamilo. Mas como isso é possível?
A prolactina, hormônio associado à produção de leite, está presente em nosso organismo em dosagens diferentes de acordo com sexo, idade, fase da vida.
Na mulher grávida os níveis são baixos pois a progesterona e o estrogênio estão em alta para promover a placentação e fixação do bebê.
No final da gestação gradativamente os níveis da prolactina vão aumentando, o colostro já pode inclusive se fazer presente. Com a saída da placenta os níveis de prolactina e ocitocina se elevam para promover a produção e saída do leite respectivamente.
Quando a criança suga o mamilo as terminações nervosas ali presentes enviam mensagens ao cérebro para liberar ocitocinas e prolactinas. A prolactina entende que precisa produzir o leite e a ocitocina que precisa ejetar este leite.
Em quem não passou pelo processo de gestação as medicações ajudam a aumentar os níveis de prolactina e o estímulo de sucção aumenta os níveis de ocitocina, formando um ciclo perfeito.
Como a sucção é fundamental no começo o bebê mama no seio e recebe leite doado ou artificial através de uma sonda (leia mais aqui) e com o passar dos dias observamos a descida do leite. É desta forma uma avó ou uma mãe adotiva podem amamentar seus netos e filhos, fornecendo alimento, calor, aconchego e vínculo!
Nosso incentivo e parabéns por este esforço que tende a ser vitorioso!
Fonte: http://g1.globo.com/sc/
http://vilamamifera.com/
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