10/08/2013
 Rubens tinha o sonho de ter um filho, mas não sabia que não podia ser pai.
 Depois de oito anos de tratamento, casal optou pela adoção.
 Jesana de Jesus Do G1 TO
 
 Neste domingo (11), o professor Rubens Araújo da Silva, 38 anos, vai 
viver o terceiro Dia dos Pais desde que adotou o menino João Paulo. A 
história dos dois começa em 2010, quando Rubens já sem acreditar que 
poderia ser pai, encontrou a criança recém-nascida na Casa de 
Acolhimento de Araguaína, norte do Tocantins.
 A esposa de Rubens, 
Thelma da Silva, já havia tentado engravidar várias vezes. Depois de 
algumas consultas e tratamentos, o professor descobriu que era ele que 
não podia ter filhos. Então, fez tratamento durante oito anos. Sem 
sucesso, o casal decidiu optar pela fertilização in vitro (técnica 
médica de reprodução). Depois de 40 dias grávida, a mulher perdeu o 
filho.
 O pai conta que se sentia culpado e até pensou em se separar 
da mulher. "Eu já estava com a consciência pesada, por me sentir 
impossibilitado, naquele momento, não por realizar meu grande sonho, mas
 por estar impedindo a minha esposa de realizar o sonho dela. Eu cheguei
 até a pensar em pôr fim ao casamento."
 Foi quando, em 2009, Rubens 
decidiu entrar na lista nacional de adoção. No ano seguinte, o professor
 ficou sabendo que um menino estava disponível para adoção na Casa de 
Acolhimento de Araguaína. "Naquela vontade de ter filhos, a gente 
resolveu adotar. João Paulo salvou meu casamento." O menino nasceu em 
julho de 2010 e em dezembro o casal já estava com o menino em casa: a 
juíza da cidade havia concedido a guarda provisória.
 A sentença que 
concedeu a adoção saiu no dia 5 de março de 2012. "Foi inesquecível a 
emoção que eu e minha esposa sentimos após a audiência, porém o momento 
de maior emoção foi ter a certidão de nascimento de João Paulo Araújo 
Oliveira, o sonho de ser pai se completava naquele momento. Lembro-me 
que chorei por meia hora sem parar de tanta emoção", diz Rubens.
 
Segundo o pai, quando João Paulo chegou na casa do casal, tudo era 
novidade. O pai se emociona ao falar dos pequenos detalhes. "Na maioria 
das vezes era eu quem levantava às 5h para fazer mamadeira". Quando o 
menino fez um ano, a primeira palavra que saiu da boca de João Paulo foi
 'papai'. "Nós estávamos na Câmara Municipal de Santa Fé do Araguaia, 
onde eu era vereador, e meu filho olhou para um calendário que estava 
sobre a minha mesa, olhou para a minha foto e falou papai. Eu não 
aguentei a emoção."
 A cada ano, o Dia dos Pais se torna emocionante 
para Rubens. Em 2011, em um discurso ele não conteve o choro ao falar 
sobre a data. "Foi bom porque eu comecei a chorar na tribuna e quando 
olhei, todos os outros vereadores estavam chorando também".
 
