17 de Novembro de 2013
Voluntários realizam atividades nas unidades de acolhimento
Contar histórias, desenhar, brincar, ver um sorriso no rosto e receber o
carinho das crianças. Isto é o que fazem dois jovens reservarem um dia
na semana para ir até a Casa de Adoção Rubens Colaço realizar trabalhos
voluntários.
David Richard tem 22 anos, é estudante de Comunicação
Social e visita a Casa de Adoção há mais de um ano. O universitário
contou que a ideia surgiu durante o período em que a Ufal entrou em
greve. David queria ocupar o tempo e fazer algo pelas outras pessoas. Na
lista, várias instituições. A Casa de Adoção foi a primeira a ser
visitada.
“A acolhida que tive tanto dos funcionários como das
crianças me fez sair daqui com a sensação que tinha acabado de ganhar
uma nova família”, disse.
Todas as sextas-feiras, no período da
tarde, é o dia da visita do estudante. Além de atividades recreativas,
com brincadeiras, David diverte as crianças com desenhos e pinturas. “Se
a gente tem a capacidade de, com as próprias mãos, fazer bem a outras
pessoas, a gente não pode desperdiçar isso. É fazer um pouco de
diferença na vida delas”, comenta o estudante.
Já para a enfermeira
Sandra Lima, foi o desejo de ter um orfanato que a levou a conhecer a
Casa de Adoção Rubens Colaço. “Há anos eu tinha o desejo de colocar um
orfanato, mas vi que a burocracia é muito grande e eu ainda não me sinto
preparada para essa função. Então eu decidi conhecer a Casa, conviver
com as crianças como uma forma de me preparar e conhecer como funciona a
instituição antes de realizar meu sonho. Quando cheguei aqui, me
apaixonei pelas crianças”, explicou ela.
Às quartas-feiras, Sandra
reúne as crianças da Casa de Adoção para contar histórias. Na sombra da
árvore, as crianças ouvem, interagem e se encantam com o colorido dos
livros. “Todas as vezes que saio daqui, eu sinto que deixei um pedaço de
mim. Eu me realizo como pessoa e amo esse trabalho. Ver que as crianças
estão interagindo com o trabalho é uma satisfação muito grande, não tem
preço”, declarou.
O psicólogo da Casa de Adoção, Romerito Oliveira,
explica que o trabalho que os voluntários desenvolvem na unidade de
acolhimento é de grande importância para as crianças, principalmente
porque muitas delas tiveram a infância roubada pelo abandono ou pelo
trabalho.
“Mais importante que festas e brinquedos, é que as pessoas
tragam afeto, carinho, doem amor. Muitas crianças que estão aqui não
tinham em casa o afeto e carinho dos pais. Então, esses voluntários são
importantes para trazerem esta alegria”, explicou o psicólogo.
Qualquer pessoa pode ser voluntário na Casa de Adoção Rubens Colaço. A
coordenadora-geral de Abordagem, Acolhimento e Abrigos, Ingrid Amaral,
explicou que as pessoas que se interessam em fazer algum trabalho com as
crianças são avaliadas pela coordenação da Casa. “As pessoas vêm ao
abrigo, conversam com a coordenação ou com os assistentes sociais e
psicólogos e colocam o que pretendem desenvolver de atividade para que a
coordenação consiga mostrar a realidade da Casa e as necessidades das
crianças. De início é feito o convite para que eles venham observar a
rotina e interagir com as crianças. A partir daí, eles pensam qual
atividade vão desenvolver com as crianças”, detalhou Ingrid. Além do
David e da Sandra, outras pessoas e grupos desenvolvem trabalhos com as
crianças na própria Casa e também trabalhos externos, todos
supervisionados pelos monitores.
Ingrid ressalta que a Casa está
sempre de portas abertas para os voluntários, mas pede que os
interessados em realizar alguma atividade no local façam agendamento
prévio. “Nós entendemos que cada pessoa tem o momento que pode vir e que
a criança precisa desse afeto e dessa descontração. A gente pede que
agende para não correr o risco ter temos mais de um grupo no mesmo dia”,
explicou ela.
A coordenadora da Casa disse também que a doação
material é bem vinda, apesar de a Casa de Adoção ser mantida pela
Prefeitura de Maceió, que arca com todos os custos. “As pessoas me
perguntam sempre sobre doações e o que sempre dizemos venha trazer seu
afeto, seu carinho, que é o que elas mais precisam e isso não se
compra”, completou.
