sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ESPECIAL ADOÇÃO: CASAL ENFRENTA BATALHA PARA CONSEGUIR REALIZAR O SONHO DE ADOTAR UMA MENINA


Quinta-feira, 29 de Agosto de 2013
Confira mais na reportagem especial de Rafael Esgrilis.
Por: Ana Paula Novaes

O repórter Rafael Esgrilis continua a reportagem especial “Adoção no Brasil: um ato de amor que derruba preconceitos”. No terceiro capítulo da série, ele conta a história de um casal de Jarinu, no interior de São Paulo, Elza Maria Batistão Beretta e José Aparecido Beretta. Depois de não conseguirem ter filhos de forma convencional, eles decidiram adotar uma criança.
“Tive dificuldades para engravidar. Em um primeiro momento, não sabia se decidia adotar ou tentar uma fertilização. Como já estava com 39 anos, não tinha muito tempo. Fiz todas as entrevistas, corri atrás da documentação. É um processo cansativo. Eu tinha a ansiedade de ter uma criança. Você se casa para isso, se prepara para uma família e ela não acontecia. Por isso, procuramos esta forma de ter a nossa família”, conta Elza.
Com o desejo de adotar uma criança de até quatro anos, do sexo feminino, eles precisaram esperar cinco anos para ter em seus braços por definitivo, a pequena Maria Gabriela. “A gente não desistiu. É muito importante ter a nossa fé”, acrescenta.
Devota de Nossa Senhora Aparecida, Elza teve sua graça alcançada. “Eu pedi muito a Deus que me ajudasse. Ele foi meu companheiro nessa espera. Pedi à Nossa Senhora que, como mãe, me ajudasse. Pela intercessão dela, me ligaram no dia 22 de dezembro de 2006, me disseram que havia uma criança de oito meses que poderíamos conhecer”, conta.
Depois de enfrentar a burocracia jurídica, o casal conseguiu a guarda provisória de uma menina. No entanto, depois de três anos, os pais biológicos quiseram a criança de volta. Após dois anos, o juiz decidiu que a menina ficaria com os pais adotivos. “A mãe não tinha condições de cuidá-la, mas o pai não aceitava a passá-la para a adoção. Nós vivíamos com medo de perdê-la”, conta. “Depois que foi avaliado que a mãe não tinha condições de cuidar da criança, o pai assinou a autorização da adoção. Eu rezava todos os dias a Deus para ficar com ela e Ele me concedeu essa graça”, finaliza.
Confira mais na reportagem.
ÁUDIOS:
http://www.radiocapital-1040.com.br/noticias/?n=9957

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