Raphael Guerra - Diario de Pernambuco
Publicação: 29/08/2013 07:02 Atualização: 29/08/2013 01:05
A Promotoria da Infância e Juventude de Olinda entregou ontem ao desembargador Itabira de Brito Filho vasto material com as denúncias de supostas irregularidades que envolvem a guarda provisória da menina M.A. A promotora Henriqueta De Belli voltou a afirmar que se trata de um processo de adoção internacional fraudado. Um dos documentos apresentados ao desembargador que vai decidir o futuro da criança apontou que a juíza Andréa Calado não permitiu que o casal fosse inserido no Cadastro Nacional de Adoção - o que garantiria que eles pudessem entrar em processo para ter a chance de conhecer qualquer criança disponível à adoção e que apresentasse o perfil procurado por eles.
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Para a Promotoria, essa foi a estratégia encontrada pela magistrada para “burlar a lei”. Isso porque caso a esteticista e o piloto entrassem no cadastro ficariam atrás dos 37 casais aptos, e isso iria inviabilizar que conseguissem a guarda da menina M.A. “Quando a carioca nos procurou, ela deixou claro que queria adotar especificamente essa criança. Ela não tinha interesse em outra. Mas, sem fazer parte do cadastro, não conseguiria a adoção. Por isso a magistrada indeferiu o pedido para inserí-los”, pontuou a promotora.
Outros detalhes foram apontados como irregulares, a exemplo do acesso irrestrito que o casal tinha ao abrigo onde a menina vivia anteriormente (com autorização judicial) e até saídas para passeios. A assessoria do TJPE informou que a juíza não irá mais se pronunciar sobre o caso. Ela já enviou duas notas oficiais.
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2013/08/29/interna_vidaurbana,459043/juiza-nega-casal-no-cadastro-de-adocao.shtml
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