01/11/2013
Serra Catarinense
Lages, 02 e 03/11/2013, Correio Lageano, por Susana Küster
Paulo Frederico Dalmônico, de 44 anos, quer saber quem é sua mãe
biológica. Desde que seus pais adotivos morreram, há três anos, ele
procura por informações que o levem até sua mãe. Até agora, poucas
informações foram obtidas, pois no Hospital Tereza Ramos, onde nasceu,
os dados não podem ser informados a não ser por medida judicial.
Sua
procura começou depois que os pais adotivos morreram, porque ele
considera que seria uma falta de respeito procurar sua mãe biológica
enquanto seus pais eram vivos. “Eles me deram educação e amor. Não
queria deixar eles tristes com minha busca”, completa.
Dalmônico
descobriu que nasceu no dia 8 de setembro de 1969, e, que sua mãe
deveria ter 20 anos quando deu à luz. Ele descobriu isso por uma vizinha
de Otacílio Costa, cidade em que ele morou por 20 anos com seus pais
adotivos. “Ela deu à luz uma menina chamada Valdirene, no mesmo dia em
que minha mãe, e me disse que ela era bem nova”, conta.
TRISTEZA
A maior agonia de Paulo é não saber se sua mãe está viva ou morta. Ele
mora em Pouso Redondo com sua esposa e seu filho de 14 anos, mas antes
disso, morou com seus pais adotivos em Laurentino, município perto de
Rio do Sul.
Seus pais adotivos registraram ele como filho biológico,
então ele não possui o sobrenome de sua mãe e nem mais informações que o
levem a ela.
HOSPITAL EXPLICA QUE MÃES PEDEM SIGILO QUANDO DOAM
A assessora de direção do Hospital Tereza Ramos, Ivone Koech, explica
que o hospital não pode divulgar, sem determinação judicial, o livro de
registro, que contém o nome da mãe, a equipe que a atendeu, se o bebê é
do sexo masculino ou feminino, e, se foi parto normal ou cesária.
Isso acontece porque todas as mães pedem sigilo quando assinam a
desistência do filho (a), e o (a) colocam para adoção, na Vara da
Infância e Juventude, no Fórum, por meio do serviço social.
Ivone
conta que certa vez uma pessoa investigou através de parentes quem era
sua mãe biológica, e, quando descobriu ela era casada e tinha filhos em
outra família. “Isso causou um conflito familiar grande, por isso é
importante a promotoria avaliar o caso e o juiz definir se será bom
divulgar a informação”, frisa.
O bebê que vai para adoção não fica
no hospital esperando sua nova família, ele (a) vai para o abrigo
através de determinação judicial, e, depois disso o hospital não sabe
seu paradeiro.
01/11/2013
Serra Catarinense
Lages, 02 e 03/11/2013, Correio Lageano, por Susana Küster
Paulo Frederico Dalmônico, de 44 anos, quer saber quem é sua mãe biológica. Desde que seus pais adotivos morreram, há três anos, ele procura por informações que o levem até sua mãe. Até agora, poucas informações foram obtidas, pois no Hospital Tereza Ramos, onde nasceu, os dados não podem ser informados a não ser por medida judicial.
Sua procura começou depois que os pais adotivos morreram, porque ele considera que seria uma falta de respeito procurar sua mãe biológica enquanto seus pais eram vivos. “Eles me deram educação e amor. Não queria deixar eles tristes com minha busca”, completa.
Dalmônico descobriu que nasceu no dia 8 de setembro de 1969, e, que sua mãe deveria ter 20 anos quando deu à luz. Ele descobriu isso por uma vizinha de Otacílio Costa, cidade em que ele morou por 20 anos com seus pais adotivos. “Ela deu à luz uma menina chamada Valdirene, no mesmo dia em que minha mãe, e me disse que ela era bem nova”, conta.
TRISTEZA
A maior agonia de Paulo é não saber se sua mãe está viva ou morta. Ele mora em Pouso Redondo com sua esposa e seu filho de 14 anos, mas antes disso, morou com seus pais adotivos em Laurentino, município perto de Rio do Sul.
Seus pais adotivos registraram ele como filho biológico, então ele não possui o sobrenome de sua mãe e nem mais informações que o levem a ela.
HOSPITAL EXPLICA QUE MÃES PEDEM SIGILO QUANDO DOAM
A assessora de direção do Hospital Tereza Ramos, Ivone Koech, explica que o hospital não pode divulgar, sem determinação judicial, o livro de registro, que contém o nome da mãe, a equipe que a atendeu, se o bebê é do sexo masculino ou feminino, e, se foi parto normal ou cesária.
Isso acontece porque todas as mães pedem sigilo quando assinam a desistência do filho (a), e o (a) colocam para adoção, na Vara da Infância e Juventude, no Fórum, por meio do serviço social.
Ivone conta que certa vez uma pessoa investigou através de parentes quem era sua mãe biológica, e, quando descobriu ela era casada e tinha filhos em outra família. “Isso causou um conflito familiar grande, por isso é importante a promotoria avaliar o caso e o juiz definir se será bom divulgar a informação”, frisa.
O bebê que vai para adoção não fica no hospital esperando sua nova família, ele (a) vai para o abrigo através de determinação judicial, e, depois disso o hospital não sabe seu paradeiro.
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