sábado, 17 de agosto de 2013
Adotar crianças é sempre um tema polêmico e controverso. Há quem seja
contra, mas há quem luta todos os dias para conseguir cuidar de uma
criança que, na imensa maioria das vezes, precisa de proteção, amor e
educação. E a justiça brasileira não deixa passar despercebida a
necessidade da adoção.
Durante todo dia na última quinta feira,
pais e futuros pais (adotantes), passaram por um Curso para Pretendentes
a Adoção, da Vara da Infância e Juventude de Santa Cruz do Capibaribe,
comandada pelo Dr. Tito Lívio. Ao todo foram 31 famílias que já estão em
processo de adoção. 90% destas por meio direto, mais da metade já estão
com as crianças em casa há meses.
O curso serve para um choque de
realidade nos pais, principalmente, aqueles que encontram a criança por
meio do cadastro, para que entendam que a adoção é um ato de amor e que,
como ser humano, a criança não pode ser idealizada.
De acordo com o
Dr. Tito, existem três tipos de adoção: unilateral, quando a criança é
adotada por uma única pessoa (padrasto ou madrasta); por casais ou por
pessoas solteiras. Além disso, a doação pode acontecer através do
Cadastro Nacional de Adoção ou de forma direta, quando a pessoa recebe a
criança dos pais biológicos, forma que mais acontece no município.
Com os trâmites legais na justiça, a adoção pode demorar de 1 a 2 anos,
mesmo com o apoio o Conselho Tutelar, juízes e órgãos competentes. Na
maioria das vezes, após a doação, as mães biológicas contribuem para que
o processo de adoção seja realizado no menor tempo possível.
Outras vezes, essas mães desaparecem, fazendo com o caso demora mais
para ser resolvido ou, numa pequena parcela de vezes, mas possibilidade
existente, elas querem a criança de volta. Atualmente já é possível
mudar o nome e sobrenome da criança, além do local onde ela foi
registrada. Além de ter na certidão de nascimento o nome dos novos pais.
De acordo com informações da justiça, as crianças mais procuradas são
meninas e com menos de 2 anos de vida, recém-nascidas são prioridade.
Porém, há grupos que são os mais complicados de encontrar uma família:
meninos negros, crianças com deficiência, grupos de irmãos e
adolescentes. Além disso, hoje, a minoria das crianças em instituições
são órfãos, normalmente estão nesses lugares as que foram retiradas dos
pais pela Justiça.
Para os novos pais, apesar das possibilidades e
demora nos tramites legais, adoção de crianças é sinônimo de amor e
carinho infinitos e que vale os tormentos do caminho, quando eles
existem.
Uma das mães que participa do curso informou que já está
com uma bebê, há três meses, e que ela se integra muito bem com a nova
família e a irmã de 15 anos. Outra diz que a bebê que a mãe biológica
queria deixar no hospital quando nasceu, está na família desde o 3ª dia
de vida e, atualmente, com dois anos e três meses é “a alegria da
família inteira. Nossa Vitória”, comemora.
http://www.agrestenoticia.com/ 2013/08/ curso-para-pretendentes-adocao- e.html
sábado, 17 de agosto de 2013
Adotar crianças é sempre um tema polêmico e controverso. Há quem seja contra, mas há quem luta todos os dias para conseguir cuidar de uma criança que, na imensa maioria das vezes, precisa de proteção, amor e educação. E a justiça brasileira não deixa passar despercebida a necessidade da adoção.
Durante todo dia na última quinta feira, pais e futuros pais (adotantes), passaram por um Curso para Pretendentes a Adoção, da Vara da Infância e Juventude de Santa Cruz do Capibaribe, comandada pelo Dr. Tito Lívio. Ao todo foram 31 famílias que já estão em processo de adoção. 90% destas por meio direto, mais da metade já estão com as crianças em casa há meses.
O curso serve para um choque de realidade nos pais, principalmente, aqueles que encontram a criança por meio do cadastro, para que entendam que a adoção é um ato de amor e que, como ser humano, a criança não pode ser idealizada.
De acordo com o Dr. Tito, existem três tipos de adoção: unilateral, quando a criança é adotada por uma única pessoa (padrasto ou madrasta); por casais ou por pessoas solteiras. Além disso, a doação pode acontecer através do Cadastro Nacional de Adoção ou de forma direta, quando a pessoa recebe a criança dos pais biológicos, forma que mais acontece no município.
Com os trâmites legais na justiça, a adoção pode demorar de 1 a 2 anos, mesmo com o apoio o Conselho Tutelar, juízes e órgãos competentes. Na maioria das vezes, após a doação, as mães biológicas contribuem para que o processo de adoção seja realizado no menor tempo possível.
Outras vezes, essas mães desaparecem, fazendo com o caso demora mais para ser resolvido ou, numa pequena parcela de vezes, mas possibilidade existente, elas querem a criança de volta. Atualmente já é possível mudar o nome e sobrenome da criança, além do local onde ela foi registrada. Além de ter na certidão de nascimento o nome dos novos pais.
De acordo com informações da justiça, as crianças mais procuradas são meninas e com menos de 2 anos de vida, recém-nascidas são prioridade. Porém, há grupos que são os mais complicados de encontrar uma família: meninos negros, crianças com deficiência, grupos de irmãos e adolescentes. Além disso, hoje, a minoria das crianças em instituições são órfãos, normalmente estão nesses lugares as que foram retiradas dos pais pela Justiça.
Para os novos pais, apesar das possibilidades e demora nos tramites legais, adoção de crianças é sinônimo de amor e carinho infinitos e que vale os tormentos do caminho, quando eles existem.
Uma das mães que participa do curso informou que já está com uma bebê, há três meses, e que ela se integra muito bem com a nova família e a irmã de 15 anos. Outra diz que a bebê que a mãe biológica queria deixar no hospital quando nasceu, está na família desde o 3ª dia de vida e, atualmente, com dois anos e três meses é “a alegria da família inteira. Nossa Vitória”, comemora.
http://www.agrestenoticia.com/
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