30 de Ago. de 2013 (EDIÇÃO 1034 - ano 20)
Revista CARAS
Com o marido, Fausto Franco, ela leva o filho, Gabriel, para ‘estrear’ em Orlando
A primeira vez que Astrid Fontenelle (52) visitou Orlando foi aos 12
anos. Nos anos 1990, trabalhando na MTV, a jornalista foi aos parques
temáticos com astros da música, como os Titãs. Mas suas melhores
recordações são da última estada, com a estreia lá do filho, Gabriel
(5). Dono de curiosidade sem fim, o pequeno fez das férias de Astrid e
do marido, o baiano Fausto Franco (34), produtor do Chiclete com Banana,
pura diversão. “Gabriel disse que tinha vontade de ir à Amazônia, comer
neve e brincar na Disney. Quando falei da viagem, correu para arrumar a
mala. Expliquei que era importante se comportar no avião e falar
direitinho com o policial da imigração. Espero que ele cultive a minha
paixão por conhecer o mundo”, fala Astrid.
Em busca de privacidade, a
família trocou o hotel por casa da Fidelity Vacation Homes, que
administra casas de férias no condomínio Lucaya Orlando. Com ambientes
amplos, áreas de lazer com piscina e academia e serviços exclusivos como
cesta de pães e doces frescos delivery para o breakfast, estes mimos da
anfitriã, a decoradora Andréa Guimarães em semana vip para festejar
seus 43 anos, o Lucaya os surpreendeu. “Férias boas são assim, sem
preocução” diz a piloto do Saia Justa e do Chegadas e Partidas, do GNT.
– VOCÊS ENSINAM OU APRENDEM MAIS COM O GABRIEL?
– O maior papel dos pais é ensinar. Educar é algo intenso, diário. Ele
sabe que não pode dançar enquanto almoça, que é feio falar de boca
cheia... Ao mesmo tempo, foi ele quem me ensinou a ser mais família,
mais generosa. Se saímos para tomar um café e encontramos alguém, antes
de ir embora ele já convida a pessoa para almoçar com a gente, acredita?
(risos)
Fausto – É uma via de mão dupla, a gente ensina e aprende.
Como pais, é essencial ensinar os valores, respeito, educação e tanto
mais que, às vezes, a gente nem para pensar. Ele é inteligente, ‘pega’
tudo no ato. Hoje mesmo me deu um ‘olé’: fez um vídeo e postou no
YouTube sem eu perceber.
ELE SABE QUE VOCÊ É FAMOSA?
–
Sim, sabe o que é e já foi à gravação do Chegadas e Partidas. Às vezes,
fala: ‘Mamãe, gosto muito do seu programa’, imitando como falam comigo.
Se pedem para tirar foto, ele quer sair junto. Sente o carinho dos fãs
comigo.
– NO SAIA JUSTA VOCÊ LIDA COM POLÊMICAS. EM CASA, GABRIEL JÁ PERGUNTOU ALGO DIFÍCIL DE EXPLICAR?
– Coisas do tipo: ‘Como nascem as joaninhas?’ Calma, vou estudar,
procurar no Google. Já com questões mais complexas vou aos poucos. Vimos
a foto de um beijo entre homens e ele falou: ‘Menino com menino não
pode, beijo na boca só pode marido e mulher’. Expliquei que quem disse
isso a ele talvez não saiba que famílias podem ser diferentes. Uso
exemplos próximos, até a própria história dele. Gabriel sabe
perfeitamente que é meu filho do coração, ainda não conhece a palavra
adoção, mas estou pronta para falar sobre isso.
– INCOMODA QUANDO SE REFEREM AO GABRIEL COMO FILHO ADOTIVO?
– Gabriel não é meu filho adotivo, ele é meu filho! A adjetivação me
incomoda. Ele não pode crescer com tal estigma, é preconceituoso. Foi
adotado, sim, isso não é escondido dele, mas não precisa repetir toda
hora.
Não sou melhor ou pior por isso, nem ele é digno de pena. Se
Gabriel fosse uma criança descalça na periferia de Salvador, ainda seria
megafeliz; essa alegria é dele. A gente tem de ser quem a gente é.
Sempre fui do movimento seja você mesmo e o mundo todo caminha para
isso.
Fausto – É nosso filho e pronto, pai é quem cria. E já tem
muito da gente. O gingado, o gosto pela música, o jeito expansivo são
bem baianos, ele ‘puxou’ a mim. (risos)
– EM 2012 VOCÊ FOI DIAGNOSTICADA COM LÚPUS, DOENÇA AUTOIMUNE QUE PODE ATACAR OS ÓRGÃOS VITAIS. COMO SE SENTE HOJE?
– É crônico, tenho de conviver com isso, estar sempre atenta. Me cuido,
tomo remédios, como bem. No começo, raspei a cabeça, pois o cabelo
caía, mas não mexeu tanto comigo quanto não poder mais usar salto. Mas o
mundo conspira a favor: o tênis virou moda. Há modelos incríveis! Aqui
comprei uns dez. Substituí a tara do salto alto pela tara do tênis.
