29.10.2013
Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Fonte: GAABH
A família é conhecida hoje juridicamente por seus vínculos afetivos. Os
laços consanguíneos há muito tempo não determinam família. A família
está onde mora o afeto! A família de Duda é a família adotiva, essa é a
família verdadeira dela. Não podemos esquecer isso. A Constituição
Federal diz que nenhuma criança pode sofrer violência, nem crueldade,
nem opressão. O que estão querendo fazer com Duda? Isso é opressão,
crueldade e violência! A violência psicológica é a pior violência que
existe. Ela acaba com a vida da pessoa. Isso é abominável, é um
verdadeiro estupro psicológico.
Temos no Brasil milhares de famílias
que vivem a mesma situação de Valbio e sua esposa, que tem seus filhos
em guarda provisória aguardando a concretização da adoção. O caso Duda
escancara todas as dificuldades de um sistema que deveria proteger a
criança. Neste caso, a família adotiva está sendo desrespeitada, está
sendo apunhalada. Não estão nos considerando enquanto pais legítimos.
Não podemos perder a chance de gritar a grande dor da família adotiva
brasileira!
No momento que Valbio e Liamar receberam a criança,
tornaram-se pais dela. Eles não eram uma família substituta. Duda
precisava de pais e eles se tornaram pais dela. Como é que a gente vai
terminar essa relação agora? Não tem jeito. Está nomeada, configurada,
inscrita psicologicamente que eles são pais dela. Nunca mais vão deixar
de ser.
Se os pais biológicos passaram por momentos difíceis na
vida, se a justiça demorou, se os adultos erraram, é Duda quem vai ter
que pagar? Não, ela não tem que pagar. Ela tem direitos, ela é um
sujeito de direitos. Quem é que está olhando pra ela? Parece-me que
ninguém.
Eu não posso acreditar e nem aceitar que uma situação
dessas se configure. Duda não pode ser bode expiatório da incompetência e
da falência de nossos sistemas. Ela não pode ser o cordeiro que vai
para o sacrifício porque adultos não tem capacidade, discernimento e
sabedoria para reconhecer o certo.
E a gente vai estar com a
família. A ANGAAD e todos os grupos do Brasil estão com a família
adotiva em alma, em coração, em pensamento. Enquanto tivermos nossas
vozes, estaremos defendendo vocês.
(Fonte: GAABH, Foto: Ricardo Barbosa)
29.10.2013
Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Fonte: GAABH
A família é conhecida hoje juridicamente por seus vínculos afetivos. Os laços consanguíneos há muito tempo não determinam família. A família está onde mora o afeto! A família de Duda é a família adotiva, essa é a família verdadeira dela. Não podemos esquecer isso. A Constituição Federal diz que nenhuma criança pode sofrer violência, nem crueldade, nem opressão. O que estão querendo fazer com Duda? Isso é opressão, crueldade e violência! A violência psicológica é a pior violência que existe. Ela acaba com a vida da pessoa. Isso é abominável, é um verdadeiro estupro psicológico.
Temos no Brasil milhares de famílias que vivem a mesma situação de Valbio e sua esposa, que tem seus filhos em guarda provisória aguardando a concretização da adoção. O caso Duda escancara todas as dificuldades de um sistema que deveria proteger a criança. Neste caso, a família adotiva está sendo desrespeitada, está sendo apunhalada. Não estão nos considerando enquanto pais legítimos. Não podemos perder a chance de gritar a grande dor da família adotiva brasileira!
No momento que Valbio e Liamar receberam a criança, tornaram-se pais dela. Eles não eram uma família substituta. Duda precisava de pais e eles se tornaram pais dela. Como é que a gente vai terminar essa relação agora? Não tem jeito. Está nomeada, configurada, inscrita psicologicamente que eles são pais dela. Nunca mais vão deixar de ser.
Se os pais biológicos passaram por momentos difíceis na vida, se a justiça demorou, se os adultos erraram, é Duda quem vai ter que pagar? Não, ela não tem que pagar. Ela tem direitos, ela é um sujeito de direitos. Quem é que está olhando pra ela? Parece-me que ninguém.
Eu não posso acreditar e nem aceitar que uma situação dessas se configure. Duda não pode ser bode expiatório da incompetência e da falência de nossos sistemas. Ela não pode ser o cordeiro que vai para o sacrifício porque adultos não tem capacidade, discernimento e sabedoria para reconhecer o certo.
E a gente vai estar com a família. A ANGAAD e todos os grupos do Brasil estão com a família adotiva em alma, em coração, em pensamento. Enquanto tivermos nossas vozes, estaremos defendendo vocês.
(Fonte: GAABH, Foto: Ricardo Barbosa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário