domingo, 24 de novembro de 2013

ADOÇÃO - RECOMEÇO DE NOVA VIDA


Segunda-feira, 18 de novembro de 2013

São diversos os motivos para quem já passou dos 40 anos optar por recomeçar a vida com uma criança em casa. Entre eles, estão a tranquilidade da estabilidade financeira já conquistada, a possibilidade de dar mais atenção ao pequeno, uma vez que a carreira já não é mais a prioridade, além da chamada, SÍNDROME DO NINHO VAZIO - quando os filhos mais velhos deixam a casa dos pais.
Chega uma idade em que atenção aos filhos não é tão necessária, pois eles estão crescendo e decidindo a própria vida. Daí a vontade de ter mais uma criança em casa.
A adoção por pessoas que já passaram dos 40 anos pode ter uma influência positiva na relação do adolescente com a criança. A pessoa se sente mais segura , tem mais tranquilidade e poderá dar mais atenção ao filho.
Toda adoção é um processo que requer muita reflexão, principalmente sobre uma prospecção de futuro. A família deve imaginar daqui a 10 anos, por exemplo, e refletir como será a vida dessa criança dentro da família.

ELO ENTRE IRMÃOS SE CONSOLIDA
Maria Carolina da Silva ,27, já estava com 19 anos quando o irmão adotivo, Henrique , 7, chegou. Após mais de dois anos de espera ela foi quem acompanhou a mãe para buscar o bebê no Juizado da Infância e da Juventude. Era numa sexta-feira, e nós não tínhamos nada preparado. Saímos de lá direto para o shopping, para comprar roupinhas, banheira, mamadeiras e outros itens básicos.
No início, o menino teve alguma dificuldade para identificar quem era a mãe e quem era a irmã.
Nos dez primeiros dias, ele não sabia distinguir bem quem era quem e parava de chorar se qualquer uma das duas se aproximasse.
Com o passar do tempo, eles foram construindo uma relação de irmãos. Hoje em dia, quando ele desenha a família toda, faz o pai grande, a mãe um pouco menor, eu menor que a mamãe e ele pequeninho.
A diferença de idade não os poupou das brigas típicas entre irmãos. Henrique se comporta como o filho mais clássico, pegando o celular da irmã para brincar com os joguinhos e querendo que ela assista a desenho com ele. Maria Carolina por sua vez, faz bem o seu papel de irmã mais velha e implica com o mais velho, mas também o leva ao cinema, ao médico e o leva a escola.
A relação é vista com pela mãe. às vezes, sinto que a Carolina assume um pouco o papel de mãe. Mas quando vejo que ela vai passando, Interfiro. Em boa parte do tempo, no entanto, parece que tenho duas crianças dentro de casa.
A opção pela adoção já era uma realidade pela família MARCELINO. Quando sua filha Carolina fez 17 anos senhora Luzimar (mãe ) entrou na fila para adotar uma criança. Após dois anos receberam uma ligação com a novidade tão esperada: eram os próximos da fila e havia uma criança pronta para ser adotada. Henrique virou um Marcelinho aos 15 dias de vida, ele remoçou a família toda.
Depois que adotaram Henrique, as pessoas me encontram e falam: Nossa, como você está mais jovem!
Vale a pena adotar uma criança. Traz muita felicidade para a família adotante.
http://colunadodirceu.blogspot.com.br/2013/11/adocao-recomeco-de-nova-vida.html

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