13/11/2013
Por Maria Luciana Rincon
A maioria de adoções no país envolve rapazes promissores na faixa dos 20 anos de idade
Eis uma prática surpreendente e pra lá de bizarra: no Japão, 90% das
pessoas que são adotadas não são crianças, mas adultos com vinte e
poucos anos de idade! Isso mesmo, indivíduos maiores de idade — e
vacinados — que se tornam filhos de outra pessoa legalmente. Contudo,
essa maluquice tem uma lógica, que você vai entender a seguir.
Pesquisas revelaram que no Japão os herdeiros de negócios familiares não
costumam ser bons administradores e que, por outro lado, quando
indivíduos talentosos de fora assumem o controle, os empreendimentos se
tornam mais rentáveis. No entanto, de acordo com a cultura japonesa, é
muito importante que os negócios sejam herdados pelos filhos, e a adoção
foi um “jeitinho” encontrado para contornar essa situação.
JEITINHO NIPÔNICO
Para solucionar o problema de nomear um herdeiro conveniente para
assumir os negócios familiares, os empresários japoneses passaram a
adotar rapazes entre as idades de 25 e 30 anos. Afinal, quando se acolhe
uma criança, não há como prever que carreira ela vai escolher seguir no
futuro, não é mesmo? Assim, 90% das pessoas adotadas no país são jovens
adultos.
E a prática se tornou bem popular, pois, do total de
adoções que ocorreram no ano de 2004, por exemplo, 98% envolveram
rapazes por volta dos 20 anos. Sim, tem mais essa! Como a sociedade
japonesa é patriarcal, as moças normalmente não têm as mesmas
oportunidades. E mais: além de serem adotados, é altamente desejável que
esses rapazes se casem com as filhas de suas novas famílias.
SALADA
Aliás, não é raro que, quando as famílias encontram um candidato a
filho adotivo, esse rapaz seja apresentado às filhas, com a intenção de
que os jovens decidam ficar juntos. Desta forma, além de filhos, os
adotados se tornam genros também! Uma bagunça...
Legalmente falando,
no Japão é necessário que o “padrasto” seja apenas um dia mais velho do
que o aspirante a filho, e se o candidato já for casado, não tem
problema! Adota-se a esposa também. Outra peculiaridade é que rapazes
interessados em seguir esse tipo de “carreira” podem buscar filhas de
homens de negócios que procuram maridos em agências especializadas. Já
pensou?
Fonte The Economist Freakonomics INSEAD
Fonte da imagem: shutterstock
http://www.megacurioso.com.br/ oriente-bizarro/ 39969-bizarro-menos-de-10-das-p essoas-adotadas-no-japao-sao-c riancas.htm
13/11/2013
Por Maria Luciana Rincon
A maioria de adoções no país envolve rapazes promissores na faixa dos 20 anos de idade
Eis uma prática surpreendente e pra lá de bizarra: no Japão, 90% das pessoas que são adotadas não são crianças, mas adultos com vinte e poucos anos de idade! Isso mesmo, indivíduos maiores de idade — e vacinados — que se tornam filhos de outra pessoa legalmente. Contudo, essa maluquice tem uma lógica, que você vai entender a seguir.
Pesquisas revelaram que no Japão os herdeiros de negócios familiares não costumam ser bons administradores e que, por outro lado, quando indivíduos talentosos de fora assumem o controle, os empreendimentos se tornam mais rentáveis. No entanto, de acordo com a cultura japonesa, é muito importante que os negócios sejam herdados pelos filhos, e a adoção foi um “jeitinho” encontrado para contornar essa situação.
JEITINHO NIPÔNICO
Para solucionar o problema de nomear um herdeiro conveniente para assumir os negócios familiares, os empresários japoneses passaram a adotar rapazes entre as idades de 25 e 30 anos. Afinal, quando se acolhe uma criança, não há como prever que carreira ela vai escolher seguir no futuro, não é mesmo? Assim, 90% das pessoas adotadas no país são jovens adultos.
E a prática se tornou bem popular, pois, do total de adoções que ocorreram no ano de 2004, por exemplo, 98% envolveram rapazes por volta dos 20 anos. Sim, tem mais essa! Como a sociedade japonesa é patriarcal, as moças normalmente não têm as mesmas oportunidades. E mais: além de serem adotados, é altamente desejável que esses rapazes se casem com as filhas de suas novas famílias.
SALADA
Aliás, não é raro que, quando as famílias encontram um candidato a filho adotivo, esse rapaz seja apresentado às filhas, com a intenção de que os jovens decidam ficar juntos. Desta forma, além de filhos, os adotados se tornam genros também! Uma bagunça...
Legalmente falando, no Japão é necessário que o “padrasto” seja apenas um dia mais velho do que o aspirante a filho, e se o candidato já for casado, não tem problema! Adota-se a esposa também. Outra peculiaridade é que rapazes interessados em seguir esse tipo de “carreira” podem buscar filhas de homens de negócios que procuram maridos em agências especializadas. Já pensou?
Fonte The Economist Freakonomics INSEAD
Fonte da imagem: shutterstock
http://www.megacurioso.com.br/

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