quinta-feira, 14 de novembro de 2013

BEBÊ ABANDONADO JÁ ESTA DISPONÍVEL PARA ADOÇÃO


08/11/2013
Paulo como é chamado será disponibilizado para adoção esta semana, já que não foi procurado por familiares após o abandono, em março passado.


Aos sete meses, Paulo é uma criança risonha e carinhosa. Sorri para as câmeras, vai facilmente para o colo das pessoas e dificilmente chora. Quem não gostaria de ter um bebê assim?
Se depender do Juizado da Infância e Juventude, o desejo de tê-lo como filho pode ser realizado. Ele será disponibilizado para adoção esta semana, já que não foi procurado por familiares após o abandono, em março passado.
Entretanto, Walter Ribeiro Costa Júnior, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, adverte que, em consideração à determinação da lei - que dá preferência da guarda a parentes -, se algum familiar o reconhecer, deve entrar em contato com o juizado.
De acordo com o juiz, o objetivo inicial é fazer com que algum parente o identifique, por meio dos traços físicos, ou pela história. Mas se ninguém procurá-lo, ele será liberado para adoção.
Ribeiro ainda explica que o parente que requerer a guarda terá de justificar o abandono, passar por exame de DNA e por acompanhamento de profissionais de saúde, como psicólogos.
Paulo Ricardo ainda estava com o cordão umbilical quando foi encontrado, por duas senhoras, dentro de uma sacola, nas proximidades da Estação da Lapa.
O bebê ainda não foi registrado. O nome foi dado por profissionais do 5º Centro de Saúde, unidade que prestou os primeiros atendimentos.
Conforme Edineia Mendes, técnica de enfermagem do abrigo que o acolheu, o menino pesa 9 kg, não tem problemas de saúde e é muito amoroso. "Eu o levei ao hospital para os primeiros exames. Espero que tenha um futuro promissor", diz.

ESTATÍSTICA
Assim como Paulo Ricardo, outras dez crianças foram abandonadas este ano em Salvador. Em 2012, foram 15 registros.
Esses menores são mantidos nos 21 abrigos institucionais da capital, o maior deles é o Lar Pérola de Cristo.
Segundo Ribeiro, existem 610 crianças nessas instituições. Até agora, 20 foram adotadas, seis estão com o processo em andamento e 53 estão disponíveis para adoção no cadastro nacional.
"As crianças precisam descobrir o laço familiar afetivo desde cedo", diz o juiz, ressaltando a importância da família como referência.
As informações são o ATarde/Bahianoar
http://bahianoar.com/...

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