AGRESSIVIDADE
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Fernanda Benitez.
Olá amigos!!!Hoje
falarei sobre agressividade, lembrando sempre, que nesta construção de
vínculo, de filiação exige: esforço, dedicação, trabalho, tempo e muito
amor!!
AGRESSIVIDADE: Em geral, logo após a fase de
encantamento mútuo. A eclosão de comportamentos agressivos, violência
física e/ou verbal - muitas vezes, gratuita ou sem aparente correlação
com fatos concretos deixa os adotantes frustrados e desconcertados sem
saber o que fazer com a criança e sem saber o que fizeram para merecer
tal tratamento.
É importante lembrar que no abrigo, muitas vezes,
as crianças adquirem comportamentos violentos para se defender. Ajuda
muito quando a família adotante estabelece claramente as regras
familiares, os limites e as figuras de autoridade.
É fundamental
para o enfrentamento desta fase, que os adotantes tenham paciência,
firmeza e entendam estas "explosões emocionais" como uma necessidade da
criança de ser contida emocionalmente pelos "novos pais". Ela não sabe
lidar com os sentimentos contraditórios que experimenta e os expressa de
forma destrutiva.
Muitas vezes, a criança adotada deixou tias
queridas, amigos ou irmãos no abrigo e ainda não elaborou tais perdas; é
comum que ela enfrente situações novas o tempo todo na escola e no lar
em que lhe são exigidos determinadas atitudes e comportamentos; não raro
que a criança fantasia que a família adotiva será permissiva, atenderá
todas as suas vontades e ao se deparar com a realidade tem dificuldades
para aceitar os limites e as regras da casa.
Os pais adotivos tem
que ser "continentes", tem que ajudá-las a compreender , a dar sentidos e
significados para estas expressões de sentimentos de forma mais
construtiva. Alguns autores relacionam a capacidade da criança para
estabelecer novos vínculos com a possibilidade de expressão e
atendimento pelos pais adotivos de suas necessidades emocionais mais
primitivas.
É fundamental em alguns casos que a criança e a família
recebam um acompanhamento psicoterapêutico especializado de forma a
ajudá-las a vivenciar esta fase de forma mais construtiva e menos
desgastante.
Bibliografia:
"Vargas, Marlizete (1998) Adoção tardia: da família sonhada à família possível. São Paulo: Casa do psicólogo."
"Eldrige, Sherrie (2004) Vinte coisas que filhos adotados gostariam que seus pais adotivos soubessem. São Paulo: Globo"
http://filhosadotivos.blogspot.com.br/
— com Fernanda Benitez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário