sábado, 31 de agosto de 2013

Adoção homossexual

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A adoção homo parental é legal em 14 países, bem como na esfera jurídica de vários outros. A adoção homo parental é proibida na maioria dos países, embora muitos debates nas diversas jurisdições ocorram para o permitir. Há muitas controvérsias, mas como o assunto muitas vezes não é especificado por lei (ou julgado inconstitucional), a legalização, muitas vezes é feita através de pareceres judiciais. As regras para adoção por casais homossexuais podem ser tanto em nível nacional, como podem variar de estado para estado.

São mais os países e as jurisdições que reconhecem a adoção homo parental do que aqueles que permitem o casamento entre homossexuais, sendo comum achar-se que o casamento é o caminho mais próximo para a adoção  A adoção homo parental pode ser reconhecida de diversas formas: conjuntamente com o reconhecimento na lei do casamento; legislada posteriormente ou antes do debate do casamento; e pode haver casamento por via da adoção (contrariamente ao geralmente praticado).

A adoção singular por parte de homo/bissexuais é legal em vários países, pois não há lei impeça, já que muitos países temem  risco de ser considerado um retrocesso. Além disso, não motivos para impedir, caso contrário seria considerado discriminação.  Em muitos países em que a adoção conjunta por casais de mesmo sexo não é permitida, a adoção singular é um primeiro passo, pois já estará sob tutela de um dos parceiros, basta aguardar a lei que permita a co-adoção pelo outro parceiro. Entretanto esse método sem seus problemas, uma vez que um dos companheiros não possui quaisquer direitos legais sobre o "filho", estes poderão ser separados caso o casal sofra algum tipo de separação.

O reconhecimento de co-adoção vem preencher uma lacuna nos direitos parentais de casais de pessoas do mesmo sexo, sendo que através da mesma o Estado reconhece as crianças existentes numa relação e família, e garante proteção aos mesmos, permitindo um núcleo de afeto, de um lar e de uma casa.

Adoção no Brasil

No Brasil, a adoção de crianças por casais homossexuais ­ganhou, há três anos, um impulso considerável com a decisão da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2010, que, por unanimidade, negou recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul contra decisão que permitiu a adoção de duas crianças por um casal de mulheres. Assim reconhecendo que casais formados por homossexuais têm o direito de adotar filhos.  A decisão apontou que estudos não indicam qualquer inconveniência em que crianças sejam adotadas por casais homossexuais, importando mais a qualidade do vínculo e do afeto no meio familiar em que serão ­inseridas.
Críticas

Muitas pessoas que se opõem a adoção de crianças por homossexuais, tem como explicação, o fato de que as crianças verão os pais como modelos, o que as levaria a se tornarem homossexuais também, pois até os três de idade a criança passa por um processo de formação de identidade. Além disso a preocupação também em relação ao preconceito que a criança sofrerá e saber se os casais de pessoas do mesmo sexo têm a capacidade de ser pais adequados.

Em resposta, muitos que apoiam a adoção, afirmam que apesar de a criança se identificar realmente com os pais, ela irá se identificar com os papéis representados por cada um, o feminino e o masculino. A forma física (genital) em que tais papéis feminino e masculino se apresentam pouco importa para a criança. Além disso, é argumentado que se os filhos imitam sempre os pais, o fato de casais heterossexuais terem filhos homossexuais é inexplicável. Tal fato leva muitos a considerarem os argumentos contra as adoções como preconceituosos e discriminatórios

Essas controversas são estudas nos campos de psiquiatria e psicologia, onde muitos estudos concluem que as crianças criadas em núcleos homo parentais provavelmente serão tão bem ajustadas como aquelas criadas por pais heterossexuais. A ciência também participa ao estudar como é decido a orientação sexual nas pessoas, o que as leva a serem homossexuais ou heterossexuais, mas apesar de várias teorias, se desconhece o que realmente é responsável pela orientação sexual.

Aluna: Camila Teruya 3ºEMC
 

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