08/01/2014
Com osteogenese imperfeita, menino está em hospital desde que nasceu.
Um ano e quatro meses após dar à luz, uma mãe, que não quer ser
identificada, finalmente pode levar para casa o filho, que foi
diagnosticado com osteogenese imperfeita. No entanto, como o bebê sofre
fraturas com facilidade, a mulher alega que não tem como cuidar da
criança: "Ele precisa de muita atenção. Decidi dar para adoção porque eu
não tenho condição de ficar com ele". Assim, o menino continua
internado no Hospital Materno Infantil, em Goiânia, onde está desde que
nasceu.
Devido à doença rara, o
bebê teve todas as fraturas possíveis dentro do útero, inclusive nas
costelas. Ao nascer, ele foi levado direto para a Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do HMI. O menino teve ajuda de aparelhos para respirar
por nove meses.
Mesmo na UTI, o bebê já quebrou o braço duas vezes
ao brincar com chocalho. Apesar das fraturas, segundo a pediatra Paula
Pires, ele é um menino forte e já consegue comer papinha e até segurar a
mamadeira.
No berço do menino, há brinquedos que ajudam no
desenvolvimento. Médicos e enfermeiros do HMI acompanham a evolução da
criança. “Cuidei dele, tenho muito amor por ele. É uma criança muito
especial, não só pra mim, mas para todo mundo no hospital. Ele é muito
querido”, conta a enfermeira Cinthia Fabiana dos Reis.
Embora tenha
recebido alta médica, a pediatra ressalta que o menino precisa de
atenção especial. "Ele vai precisar de acompanhamento pediátrico,
ortopédico, fisioterápico, com fonoaudióloga em centro específico para
estas doenças. Precisa de manipulação com cuidados especiais. Uso de
brinquedos que não ofereçam risco para ele. Precisa de almofadinhas,
travesseiros", explica.
FAMÍLIA
Sabendo das restrições
da criança, a mãe diz que é impossível cuidar dele sozinho. Ela mora com
o marido em Alvelinópolis, no interior goiano. Com mais dois filhos, um
de 6 anos e outro de 4 meses, ela e o esposo concordaram com a adoção
do menino.
Entretanto, o Conselho Tutelar alegou que vai dar apoio à
família e insistir para que os pais fiquem com o menino. "Nós acolhemos
a criança, trabalhamos com a criança e com a família. Essa família
precisa sim de ajuda, tanto financeira, se for o caso, como também
encaminhamento para psicólogos para cuidar dessa família. A aceitação, a
autoestima precisa ser trabalhada", afirmou a conselheira tutelar
Divina Pereira dos Santos.
FONTE: G1
Pediatra cuida de bebê em hospital de Goiânia - Foto: TV Anhanguera
http://www.meionorte.com/ noticias/geral/ mae-de-bebe-com-doenca-rara-que r-doar-crianca-nao-tenho-condi cao-233060.html
08/01/2014
Com osteogenese imperfeita, menino está em hospital desde que nasceu.
Um ano e quatro meses após dar à luz, uma mãe, que não quer ser identificada, finalmente pode levar para casa o filho, que foi diagnosticado com osteogenese imperfeita. No entanto, como o bebê sofre fraturas com facilidade, a mulher alega que não tem como cuidar da criança: "Ele precisa de muita atenção. Decidi dar para adoção porque eu não tenho condição de ficar com ele". Assim, o menino continua internado no Hospital Materno Infantil, em Goiânia, onde está desde que nasceu.
Devido à doença rara, o bebê teve todas as fraturas possíveis dentro do útero, inclusive nas costelas. Ao nascer, ele foi levado direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HMI. O menino teve ajuda de aparelhos para respirar por nove meses.
Mesmo na UTI, o bebê já quebrou o braço duas vezes ao brincar com chocalho. Apesar das fraturas, segundo a pediatra Paula Pires, ele é um menino forte e já consegue comer papinha e até segurar a mamadeira.
No berço do menino, há brinquedos que ajudam no desenvolvimento. Médicos e enfermeiros do HMI acompanham a evolução da criança. “Cuidei dele, tenho muito amor por ele. É uma criança muito especial, não só pra mim, mas para todo mundo no hospital. Ele é muito querido”, conta a enfermeira Cinthia Fabiana dos Reis.
Embora tenha recebido alta médica, a pediatra ressalta que o menino precisa de atenção especial. "Ele vai precisar de acompanhamento pediátrico, ortopédico, fisioterápico, com fonoaudióloga em centro específico para estas doenças. Precisa de manipulação com cuidados especiais. Uso de brinquedos que não ofereçam risco para ele. Precisa de almofadinhas, travesseiros", explica.
FAMÍLIA
Sabendo das restrições da criança, a mãe diz que é impossível cuidar dele sozinho. Ela mora com o marido em Alvelinópolis, no interior goiano. Com mais dois filhos, um de 6 anos e outro de 4 meses, ela e o esposo concordaram com a adoção do menino.
Entretanto, o Conselho Tutelar alegou que vai dar apoio à família e insistir para que os pais fiquem com o menino. "Nós acolhemos a criança, trabalhamos com a criança e com a família. Essa família precisa sim de ajuda, tanto financeira, se for o caso, como também encaminhamento para psicólogos para cuidar dessa família. A aceitação, a autoestima precisa ser trabalhada", afirmou a conselheira tutelar Divina Pereira dos Santos.
FONTE: G1
Pediatra cuida de bebê em hospital de Goiânia - Foto: TV Anhanguera
http://www.meionorte.com/
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