26.09.2013
A morte de uma menina de 12 anos, sábado último, no município de Teo,
próximo a Santiago de Compostela, na Galiza, está a emocionar a opinião
pública espanhola. A criança, filha adotiva de um casal de status social
elevado, terá sido assassinada pelos pais adotivos por razões
econômicas. A investigação policial analisa, neste momento, a
possibilidade de também os avós terem sido assassinados por eles, há
cerca de um ano, depois de saberem que a menina seria a herdeira
universal de um importante patrimônio.
Tudo aconteceu no sábado
passado. Cerca das 22.30 horas, Rosário Porto Ortega, de 44 anos, uma
advogada muito conhecida e criada nas elites de Santiago, onde também
foi cônsul de França durante 10 anos até finais de 2006, dirigiu-se a
uma esquadra da cidade para comunicar o desaparecimento de casa da
filha, Asunta Basterra, de 12 anos. A menina, de origem chinesa, foi
adotada quando tinha cerca de um ano por Rosário Ortega e pelo então
marido, Alfonso Basterra, jornalista,oriundo de Bilbao.
Às
autoridades, Rosário Ortega disse que, no sábado, cerca das 19 horas,
tinha saído de casa e deixado a menor sozinha. Quando regressou, cerca
das 21:30 horas, a criança não se encontrava em casa e a porta estava
fechada à chave, tendo o dispositivo de alarme sido acionado. O quadro
sugeria que a menor tivesse saído de casa.
Cerca da 1 hora da manhã
de domingo, a polícia era alertada para a presença do corpo de uma
criança num caminho florestal no município de Teo, situado a cerca de
três quilômetros de uma quinta que é propriedade de Rosário Ortega e a
sete quilômetros do centro de Santiago. Ao chegarem ao local, as
autoridades confirmaram tratar-se do cadáver de Asunta.
Os relatos
feitos pela advogada demonstraram diversas imprecisões e incongruências
junto das autoridades. E os registros de vídeo obtidos por câmaras
situadas na cidade mostravam Rosário Ortega acompanhada pela filha no
carro, quando havia dito à polícia que a filha tinha ficado em casa
sozinha.
Por essas razões, a advogada foi detida por suspeita de
assassinato da criança. Posteriormente, também o pai adotivo da criança
foi detido, por suspeita de ter colaborado com a ex-mulher.
As
investigações policiais, que decorrem no momento, fazem crer que a
criança terá sido sedada com um medicamento e asfixiada na quinta,
propriedade da família e, depois, o corpo terá sido abandonado na área
florestal próxima.
O motivo do crime poderá ter sido de razão
econômica. Segundo se soube, os pais de Asunta passavam por momentos
difíceis economicamente e a menina era a herdeira principal de todo o
vasto patrimônio deixado em herança pelos pais de Rosário Ortega.
Neste momento, as investigações vão mesmo no sentido de recuar no tempo e
analisar as causas da morte repentina dos pais da advogada. No dia 11
de dezembro de 2011, morreu Maria do Socorro Ortega Romero, professora
universitária de História da Arte na Universidade de Santiago. A sua
morte foi repentina e causou grande consternação na cidade. Meses
depois, a 26 de julho de 2012, morreu também repentinamente o seu
marido, o advogado Francisco Porto Mella, com 88 anos. Rosário Porto era
filha única do casal.
A advogada será presente às autoridades judiciais esta sexta-feira.
http://www.jn.pt/ PaginaInicial/Mundo/ Interior.aspx?content_id=344307 8
26.09.2013
A morte de uma menina de 12 anos, sábado último, no município de Teo, próximo a Santiago de Compostela, na Galiza, está a emocionar a opinião pública espanhola. A criança, filha adotiva de um casal de status social elevado, terá sido assassinada pelos pais adotivos por razões econômicas. A investigação policial analisa, neste momento, a possibilidade de também os avós terem sido assassinados por eles, há cerca de um ano, depois de saberem que a menina seria a herdeira universal de um importante patrimônio.
Tudo aconteceu no sábado passado. Cerca das 22.30 horas, Rosário Porto Ortega, de 44 anos, uma advogada muito conhecida e criada nas elites de Santiago, onde também foi cônsul de França durante 10 anos até finais de 2006, dirigiu-se a uma esquadra da cidade para comunicar o desaparecimento de casa da filha, Asunta Basterra, de 12 anos. A menina, de origem chinesa, foi adotada quando tinha cerca de um ano por Rosário Ortega e pelo então marido, Alfonso Basterra, jornalista,oriundo de Bilbao.
Às autoridades, Rosário Ortega disse que, no sábado, cerca das 19 horas, tinha saído de casa e deixado a menor sozinha. Quando regressou, cerca das 21:30 horas, a criança não se encontrava em casa e a porta estava fechada à chave, tendo o dispositivo de alarme sido acionado. O quadro sugeria que a menor tivesse saído de casa.
Cerca da 1 hora da manhã de domingo, a polícia era alertada para a presença do corpo de uma criança num caminho florestal no município de Teo, situado a cerca de três quilômetros de uma quinta que é propriedade de Rosário Ortega e a sete quilômetros do centro de Santiago. Ao chegarem ao local, as autoridades confirmaram tratar-se do cadáver de Asunta.
Os relatos feitos pela advogada demonstraram diversas imprecisões e incongruências junto das autoridades. E os registros de vídeo obtidos por câmaras situadas na cidade mostravam Rosário Ortega acompanhada pela filha no carro, quando havia dito à polícia que a filha tinha ficado em casa sozinha.
Por essas razões, a advogada foi detida por suspeita de assassinato da criança. Posteriormente, também o pai adotivo da criança foi detido, por suspeita de ter colaborado com a ex-mulher.
As investigações policiais, que decorrem no momento, fazem crer que a criança terá sido sedada com um medicamento e asfixiada na quinta, propriedade da família e, depois, o corpo terá sido abandonado na área florestal próxima.
O motivo do crime poderá ter sido de razão econômica. Segundo se soube, os pais de Asunta passavam por momentos difíceis economicamente e a menina era a herdeira principal de todo o vasto patrimônio deixado em herança pelos pais de Rosário Ortega.
Neste momento, as investigações vão mesmo no sentido de recuar no tempo e analisar as causas da morte repentina dos pais da advogada. No dia 11 de dezembro de 2011, morreu Maria do Socorro Ortega Romero, professora universitária de História da Arte na Universidade de Santiago. A sua morte foi repentina e causou grande consternação na cidade. Meses depois, a 26 de julho de 2012, morreu também repentinamente o seu marido, o advogado Francisco Porto Mella, com 88 anos. Rosário Porto era filha única do casal.
A advogada será presente às autoridades judiciais esta sexta-feira.
http://www.jn.pt/
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