MULHER ESPALHA CARTAZES PELA RUA A PROCURA DE BEBÊS PARA ADOÇÃO EM SC
05/06/2013
Proposta foi feita por mulher que estava desanimada com fila de adoção.
Situação em que mãe entrega criança direto para adoção é irregular.
Um cartaz com uma proposta de adoção de bebês surpreendeu moradores do
bairro da Velha, em Blumenau, no Vale do Itajaí. A proposta foi feita
por uma mulher que, desanimada com a longa fila de adoção, espalhou
cartazes demonstrando o interesse em adotar uma criança, de preferência
recém-nascida, de forma consensual, ou seja, em contato direto com a mãe
da criança.
Porém, conforme a
Justiça, este tipo de adoção não é permitido. "Quem quer adotar uma
criança precisa buscar o serviço social forense e, através do cadastro,
aguardar a adoção", explica a promotora Katia Armange. "Nós estamos
falando de pessoas que querem muito ter filhos, mas que precisam
aguardar, pois é o único caminho correto para se colocar a família e a
criança juntas", completa.
A jovem explicou que a adoção é para
cumprir uma promessa. "Eu passei por alguns problemas. Agora estou bem,
graças a Deus, mas esta foi uma das minhas promessas. Eu teria
preferência por um recém-nascido. Eu não estou contra a lei, estou
colocando em locais públicos e estou especificando que é adoção
consensual", diz.
Porém, conforme a
Justiça, este tipo de adoção não é permitido. "Quem quer adotar uma
criança precisa buscar o serviço social forense e, através do cadastro,
aguardar a adoção", explica a promotora Katia Armange. "Nós estamos
falando de pessoas que querem muito ter filhos, mas que precisam
aguardar, pois é o único caminho correto para se colocar a família e a
criança juntas", completa.
A jovem explicou que a adoção é para
cumprir uma promessa. "Eu passei por alguns problemas. Agora estou bem,
graças a Deus, mas esta foi uma das minhas promessas. Eu teria
preferência por um recém-nascido. Eu não estou contra a lei, estou
colocando em locais públicos e estou especificando que é adoção
consensual", diz.
Porém, conforme a promotora, o casal precisa ir à
Vara da Infância e da Juventude e passar por uma avaliação. Se aprovado,
os dois são convocados para uma entrevista com psicólogo e assistente
social e começam a fazer parte do cadastro de habilitados. A partir dai,
é feito um encontro de informações, a fim de escolher qual criança será
inserida em cada família. Em seguida, começa a fase de encontro entre a
criança e a família, primeiro, de forma gradual, e em seguida, a
sentença judicial é lavrada após tempos de convivência entre as duas
partes.
Em Blumenau, há 212 casais habilitados, sendo que 90%
aguardam por crianças de até cinco anos. Menos de 50% dos casais aceitam
adotar irmãos ou gêmeos. Além disso, 43% tem preferência por crianças
brancas. Na cidade existem 10 crianças e adolescentes para adoção, porém
todos são acima de sete anos. Destas, três são irmãs.
"A adoção
consensual só pode se dar quando é adoção unilateral. Há três situações
previstas: quando o pai adota o filho da pessoa com quem ele casou,
quando um parente próximo com o qual a criança tem afinidade tem
interesse ou ainda, caso a pessoa já tenha a guarda judicial da
criança", explica o juiz da vara da infância e da juventude Álvaro
Pereira de Andrade.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2013/06/mulher-espalha-cartazes-pela-rua-se-oferecendo-para-adotar-bebes-em-sc.html
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