12/08/2013
Do G1 Sul do Rio e Costa Verde
Menino, de apenas dois anos, está em Portugal. Ele corre o risco de ser adotado por outra família.
O segurança Carlos Alberto de Souza, de Angra dos Reis, RJ, luta para
ter de volta a guarda do filho que ficou em Portugal. O menino, de
apenas dois anos, corre o risco de ser adotado por outra família.
“Eu nunca pensei em dar meu filho pra adoção. As conselheiras tutelares
me propuseram três vezes que eu doasse o menino porque elas têm muitos
casais com bom poder aquisitivo e eu sempre fui bem claro, eu não quero
doar meu filho”, explicou Carlos Alberto.
Em 2007 ele foi viver em
Portugal, na Europa. Dois anos depois conheceu uma brasileira, com quem
teve um relacionamento. Mas ela estava de maneira ilegal no país. Só que
em 2011 eles tiveram um filho e 3 meses depois ela foi expulsa de
Portugal e voltou ao Brasil. Ele foi aconselhado a deixar a criança em
uma instituição portuguesa, segundo ele temporariamente, porque o menino
não poderia ser expulso junto com a mãe. Ele queria tentar legalizar a
situação da companheira.
“Naquele momento eu precisava ainda vender
algumas coisas, né, eu tinha que me desvencilhar da vida que eu já tinha
construído lá para ir ao encontro da Letícia, na cidade dela, no Pará,
pra poder velá-la a Brasília e cuidar dos trâmites pra poder ganhar o
visto de residência. A Polícia de Migração disse que ela tinha direito,
devido eu ser o companheiro de fato dela isso seria legal”, contou o pai
da criança.
Carlos Alberto se sente enganado pelas instituições
portuguesas. Ele voltou ao país em busca de ajuda, já que o menino é
cidadão brasileiro, registrado logo que nasceu no consulado do Brasil em
Portugal.
“Eu espero que o Itamaraty ele ouça o clamor desse pai
que está lutando pelo desde que o filho nasceu. Que o Itamaraty venha
fazer o seu papel, intervir junto ao estado português buscando o
diálogo”, disse. Carlos Alberto não vê o filho há aproximadamente 50
dias.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o
Consulado Geral do Brasil na cidade de Faro, em Portugal, colocou um
advogado à disposição de Carlos Alberto de Souza. Informou também não
ser possível dar outras informações sobre o caso sem uma análise da lei
portuguesa relativa à guarda de menores. A ouvidoria consular do
Ministério das Relações Exteriores disse que aguarda um contato do pai
do menino para que se verifique quais as formas de ajudá-lo
juridicamente.
http://g1.globo.com/rj/ sul-do-rio-costa-verde/noticia/ 2013/08/ em-angra-dos-reis-rj-pai-luta-p ela-guarda-do-filho.html
12/08/2013
Do G1 Sul do Rio e Costa Verde
Menino, de apenas dois anos, está em Portugal. Ele corre o risco de ser adotado por outra família.
O segurança Carlos Alberto de Souza, de Angra dos Reis, RJ, luta para ter de volta a guarda do filho que ficou em Portugal. O menino, de apenas dois anos, corre o risco de ser adotado por outra família.
“Eu nunca pensei em dar meu filho pra adoção. As conselheiras tutelares me propuseram três vezes que eu doasse o menino porque elas têm muitos casais com bom poder aquisitivo e eu sempre fui bem claro, eu não quero doar meu filho”, explicou Carlos Alberto.
Em 2007 ele foi viver em Portugal, na Europa. Dois anos depois conheceu uma brasileira, com quem teve um relacionamento. Mas ela estava de maneira ilegal no país. Só que em 2011 eles tiveram um filho e 3 meses depois ela foi expulsa de Portugal e voltou ao Brasil. Ele foi aconselhado a deixar a criança em uma instituição portuguesa, segundo ele temporariamente, porque o menino não poderia ser expulso junto com a mãe. Ele queria tentar legalizar a situação da companheira.
“Naquele momento eu precisava ainda vender algumas coisas, né, eu tinha que me desvencilhar da vida que eu já tinha construído lá para ir ao encontro da Letícia, na cidade dela, no Pará, pra poder velá-la a Brasília e cuidar dos trâmites pra poder ganhar o visto de residência. A Polícia de Migração disse que ela tinha direito, devido eu ser o companheiro de fato dela isso seria legal”, contou o pai da criança.
Carlos Alberto se sente enganado pelas instituições portuguesas. Ele voltou ao país em busca de ajuda, já que o menino é cidadão brasileiro, registrado logo que nasceu no consulado do Brasil em Portugal.
“Eu espero que o Itamaraty ele ouça o clamor desse pai que está lutando pelo desde que o filho nasceu. Que o Itamaraty venha fazer o seu papel, intervir junto ao estado português buscando o diálogo”, disse. Carlos Alberto não vê o filho há aproximadamente 50 dias.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o Consulado Geral do Brasil na cidade de Faro, em Portugal, colocou um advogado à disposição de Carlos Alberto de Souza. Informou também não ser possível dar outras informações sobre o caso sem uma análise da lei portuguesa relativa à guarda de menores. A ouvidoria consular do Ministério das Relações Exteriores disse que aguarda um contato do pai do menino para que se verifique quais as formas de ajudá-lo juridicamente.
http://g1.globo.com/rj/
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