Atualmente, a mulher e o filho de Rubens moram em Araguaína. Como o pai 
trabalha em Santa Fé do Araguaia durante três dias da semana, ele nem 
sempre está presente. Mas, afirma que conta os minutos para chegar o dia
 de ir para casa. "João Paulo preencheu um vazio que existia em minha 
vida, e hoje ele é tudo de bom pra mim e pra minha família. Nesse dia 
dos pais será o terceiro ano que receberei o tão sonhado parabéns papai,
 momento único pra mim."
 Rubens Araújo diz que a primeira palavra que o filho falou foi "papai" (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
 Thelma da Silva, João Paulo e Rubens Araújo (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
 Rubens Araújo adotou João Paulo em 2010 (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
 Rubens Araújo aproveita cada momento para estar com João Paulo (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
 Rubens Araújo encontrou João Paulo na Casa de Acolhimento de Araguaína
 (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
 http://g1.globo.com/to/ tocantins/noticia/2013/08/ preencheu-um-vazio-na-minha-vid a-diz-pai-que-optou-pela-adoca o.html
10/08/2013
Rubens tinha o sonho de ter um filho, mas não sabia que não podia ser pai.
Depois de oito anos de tratamento, casal optou pela adoção.
Jesana de Jesus Do G1 TO
Neste domingo (11), o professor Rubens Araújo da Silva, 38 anos, vai viver o terceiro Dia dos Pais desde que adotou o menino João Paulo. A história dos dois começa em 2010, quando Rubens já sem acreditar que poderia ser pai, encontrou a criança recém-nascida na Casa de Acolhimento de Araguaína, norte do Tocantins.
A esposa de Rubens, Thelma da Silva, já havia tentado engravidar várias vezes. Depois de algumas consultas e tratamentos, o professor descobriu que era ele que não podia ter filhos. Então, fez tratamento durante oito anos. Sem sucesso, o casal decidiu optar pela fertilização in vitro (técnica médica de reprodução). Depois de 40 dias grávida, a mulher perdeu o filho.
O pai conta que se sentia culpado e até pensou em se separar da mulher. "Eu já estava com a consciência pesada, por me sentir impossibilitado, naquele momento, não por realizar meu grande sonho, mas por estar impedindo a minha esposa de realizar o sonho dela. Eu cheguei até a pensar em pôr fim ao casamento."
Foi quando, em 2009, Rubens decidiu entrar na lista nacional de adoção. No ano seguinte, o professor ficou sabendo que um menino estava disponível para adoção na Casa de Acolhimento de Araguaína. "Naquela vontade de ter filhos, a gente resolveu adotar. João Paulo salvou meu casamento." O menino nasceu em julho de 2010 e em dezembro o casal já estava com o menino em casa: a juíza da cidade havia concedido a guarda provisória.
A sentença que concedeu a adoção saiu no dia 5 de março de 2012. "Foi inesquecível a emoção que eu e minha esposa sentimos após a audiência, porém o momento de maior emoção foi ter a certidão de nascimento de João Paulo Araújo Oliveira, o sonho de ser pai se completava naquele momento. Lembro-me que chorei por meia hora sem parar de tanta emoção", diz Rubens.
Segundo o pai, quando João Paulo chegou na casa do casal, tudo era novidade. O pai se emociona ao falar dos pequenos detalhes. "Na maioria das vezes era eu quem levantava às 5h para fazer mamadeira". Quando o menino fez um ano, a primeira palavra que saiu da boca de João Paulo foi 'papai'. "Nós estávamos na Câmara Municipal de Santa Fé do Araguaia, onde eu era vereador, e meu filho olhou para um calendário que estava sobre a minha mesa, olhou para a minha foto e falou papai. Eu não aguentei a emoção."
A cada ano, o Dia dos Pais se torna emocionante para Rubens. Em 2011, em um discurso ele não conteve o choro ao falar sobre a data. "Foi bom porque eu comecei a chorar na tribuna e quando olhei, todos os outros vereadores estavam chorando também".
Atualmente, a mulher e o filho de Rubens moram em Araguaína. Como o pai trabalha em Santa Fé do Araguaia durante três dias da semana, ele nem sempre está presente. Mas, afirma que conta os minutos para chegar o dia de ir para casa. "João Paulo preencheu um vazio que existia em minha vida, e hoje ele é tudo de bom pra mim e pra minha família. Nesse dia dos pais será o terceiro ano que receberei o tão sonhado parabéns papai, momento único pra mim."
Rubens Araújo diz que a primeira palavra que o filho falou foi "papai" (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
Thelma da Silva, João Paulo e Rubens Araújo (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
Rubens Araújo adotou João Paulo em 2010 (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
Rubens Araújo aproveita cada momento para estar com João Paulo (Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
Rubens Araújo encontrou João Paulo na Casa de Acolhimento de Araguaína
(Foto: Rubens Araújo/Arquivo Pessoal)
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