Cerca de 75% dessas crianças e adolescentes tinham mais de oito anos de idade no momento em que se iniciou o contato com a família adotiva, segundo as informações.
Esse sítio eletrônico é o resultado da cooperação entre organização governamental, através do Departamento de Saúde dos EUA, e não governamental, através da Adoption Exchange Association (AEA).
A AEA divulga em seu sítio eletrônico alguns dados que são interessantes relativos aos EUA, os quais não deixam de ser importantes para nossas reflexões sobre a prática adotiva e as necessidades que a permeiam:
1. Cerca de 400.000 crianças e adolescentes encontram-se em algum tipo de acolhimento familiar nos EUA;
2. Desse conjunto, 100.ooo não retornarão para a família de origem e, portanto, aguardam por colocação em família substituta;
O Cadastro Nacional de Adoção – CNA, no Brasil, permite o levantamento de alguns dados relativos a esse instituto, mas o acesso a esses dados não é aberto a qualquer interessado. Por isso, a divulgação do relatório do CNJ sobre o tema é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada.
Segundo o mencionado relatório, teríamos no Brasil 5000 crianças e adolescentes aptos à adoção, para um universo de quase 30.000 requerentes. A idade seria um empecilho no aumento do número de adoções.
Seria interessante ter acesso mais regular aos resultados consolidados do CNA, de forma que qualquer interessado pudesse utilizar essas referências para pensar sobre os limites e possibilidades da adoção no Brasil. Em acréscimo: se, segundo o relatório, a idade é um elemento que cria obstáculos à adoção e, segundo a experiência dos EUA, essa dificuldade pode ser objeto de ações, o que se estaria fazendo no Brasil na tentativa de enfrentar esse impasse?
Para conhecer mais, leia esses links:
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