quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ESPECIAL ADOÇÃO: A PSICOLOGIA PODE AJUDAR OS PAIS QUE ESTÃO NO PROCESSO DE ADOÇÃO

Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013
Confira mais na reportagem de Rafael Esgrilis.
Por: Ana Paula Novaes

Durante esta semana, o repórter Rafael Esgrillis fará uma série especial de reportagens sobre a adoção. É a esperança de um casal que encontra dificuldades em ter um filho biológico, da maneira convencional, e enxerga na adoção a realização do sonho de serem pais.Confira o especial “Adoção no Brasil: um ato de amor que derruba preconceitos”.
A palavra adotar tem vários significados. Entre eles estão: optar, escolher, assumir, acolher, admitir, entre outro. Quando falamos em adoção de uma criança ou jovem, esse termo ganha um significado particular muito importante – acolher.
A adoção no Brasil começou no século XX. O assunto foi tratado pela primeira vez em 1916. Hoje, a legislação vigente que trata do assunto é a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente. São vários os motivos que levam um casal a adotar uma criança. No entanto, a burocracia jurídica acaba atrapalhando os trâmites da adoção e, em muitos casos, a deixa pelo meio do caminho.

SEGUNDO O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, HOJE HÁ 30 MIL PRETENDENTES PARA CERCA DE 5 MIL CRIANÇAS.
Também é importante considerar o aspecto psicológico durante o processo de adoção. De acordo com a psicóloga Betânia Farias, é importante que os pais procurem auxílio psicológico antes mesmo dos trâmites burocráticos. “O processo de adoção é moroso e suscita várias coisas nas pessoas como ansiedade, angústias, o desejo de recorrer a outras medidas. É importante que essas pessoas que se propõe a adotar uma criança possam pensar tudo isso. Não só do ponto de vista delas próprias, mas também de receber essa criança”, destaca.
Ela afirma ainda que a psicologia pode ajudar até mesmo no perfil da escolha dos pais. Além disso, a ajuda de um psicólogo é fundamental ao contar para a criança que ela é adotada. “O importante é que uma criança tem condições de ouvir a verdade sobre sua existência desde sempre. O mais indicado é que ela possa ouvir essa verdade em todos os tempos de sua vida, ou seja, desde pequena”, acrescenta.
Um dos principais medos dos pais que adotam é a curiosidade da criança quanto aos seus pais biológicos. “É extremamente importante para a condição de cada ser humano, independente de ele ter sido adotado é que ao longo da vida todos nós faremos perguntas quanto à nossa origem. O que importa é que tenhamos a liberdade e a confiança para investigar sobre a nossa vida e receber apoio para isso”, aconselha. Confira mais na reportagem.
OUÇA A NOTÍCIA:
http://www.radiocapital.am.br/noticias/?n=9939

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