27.09.2013
Cintia Leave
Hoje estive pensando em algumas pessoas que conheço no Brasil que são contra adoção.
Aqui nos Estados Unidos a adoção é algo bem comum. Escutei uma
palestrante dizer que 40% da população americana tem alguma relação com a
adoção (são adotados, possuem filhos, sobrinhos ou amigos adotivos).
Acho que por esse motivo, aqui é muito raro escutar que alguém é contra
adoção.
Quando acontece, geralmente a pessoa que é contra foi
adotada internacionalmente por uma família que não a tratou como um
verdadeiro filho e essa pessoa veio a crescer sentindo-se como um
estranho.
Porém aqui no Brasil, eu conheci pessoas que nunca
adotaram, não são adotadas e tem pavor da palavra adoção. A maioria diz
ser porque crianças adotivas não prestam, nunca terminam em coisa boa,
só vão trazer dor de cabeça para a família.
Estive pensando no
porquê desse pensamento tão preconceituoso em um pais tão receptivo como
o Brasil e pude perceber algumas coincidências entre as pessoas que
pensam dessa maneira.
A maioria das pessoas que pensam assim estão
entre a faixa etária dos meus pais e meus avós e vivenciaram um caso de
adoção a brasileira, ou seja, conheceram uma criança que foi criada por
uma família sem contudo ter sido oficialmente adotada e ter direitos
iguais aos dos filhos biológicos. Algumas dessas crianças crescem
sentindo-se duplamente rejeitadas (pelos pais biológicos e adotivos).
No entanto, conheço adultos que mesmo tendo sido criados nessas
condições, se tornaram gratos a família que lhes deu casa, comida,
educação e muitas vezes amor.
Gostaria de ressaltar que a adoção nem
sempre e algo fácil. Uma criança quando é adotada recém-nascida, já
sofreu a perda dos pais biológicos e provavelmente um dia vai querer
saber de onde veio e porque foi entregue para adoção. Já crianças que
foram adotadas maiores, provavelmente foram tiradas dos pais por maus
tratos ou abusos.
Em geral, essas crianças passaram por grandes
perdas e vão precisar de muito carinho, compreensão e amor. Além disso, é
possível que também necessitem de ajuda psicológica para superar seus
traumas.
Acredito que com amor e dedicação, seu filho adotivo poderá
chegar bem longe! Filhos são filhos, seja adotivo ou biológico.
Precisam de amor e direcionamento para serem pessoas de bem. Não
precisam de caridade, porque ninguém tem um filho por caridade.
Agora se você sente que Deus te capacitou para ser mãe de uma criança que irá nascer no seu coração então não temas!
Gostaria de deixar aqui três exemplo de pessoas que foram adotadas e se tornaram o orgulho de suas famílias.
NELSON MANDELA:
Símbolo mundial da luta contra o apartheid na África do Sul, foi
adotado aos nove anos de idade pelo chefe Jongintaba Dalindyebo, o
regente interino do povo Tembu, após a morte do seu pai.
DOCTOR REY:
O famoso cirurgião plástico brasileiro, também conhecido como Dr.
Hollywood (por ter operado várias estrelas do cinema norte-americano),
foi adotado por uma família de missionários norte-americanos e se formou
na famosa universidade de Harvard.
MILTON NASCIMENTO:
Filho de uma empregada doméstica que morreu quando ele tinha pouco mais
de um ano de dade, o cantor brasileiro foi adotado pela filha da patroa
de sua mãe, Lília Silva Campos que o levou para Juiz de Fora, em Minas
Gerais.
http://asavinglove.com/2013/ 09/27/ adotados-amados-e-bem-criados/
27.09.2013
Cintia Leave
Hoje estive pensando em algumas pessoas que conheço no Brasil que são contra adoção.
Aqui nos Estados Unidos a adoção é algo bem comum. Escutei uma palestrante dizer que 40% da população americana tem alguma relação com a adoção (são adotados, possuem filhos, sobrinhos ou amigos adotivos). Acho que por esse motivo, aqui é muito raro escutar que alguém é contra adoção.
Quando acontece, geralmente a pessoa que é contra foi adotada internacionalmente por uma família que não a tratou como um verdadeiro filho e essa pessoa veio a crescer sentindo-se como um estranho.
Porém aqui no Brasil, eu conheci pessoas que nunca adotaram, não são adotadas e tem pavor da palavra adoção. A maioria diz ser porque crianças adotivas não prestam, nunca terminam em coisa boa, só vão trazer dor de cabeça para a família.
Estive pensando no porquê desse pensamento tão preconceituoso em um pais tão receptivo como o Brasil e pude perceber algumas coincidências entre as pessoas que pensam dessa maneira.
A maioria das pessoas que pensam assim estão entre a faixa etária dos meus pais e meus avós e vivenciaram um caso de adoção a brasileira, ou seja, conheceram uma criança que foi criada por uma família sem contudo ter sido oficialmente adotada e ter direitos iguais aos dos filhos biológicos. Algumas dessas crianças crescem sentindo-se duplamente rejeitadas (pelos pais biológicos e adotivos).
No entanto, conheço adultos que mesmo tendo sido criados nessas condições, se tornaram gratos a família que lhes deu casa, comida, educação e muitas vezes amor.
Gostaria de ressaltar que a adoção nem sempre e algo fácil. Uma criança quando é adotada recém-nascida, já sofreu a perda dos pais biológicos e provavelmente um dia vai querer saber de onde veio e porque foi entregue para adoção. Já crianças que foram adotadas maiores, provavelmente foram tiradas dos pais por maus tratos ou abusos.
Em geral, essas crianças passaram por grandes perdas e vão precisar de muito carinho, compreensão e amor. Além disso, é possível que também necessitem de ajuda psicológica para superar seus traumas.
Acredito que com amor e dedicação, seu filho adotivo poderá chegar bem longe! Filhos são filhos, seja adotivo ou biológico. Precisam de amor e direcionamento para serem pessoas de bem. Não precisam de caridade, porque ninguém tem um filho por caridade.
Agora se você sente que Deus te capacitou para ser mãe de uma criança que irá nascer no seu coração então não temas!
Gostaria de deixar aqui três exemplo de pessoas que foram adotadas e se tornaram o orgulho de suas famílias.
NELSON MANDELA:
Símbolo mundial da luta contra o apartheid na África do Sul, foi adotado aos nove anos de idade pelo chefe Jongintaba Dalindyebo, o regente interino do povo Tembu, após a morte do seu pai.
DOCTOR REY:
O famoso cirurgião plástico brasileiro, também conhecido como Dr. Hollywood (por ter operado várias estrelas do cinema norte-americano), foi adotado por uma família de missionários norte-americanos e se formou na famosa universidade de Harvard.
MILTON NASCIMENTO:
Filho de uma empregada doméstica que morreu quando ele tinha pouco mais de um ano de dade, o cantor brasileiro foi adotado pela filha da patroa de sua mãe, Lília Silva Campos que o levou para Juiz de Fora, em Minas Gerais.
http://asavinglove.com/2013/
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