Edição do dia 07/11/2013
07/11/2013 12h43
- Atualizado em
07/11/2013 14h52
Última reportagem mostra histórias de adoção de crianças.
Lei determina que é preciso tentar levar criança para família biológica.
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Edmilson Alves Freires, tio biológico e pai adotivo, sempre visitava o sobrinho Jason. A mãe dele morreu quando ele tinha cinco anos e pouco depois, o pai do menino foi preso. Edmilson então descobriu que podia pedir a guarda do sobrinho e conseguiu. "Eu só não sai gritando porque era um local que eu não podia nem gritar, mas era meu sonho de ter ele como um filho”, diz.
Veja quais são os passos para adotar uma criança
A militar Silvana do Vale Leona é solteira e não pensa em ter filhos biológicos. Ela quer adotar uma criança. Apenas 8% dos candidatos a pais e mães, que estão no Cadastro Nacional de Adoção, têm esse perfil. Já faz quase um ano que Silvana começou o processo e ainda não foi habilitada para entrar no cadastro. Ela reclama que o processo deveria ser mais rápido. “Sabe um sonho que eu tenho uma coisa simples? É estar numa escola participando da reunião dos pais. Esse é meu sonho. Parece uma coisa boba, mas é meu sonho.”
A arquiteta entrou na justiça para garantir o direito à licença-maternidade de seis meses. Por esse período, ela foi mãe em tempo integral de Vitória, de sete anos. Pela idade da filha, Patrícia só teria direito a um mês de licença.
Ela conta que, nos primeiros dias da adoção, sentiu o preconceito de algumas pessoas por causa da diferença de cor, mas que isso não tem importância. “Que diferença faz? É só a gente entender, aceitar e fundir em uma nova família.”
Quando Vicky Tavares, presidente do Instituto Vida Positiva, quis adotar Maria Clara soube que a menina estava doente, mas não se importou. “Foi algo que impactou muitas pessoas. E nós sofremos muito preconceito. Eu expliquei para ela que ela tem que continuar sendo quem ela é, que o que ela tem dentro dela é amor e isso ela vai conseguir passar. Ela vai ser vitoriosa, ela já é campeã."
Vicky diz que Maria Clara renova sua esperança na vida. “Ela me ensina que tudo é possível. Nós vamos chegar lá. O amor vai superar tudo que vier.”
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/11/criancas-com-problema-de-saude-sao-mais-dificeis-de-serem-adotadas.html
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