13/08/2013
Pavel Astakhov destacou que há mais crianças russas com pais adotivos norte-americanos
O governo dos Estados Unidos entregou a Moscou uma lista de 61.625
crianças russas adotadas por cidadãos norte-americanos. Em entrevista
publicada na segunda-feira, 12, pelo jornal estatal Rossiiskaya Gazeta, o
ombudsman do Kremlin para os direitos das crianças, Pavel Astakhov,
afirma que esta é a primeira vez que a Rússia recebe um documento do
tipo “em toda a história de suas adoções internacionais".
O país proibiu as adoções para os Estados Unidos no ano passado. A
explicação oficial foi que as autoridades norte-americanas não estavam
dando à Rússia acesso adequado aos adotados para que se pudesse garantir
o bem-estar deles. Ao mesmo tempo, um porta-voz do Kremlin disse que a
proibição foi desencadeada pela legislação norte-americana que impõe
sanções de vistos e restrições financeiras contra autoridades russas que
Washington unilateralmente considera culpadas de violações dos direitos
humanos.
Astakhov , um veemente defensor da lei russa, criticou a
abrangência da lista recentemente entregue por Washington, dizendo que,
na verdade, havia mais crianças russas vivendo nos Estados Unidos. A
proibição da adoção, apelidada de lei Dima Yakovlev em referência a uma
criança russa que teria morrido sob os cuidados dos pais adotivos
norte-americanos, foi aprovada logo após a Lei Magnitsky dos Estados
Unidos, cujo nome faz homenagem a um advogado russo morto em prisão
preventiva depois de acusar membros do governo de evasão fiscal.
Das
mais de 60 mil crianças russas adotadas por cidadãos norte-americanos
desde o fim da União Soviética, pelo menos 20 morreram sob os cuidados
de seus pais adotivos.
Foto do site: http://en.rian.ru/russia/
http://
13/08/2013
Pavel Astakhov destacou que há mais crianças russas com pais adotivos norte-americanos
O governo dos Estados Unidos entregou a Moscou uma lista de 61.625 crianças russas adotadas por cidadãos norte-americanos. Em entrevista publicada na segunda-feira, 12, pelo jornal estatal Rossiiskaya Gazeta, o ombudsman do Kremlin para os direitos das crianças, Pavel Astakhov, afirma que esta é a primeira vez que a Rússia recebe um documento do tipo “em toda a história de suas adoções internacionais".
O país proibiu as adoções para os Estados Unidos no ano passado. A explicação oficial foi que as autoridades norte-americanas não estavam dando à Rússia acesso adequado aos adotados para que se pudesse garantir o bem-estar deles. Ao mesmo tempo, um porta-voz do Kremlin disse que a proibição foi desencadeada pela legislação norte-americana que impõe sanções de vistos e restrições financeiras contra autoridades russas que Washington unilateralmente considera culpadas de violações dos direitos humanos.
Astakhov , um veemente defensor da lei russa, criticou a abrangência da lista recentemente entregue por Washington, dizendo que, na verdade, havia mais crianças russas vivendo nos Estados Unidos. A proibição da adoção, apelidada de lei Dima Yakovlev em referência a uma criança russa que teria morrido sob os cuidados dos pais adotivos norte-americanos, foi aprovada logo após a Lei Magnitsky dos Estados Unidos, cujo nome faz homenagem a um advogado russo morto em prisão preventiva depois de acusar membros do governo de evasão fiscal.
Das mais de 60 mil crianças russas adotadas por cidadãos norte-americanos desde o fim da União Soviética, pelo menos 20 morreram sob os cuidados de seus pais adotivos.
Foto do site: http://en.rian.ru/russia/
http://
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