Fonte: Ascom Semas
http:// www.alagoas24horas.com.br/ conteudo/?vCod=164879
17 de Novembro de 2013
Voluntários realizam atividades nas unidades de acolhimento
Contar histórias, desenhar, brincar, ver um sorriso no rosto e receber o carinho das crianças. Isto é o que fazem dois jovens reservarem um dia na semana para ir até a Casa de Adoção Rubens Colaço realizar trabalhos voluntários.
David Richard tem 22 anos, é estudante de Comunicação Social e visita a Casa de Adoção há mais de um ano. O universitário contou que a ideia surgiu durante o período em que a Ufal entrou em greve. David queria ocupar o tempo e fazer algo pelas outras pessoas. Na lista, várias instituições. A Casa de Adoção foi a primeira a ser visitada.
“A acolhida que tive tanto dos funcionários como das crianças me fez sair daqui com a sensação que tinha acabado de ganhar uma nova família”, disse.
Todas as sextas-feiras, no período da tarde, é o dia da visita do estudante. Além de atividades recreativas, com brincadeiras, David diverte as crianças com desenhos e pinturas. “Se a gente tem a capacidade de, com as próprias mãos, fazer bem a outras pessoas, a gente não pode desperdiçar isso. É fazer um pouco de diferença na vida delas”, comenta o estudante.
Já para a enfermeira Sandra Lima, foi o desejo de ter um orfanato que a levou a conhecer a Casa de Adoção Rubens Colaço. “Há anos eu tinha o desejo de colocar um orfanato, mas vi que a burocracia é muito grande e eu ainda não me sinto preparada para essa função. Então eu decidi conhecer a Casa, conviver com as crianças como uma forma de me preparar e conhecer como funciona a instituição antes de realizar meu sonho. Quando cheguei aqui, me apaixonei pelas crianças”, explicou ela.
Às quartas-feiras, Sandra reúne as crianças da Casa de Adoção para contar histórias. Na sombra da árvore, as crianças ouvem, interagem e se encantam com o colorido dos livros. “Todas as vezes que saio daqui, eu sinto que deixei um pedaço de mim. Eu me realizo como pessoa e amo esse trabalho. Ver que as crianças estão interagindo com o trabalho é uma satisfação muito grande, não tem preço”, declarou.
O psicólogo da Casa de Adoção, Romerito Oliveira, explica que o trabalho que os voluntários desenvolvem na unidade de acolhimento é de grande importância para as crianças, principalmente porque muitas delas tiveram a infância roubada pelo abandono ou pelo trabalho.
“Mais importante que festas e brinquedos, é que as pessoas tragam afeto, carinho, doem amor. Muitas crianças que estão aqui não tinham em casa o afeto e carinho dos pais. Então, esses voluntários são importantes para trazerem esta alegria”, explicou o psicólogo.
Qualquer pessoa pode ser voluntário na Casa de Adoção Rubens Colaço. A coordenadora-geral de Abordagem, Acolhimento e Abrigos, Ingrid Amaral, explicou que as pessoas que se interessam em fazer algum trabalho com as crianças são avaliadas pela coordenação da Casa. “As pessoas vêm ao abrigo, conversam com a coordenação ou com os assistentes sociais e psicólogos e colocam o que pretendem desenvolver de atividade para que a coordenação consiga mostrar a realidade da Casa e as necessidades das crianças. De início é feito o convite para que eles venham observar a rotina e interagir com as crianças. A partir daí, eles pensam qual atividade vão desenvolver com as crianças”, detalhou Ingrid. Além do David e da Sandra, outras pessoas e grupos desenvolvem trabalhos com as crianças na própria Casa e também trabalhos externos, todos supervisionados pelos monitores.
Ingrid ressalta que a Casa está sempre de portas abertas para os voluntários, mas pede que os interessados em realizar alguma atividade no local façam agendamento prévio. “Nós entendemos que cada pessoa tem o momento que pode vir e que a criança precisa desse afeto e dessa descontração. A gente pede que agende para não correr o risco ter temos mais de um grupo no mesmo dia”, explicou ela.
A coordenadora da Casa disse também que a doação material é bem vinda, apesar de a Casa de Adoção ser mantida pela Prefeitura de Maceió, que arca com todos os custos. “As pessoas me perguntam sempre sobre doações e o que sempre dizemos venha trazer seu afeto, seu carinho, que é o que elas mais precisam e isso não se compra”, completou.
Fonte: Ascom Semas
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