quinta-feira, 6 de junho de 2013

MULHER ESPALHA CARTAZES PELA RUA A PROCURA DE BEBÊS PARA ADOÇÃO EM SC


05/06/2013
Proposta foi feita por mulher que estava desanimada com fila de adoção. Situação em que mãe entrega criança direto para adoção é irregular.

Um cartaz com uma proposta de adoção de bebês surpreendeu moradores do bairro da Velha, em Blumenau, no Vale do Itajaí. A proposta foi feita por uma mulher que, desanimada com a longa fila de adoção, espalhou cartazes demonstrando o interesse em adotar uma criança, de preferência recém-nascida, de forma consensual, ou seja, em contato direto com a mãe da criança.
Porém, conforme a Justiça, este tipo de adoção não é permitido. "Quem quer adotar uma criança precisa buscar o serviço social forense e, através do cadastro, aguardar a adoção", explica a promotora Katia Armange. "Nós estamos falando de pessoas que querem muito ter filhos, mas que precisam aguardar, pois é o único caminho correto para se colocar a família e a criança juntas", completa.
A jovem explicou que a adoção é para cumprir uma promessa. "Eu passei por alguns problemas. Agora estou bem, graças a Deus, mas esta foi uma das minhas promessas. Eu teria preferência por um recém-nascido. Eu não estou contra a lei, estou colocando em locais públicos e estou especificando que é adoção consensual", diz. 
Porém, conforme a Justiça, este tipo de adoção não é permitido. "Quem quer adotar uma criança precisa buscar o serviço social forense e, através do cadastro, aguardar a adoção", explica a promotora Katia Armange. "Nós estamos falando de pessoas que querem muito ter filhos, mas que precisam aguardar, pois é o único caminho correto para se colocar a família e a criança juntas", completa.
A jovem explicou que a adoção é para cumprir uma promessa. "Eu passei por alguns problemas. Agora estou bem, graças a Deus, mas esta foi uma das minhas promessas. Eu teria preferência por um recém-nascido. Eu não estou contra a lei, estou colocando em locais públicos e estou especificando que é adoção consensual", diz.
Porém, conforme a promotora, o casal precisa ir à Vara da Infância e da Juventude e passar por uma avaliação. Se aprovado, os dois são convocados para uma entrevista com psicólogo e assistente social e começam a fazer parte do cadastro de habilitados. A partir dai, é feito um encontro de informações, a fim de escolher qual criança será inserida em cada família. Em seguida, começa a fase de encontro entre a criança e a família, primeiro, de forma gradual, e em seguida, a sentença judicial é lavrada após tempos de convivência entre as duas partes.
Em Blumenau, há 212 casais habilitados, sendo que 90% aguardam por crianças de até cinco anos. Menos de 50% dos casais aceitam adotar irmãos ou gêmeos. Além disso, 43% tem preferência por crianças brancas. Na cidade existem 10 crianças e adolescentes para adoção, porém todos são acima de sete anos. Destas, três são irmãs.
"A adoção consensual só pode se dar quando é adoção unilateral. Há três situações previstas: quando o pai adota o filho da pessoa com quem ele casou, quando um parente próximo com o qual a criança tem afinidade tem interesse ou ainda, caso a pessoa já tenha a guarda judicial da criança", explica o juiz da vara da infância e da juventude Álvaro Pereira de Andrade.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2013/06/mulher-espalha-cartazes-pela-rua-se-oferecendo-para-adotar-bebes-em-sc.html

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