sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O FILHO ADOTIVO


29 out 2013
Dr. Allessio Fiore Sandri Junior
Pediatra - CRM/PR 14606

O ato de adotar uma criança deve ser bem pensado e planejado. Esta escolha deve ser, sem dúvida, de caráter permanente. A aceitação da criança tem de ser um desejo de ambos os pais. Uma vez que o casal não possa, definitivamente, ter um filho, a criança adotada deverá ter aceitação incondicional. Isto não quer dizer que um casal com filhos não possa adotar outra criança.
É importante haver consciência do aumento dos custos e das mudanças que este ato acarretará. A resolução deve ser conjunta.

MUITO BEM, A CRIANÇA CHEGOU! MAS E AGORA?
Ela deverá ser avaliada rotineiramente pelo pediatra como qualquer outra criança. Nos casos em que não haja informações concretas sobre o pré-natal, alguns exames especiais deverão ser realizados. Dependendo da faixa de idade, o vínculo entre a criança e os pais pode demorar um pouco mais, e será mais fácil para os bebês.

QUANDO DEVO CONTAR QUE O MEU FILHO É ADOTADO?
Contar a verdade é a regra fundamental para que tudo corra da melhor forma para o relacionamento.
A faixa de idade em que começam as perguntas ou dúvidas é no período pré-escolar ( 2 a 7 anos ). A conversa tem o tempo certo para acontecer, mas a preferência é o momento em que a criança toca no assunto, mas ao mesmo tempo não podemos deixar o caso não resolvido por muito tempo.
A ocasião certa é aquela em que a criança já vai poder entender ou que seja capaz de começar a perceber alguns detalhes. As diferenças serão maiores com o passar dos anos. Por exemplo, pais claros e criança morena, pais com cabelos lisos e criança com cabelos encaracolados.
Tentar explicar sempre de modo simples e sem muitos rodeios.
Deve-se garantir à criança que o fato de ser adotada não muda os sentimentos que os pais têm por ela.
Evite tocar em condições desfavoráveis anteriores à adoção.
http://paraisomodabebe.com.br/blog/filho-adotivo/

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