28/08/2013
O caso foi acompanhado com exclusividade pela reportagem da Rádio
Caçula que registrou o trabalho do Conselho Tutelar e Polícia Civil
A
reportagem da Rádio Caçula obteve com exclusividade a informação sobre a
doação irregular de uma criança recém nascida de 4 dias e mediante o
fato acompanhou o trabalho dos policiais da 1º Delegacia de Polícia
Civil e Conselho Tutelar de Três Lagoas.
DENÚNCIA E DILIGÊNCIA
Conforme dados oficiais, a avó M.L denunciou na manhã desta
quarta-feira (28) a própria filha pelo ato em doar seu neto de forma
aleatória.
Após tomar conhecimento do fato, os conselheiros
tutelares de Três Lagoas sob o comando de Davis Martinelli solicitaram o
apoio da Polícia Civil para realizarem uma diligência da casa da
suspeita, que reside no bairro Jardim Oiti.
Em conversa com a
acusada B.M.O de 21 anos, as autoridades confirmaram a informação
inicial e deram voz de prisão à mulher por dificultar o trabalho de
investigação referente ao caso.
“De início a mãe falou que deu a
criança para um casal e depois se negou a prestar novas informações
dificultando o nosso trabalho. Mediante a chamada adoção brasileira como
está prevista na Lei, resolvemos encaminhar a suspeita para a delegacia
para esclarecimentos”, disse Davis.
INTERROGATÓRIO
O recém
nascido não foi encontrado na casa e mediante a situação de flagrante, a
mulher em sua oitiva com o delegado responsável pelo caso, Dr. Paulo
Rosseto, indicou o lugar onde estaria seu filho.
SEGUNDA DILIGÊNCIA E VERSÃO DA MÃE ADOTIVA
Novamente os investigadores e os conselheiros tutelares fizeram uma
incursão até a casa da possível mãe adotiva, no bairro Jardim Atenas e
tiveram êxito em encontrar a mulher suspeita – A.P de 26 anos – e o bebê
adotado.
A.P disse aos conselheiros que seu marido teve um caso
extraconjugal com a B.M.O quando ela e seu esposo E.G de 31 anos estavam
em uma situação difícil no casamento e como ela – suspeita – não pode
ter filhos resolveu adotar a criança.
“Nós já sabemos que o garoto
foi entregue ao suposto pai e que a mãe biológica do menino - ainda
grávida - foi por diversas vezes presenteada por A.P com roupas, cama,
colchão, geladeira e até R$ 200,00 em dinheiro para ajudar em seu
aluguel e em troca teria que doar seu filho quando ela desse a luz.
Sabemos também que esta mulher teve casos extraconjugais com outro homem
que não assumiu o filho. Ela não sabe quem é o pai”, informou Davis
Martinelli.
PROCEDIMENTOS
Todos os três envolvidos no caso
prestaram declarações na Polícia Civil e em seguida liberados para
responder pelos crimes de adoção a moda brasileira – pena de 02 a 06
anos de detenção – e entregar a criança em troca de moeda – pena de 01 a
04 anos - em liberdade.
Os outros dois filhos de B.M.O de 01 e 05
anos foram entregues a avó materna, devido a mãe verdadeira perder a
guarda das duas crianças mediante tal crime.
O Conselho Tutelar
comunicou o fato à promotora Ana Cristina Carneiro Dias, responsável
pela Promotoria da Infância e Adolescência de Três Lagoas que tomará as
medidas legais quanto ao crime.
A Rádio Caçula estará acompanhando o
caso e a qualquer momento trará novas informações sobre o fato em sua
grade de programação na emissora e no portal de notícias
Mãe biológica que doou o filho
Mãe adotiva no momento de sua detenção
www.radiocacula.com.br.
28/08/2013
O caso foi acompanhado com exclusividade pela reportagem da Rádio Caçula que registrou o trabalho do Conselho Tutelar e Polícia Civil
A reportagem da Rádio Caçula obteve com exclusividade a informação sobre a doação irregular de uma criança recém nascida de 4 dias e mediante o fato acompanhou o trabalho dos policiais da 1º Delegacia de Polícia Civil e Conselho Tutelar de Três Lagoas.
DENÚNCIA E DILIGÊNCIA
Conforme dados oficiais, a avó M.L denunciou na manhã desta quarta-feira (28) a própria filha pelo ato em doar seu neto de forma aleatória.
Após tomar conhecimento do fato, os conselheiros tutelares de Três Lagoas sob o comando de Davis Martinelli solicitaram o apoio da Polícia Civil para realizarem uma diligência da casa da suspeita, que reside no bairro Jardim Oiti.
Em conversa com a acusada B.M.O de 21 anos, as autoridades confirmaram a informação inicial e deram voz de prisão à mulher por dificultar o trabalho de investigação referente ao caso.
“De início a mãe falou que deu a criança para um casal e depois se negou a prestar novas informações dificultando o nosso trabalho. Mediante a chamada adoção brasileira como está prevista na Lei, resolvemos encaminhar a suspeita para a delegacia para esclarecimentos”, disse Davis.
INTERROGATÓRIO
O recém nascido não foi encontrado na casa e mediante a situação de flagrante, a mulher em sua oitiva com o delegado responsável pelo caso, Dr. Paulo Rosseto, indicou o lugar onde estaria seu filho.
SEGUNDA DILIGÊNCIA E VERSÃO DA MÃE ADOTIVA
Novamente os investigadores e os conselheiros tutelares fizeram uma incursão até a casa da possível mãe adotiva, no bairro Jardim Atenas e tiveram êxito em encontrar a mulher suspeita – A.P de 26 anos – e o bebê adotado.
A.P disse aos conselheiros que seu marido teve um caso extraconjugal com a B.M.O quando ela e seu esposo E.G de 31 anos estavam em uma situação difícil no casamento e como ela – suspeita – não pode ter filhos resolveu adotar a criança.
“Nós já sabemos que o garoto foi entregue ao suposto pai e que a mãe biológica do menino - ainda grávida - foi por diversas vezes presenteada por A.P com roupas, cama, colchão, geladeira e até R$ 200,00 em dinheiro para ajudar em seu aluguel e em troca teria que doar seu filho quando ela desse a luz.
Sabemos também que esta mulher teve casos extraconjugais com outro homem que não assumiu o filho. Ela não sabe quem é o pai”, informou Davis Martinelli.
PROCEDIMENTOS
Todos os três envolvidos no caso prestaram declarações na Polícia Civil e em seguida liberados para responder pelos crimes de adoção a moda brasileira – pena de 02 a 06 anos de detenção – e entregar a criança em troca de moeda – pena de 01 a 04 anos - em liberdade.
Os outros dois filhos de B.M.O de 01 e 05 anos foram entregues a avó materna, devido a mãe verdadeira perder a guarda das duas crianças mediante tal crime.
O Conselho Tutelar comunicou o fato à promotora Ana Cristina Carneiro Dias, responsável pela Promotoria da Infância e Adolescência de Três Lagoas que tomará as medidas legais quanto ao crime.
A Rádio Caçula estará acompanhando o caso e a qualquer momento trará novas informações sobre o fato em sua grade de programação na emissora e no portal de notícias
Mãe biológica que doou o filho
Mãe adotiva no momento de sua detenção
www.radiocacula.com.br.
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