Sexta, 06 Junho 2014
Escrito por Assessoria
Dados nacionais mostram que o número de pretendentes na lista de espera de adoção é maior que o número de crianças aptas a serem adotadas. São 5.482 crianças brasileiras para 15.641 à espera no Cadastro Nacional de Adotantes (CNA).
Em União da Vitória, a busca por adoção já ultrapassa o dobro de crianças. São apenas oito menores para 20 pretendentes. Em Porto União, atualmente, não tem criança esperando ser adotada.
Essa diferença, assim como a demora na espera de adoção, acontece devido à procura seletiva dos pais pelas crianças. Na maioria dos casos, os pretendentes buscam por crianças ainda bebês, entre 0 a 2 anos, de pela clara e sem algum tipo de doença.
O Juiz de Direito da Comarca de União da Vitória, Carlos Eduardo Mattioli Kockanny, explica que há uma dificuldade das mães doarem seus filhos ainda bebês, é somente quando eles estão maiores que vem os problemas de drogadição, alcoolismo e outros motivos em que a criança é tirada da mãe. “Quando a criança está apta à adoção ela já está grande, aí já não querem mais adotar”, justifica.
A comarca de Porto União atende os municípios de Matos Costas e Irineópolis, e atualmente, não tem nenhuma criança para adoção. Mas, o Abrigo de Crianças e Adolescentes (SAN) acolhe seis crianças. A Oficial da Infância de da Juventude de Porto União, Carolina Socha de Souza Caesar, alerta para o faro de que nem todas as crianças que estão no abrigo, estão aptas a adoção.
A comarca de União da Vitória, que abrange os municípios de Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Porto Vitória, União da Vitória possui 37 crianças abrigadas. No entanto, somente oito são para adoção.
O perfil dos pais que querem adotar hoje em dia varia. Segundo Kockanny tem casais jovens e um pouco mais velhos, pessoas solteiras, sepradas, homoafetivos. “A diferença é que há um controle maior dessa lista de adoção, pois é feito o curso de preparação, para que a adoção dê certa”, afirma.
PARA ADOTAR É PRECISO DOAR
As crianças que vão para adoção por dois modos: a mãe entrega o filho, caso não tenha condições de cuidar da criança, ou ela é retirada pela Justiça, por entender que a criança os pais não tem condições de dar os cuidados necessários à criança.
Tanto para Carolina, como para Kockanny, entregar o bebê para adoção é um ato de amor. “A mãe que vê, que efetivamente, não tem condições e procura estar entregando essa criança para adoção é um gesto de amor. Melhor que entregue para um casa que tenha condições do que a ficar com a criança e ela não ser bem cuidada”, afirma Carolina. No entanto, Kockanny explica que a partir do momento que a criança for para adoção, os pais biológicos não terão mais direito de requerer a guarda da criança.
http://oiguassu.com.br/index.php/local/2065-numero-de-criancas-para-adocao-e-menor-que-o-numero-de-pretendentes-nas-cidades-gemeas
As crianças que vão para adoção por dois modos: a mãe entrega o filho, caso não tenha condições de cuidar da criança, ou ela é retirada pela Justiça, por entender que a criança os pais não tem condições de dar os cuidados necessários à criança.
Tanto para Carolina, como para Kockanny, entregar o bebê para adoção é um ato de amor. “A mãe que vê, que efetivamente, não tem condições e procura estar entregando essa criança para adoção é um gesto de amor. Melhor que entregue para um casa que tenha condições do que a ficar com a criança e ela não ser bem cuidada”, afirma Carolina. No entanto, Kockanny explica que a partir do momento que a criança for para adoção, os pais biológicos não terão mais direito de requerer a guarda da criança.
http://oiguassu.com.br/index.php/local/2065-numero-de-criancas-para-adocao-e-menor-que-o-numero-de-pretendentes-nas-cidades-gemeas
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