10/06/2013 19h15
- Atualizado em
10/06/2013 19h19
Silvânia e seus seis filhos deixaram a moradia na cidade do sertão baiano.
Defesa e promotoria preferem não divulgar o que motivou o deslocamento.
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(Foto: Reprodução/TV Bahia)
"O processo está em segredo de Justiça, nenhuma informação pode ser passada. Eles foram extremamente expostos, principalmente as crianças. A postura da minha atuação é a de não dar outras informações. Posso dizer é que as crianças estão sendo acompanhadas", relatou a promotora Severina Patrícia Fernandes.
O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedeca), que faz a defesa da família baiana, também prefere não passar informações sobre a situação. "A gente não tem mais interesse de render esse assunto na mídia. Já está na hora da família seguir seu rumo", disse um dos advogados. O motivo da transferência não foi informado.
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A Sedes ressalta que as ações foram mobilizadas por um comitê formado por representantes do Ceca, do Fórum Estadual de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente, do Cedeca e do Projeto Proteger.
A jornalista Eleonora Ramos, do Projeto Proteger, que ajudou a denunciar o caso, disse que episódios que envolveram a presença das mães adotivas na cidade de Monte Santo criaram a necessidade da mudança. Em março deste ano, Silvânia registrou queixa na delegacia por insegurança.
A advogada Leonora Panzetti, que defende as mães adotivas, disse que não existe nenhuma decisão judicial que iniba a locomoção das famílias paulistas. "Não há nenhum impedimento legal de ir e vir, de fazer qualquer tipo de deslocamento. Ainda não tem resolução de mérito sobre quem é que vai ficar com a guarda definitiva da criança. Todas as idas das mães foram anunciadas a quem de direito", afirmou.
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