(risos)
Por: CARAS
Foto: César Alves
VÍDEO:
http://caras.uol.com.br/ especial/bebe/post/ astrid-fontenelle-leva-filho-ga briel-disney-primeira-vez-pass eio-familia-marido-fausto-fran co#image1
30 de Ago. de 2013 (EDIÇÃO 1034 - ano 20)
Revista CARAS
Com o marido, Fausto Franco, ela leva o filho, Gabriel, para ‘estrear’ em Orlando
A primeira vez que Astrid Fontenelle (52) visitou Orlando foi aos 12 anos. Nos anos 1990, trabalhando na MTV, a jornalista foi aos parques temáticos com astros da música, como os Titãs. Mas suas melhores recordações são da última estada, com a estreia lá do filho, Gabriel (5). Dono de curiosidade sem fim, o pequeno fez das férias de Astrid e do marido, o baiano Fausto Franco (34), produtor do Chiclete com Banana, pura diversão. “Gabriel disse que tinha vontade de ir à Amazônia, comer neve e brincar na Disney. Quando falei da viagem, correu para arrumar a mala. Expliquei que era importante se comportar no avião e falar direitinho com o policial da imigração. Espero que ele cultive a minha paixão por conhecer o mundo”, fala Astrid.
Em busca de privacidade, a família trocou o hotel por casa da Fidelity Vacation Homes, que administra casas de férias no condomínio Lucaya Orlando. Com ambientes amplos, áreas de lazer com piscina e academia e serviços exclusivos como cesta de pães e doces frescos delivery para o breakfast, estes mimos da anfitriã, a decoradora Andréa Guimarães em semana vip para festejar seus 43 anos, o Lucaya os surpreendeu. “Férias boas são assim, sem preocução” diz a piloto do Saia Justa e do Chegadas e Partidas, do GNT.
– VOCÊS ENSINAM OU APRENDEM MAIS COM O GABRIEL?
– O maior papel dos pais é ensinar. Educar é algo intenso, diário. Ele sabe que não pode dançar enquanto almoça, que é feio falar de boca cheia... Ao mesmo tempo, foi ele quem me ensinou a ser mais família, mais generosa. Se saímos para tomar um café e encontramos alguém, antes de ir embora ele já convida a pessoa para almoçar com a gente, acredita? (risos)
Fausto – É uma via de mão dupla, a gente ensina e aprende. Como pais, é essencial ensinar os valores, respeito, educação e tanto mais que, às vezes, a gente nem para pensar. Ele é inteligente, ‘pega’ tudo no ato. Hoje mesmo me deu um ‘olé’: fez um vídeo e postou no YouTube sem eu perceber.
ELE SABE QUE VOCÊ É FAMOSA?
– Sim, sabe o que é e já foi à gravação do Chegadas e Partidas. Às vezes, fala: ‘Mamãe, gosto muito do seu programa’, imitando como falam comigo. Se pedem para tirar foto, ele quer sair junto. Sente o carinho dos fãs comigo.
– NO SAIA JUSTA VOCÊ LIDA COM POLÊMICAS. EM CASA, GABRIEL JÁ PERGUNTOU ALGO DIFÍCIL DE EXPLICAR?
– Coisas do tipo: ‘Como nascem as joaninhas?’ Calma, vou estudar, procurar no Google. Já com questões mais complexas vou aos poucos. Vimos a foto de um beijo entre homens e ele falou: ‘Menino com menino não pode, beijo na boca só pode marido e mulher’. Expliquei que quem disse isso a ele talvez não saiba que famílias podem ser diferentes. Uso exemplos próximos, até a própria história dele. Gabriel sabe perfeitamente que é meu filho do coração, ainda não conhece a palavra adoção, mas estou pronta para falar sobre isso.
– INCOMODA QUANDO SE REFEREM AO GABRIEL COMO FILHO ADOTIVO?
– Gabriel não é meu filho adotivo, ele é meu filho! A adjetivação me incomoda. Ele não pode crescer com tal estigma, é preconceituoso. Foi adotado, sim, isso não é escondido dele, mas não precisa repetir toda hora.
Não sou melhor ou pior por isso, nem ele é digno de pena. Se Gabriel fosse uma criança descalça na periferia de Salvador, ainda seria megafeliz; essa alegria é dele. A gente tem de ser quem a gente é. Sempre fui do movimento seja você mesmo e o mundo todo caminha para isso.
Fausto – É nosso filho e pronto, pai é quem cria. E já tem muito da gente. O gingado, o gosto pela música, o jeito expansivo são bem baianos, ele ‘puxou’ a mim. (risos)
– EM 2012 VOCÊ FOI DIAGNOSTICADA COM LÚPUS, DOENÇA AUTOIMUNE QUE PODE ATACAR OS ÓRGÃOS VITAIS. COMO SE SENTE HOJE?
– É crônico, tenho de conviver com isso, estar sempre atenta. Me cuido, tomo remédios, como bem. No começo, raspei a cabeça, pois o cabelo caía, mas não mexeu tanto comigo quanto não poder mais usar salto. Mas o mundo conspira a favor: o tênis virou moda. Há modelos incríveis! Aqui comprei uns dez. Substituí a tara do salto alto pela tara do tênis. (risos)
Por: CARAS
Foto: César Alves
VÍDEO:
http://caras.uol.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário