26/06/2013 09h39
- Atualizado em
26/06/2013 09h39
Nenhum familiar procurou pela menina, que recebeu o nome de Ana Vitória.
Recém-nascida foi encontrada há um mês em fazenda de Niquelândia, GO.
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Enquanto isso, o bebê continua morando no Lar das Crianças Nossa Senhora da Conceição. Ela foi levada para o local no último dia 6, após receber alta do Hospital Municipal Santa Efigênia.
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Ana Vitória, como foi nomeada pela equipe médica da unidade de saúde,
recebe visitas diárias. Inclusive, a visitação está praticamente
suspensa devido à grande quantidade de pessoas que queriam vê-la.
"Apareceram 50 pessoas de uma vez. Assim, ela não tem condição nem de
dormir", afirma Neide Melo e Silva, presidente do Conselho Tutelar de
Niquelândia.Encontro
A menina foi encontrada em 26 de maio pelo vigilante Antônio Silva, no meio do mato em uma fazenda de Niquelândia. Ele ouviu o choro da criança e pediu socorro. "Eu saí para fazer uma caminhada. Aí eu escutei um choro de uma criança na beira da estrada. Eu fiquei com vontade de ver essa criança, entrei pelo córrego até que a resgatei", relatou quando achou o bebê.
Bebê foi encontrado abandonado em mata de Niquelândia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Acionados, os bombeiros socorreram o bebê. "Pela situação da criança,
em estado crítico mesmo, com o rosto todo picado de insetos, formigas e
carrapatos, o procedimento foi levar essa criança prontamente ao
hospital", disse o sargento Wellington Gil.A menina foi levada ao hospital municipal da cidade, onde chegou com ferimentos na pele e na boca, pesando cerca de 2,3kg e medindo pouco mais de 46 cm. "A gente imagina que essa criança tenha nascido em casa, de parto normal, porque ela veio com umbiguinho amarrado e em hospital a gente não faz isso", ressalta a enfermeira Ana Paula Belo.
Carta
Ao lado da menina havia uma carta, supostamente escrita pela mãe. A carta parece endereçada a uma pessoa que deveria ficar com o bebê. Nela, a suposta mãe pede que a pessoa não chame a polícia. Orienta a dizer que ela morreu, e afirma que vai morar em Brasília. Conta ter feito uma cesariana e diz que o pai “nem sonha” que ela deu o bebê.
A carta é usada nas investigações. “A gente não descarta que ela tenha sido escrita para uma pessoa determinada. Porém o conteúdo dela não corresponde aos fatos”, diz o delegado Manoel Leandro da Silva.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/06/familias-querem-adotar-bebe-achado-no-mato-com-carrapatos-em-goias.html
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