O parlamentar explicou o envolvimento do seu nome em uma adoção ilegal em Olinda, com suspeita de tráfico de influência
20/09/2013
Do JC Online
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa,
quebrou o silêncio. Em entrevista concedida ao jornalista Aldo Vilela,
da rádio JC News, na manhã desta sexta-feira (20), o parlamentar
explicou o envolvimento do seu nome em uma adoção ilegal em Olinda, com
suspeita de tráfico de influência. Sobre o caso, que também envolveu o
nome da sua filha, Giovana Uchôa, o deputado afirmou que sua ligação era
mínima, e que não conhecia nenhuma das partes envolvidas.
A
denúncia aconteceu no final do mês de agosto e envolveu um casal formado
por uma brasileira e um ex-piloto norte-americano, que tinham a
intenção de adotar uma criança de um ano, em um abrigo de Olinda. Com
impossibilidade de ter filhos por conta própria, o casal teria procurado
Fabíola Carneiro para que ela ajudasse a encontrar uma criança. Com a
ajuda da filha do deputado, Giovana, foi possível entrar com o processo
de adoção. A grande questão era que a criança não estada inscrita no
Cadastro Nacional de Adoção. Gulherme Uchôa afirma que não teve nenhuma
ligação com o caso, e que, mesmo se tivesse, estaria fazendo algo muito
digno. "Se vocês fosse ver como é o abrigo, não estariam reclamando. A
criança estava com mordidas de muriçoca e um tumor na perna", disse. "Se
eu ou alguém tivesse cometido tráfico de influência, seria o tráfico de
influência mais digno do mundo, porque tirar aquela criança de lá era o
cerco", concluiu.
Com a polêmica, o nome do deputado foi alvo de
dura críticas na imprensa pernambucana. Segundo o parlamentar, apenas
depois de uma declaração feita por ele na bancada da assembleia, foi
dado entrada uma liminar no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)
contra o Jornal do Commercio, o Diario de Pernambuco e a TV Clube, para
que seu nome não fosse mais publicado. Sobre a decisão, ele explicou que
foi tomada para preservar a imagem da família, que estava passando por
um momento de dificuldade, com a internação de sua esposa vítima de um
tumor benigno. "Eu estava em São Paulo com a minha mulher que estava e
ainda está internada. As notícias saíam todos os dias nos jornais. Pra
me preservar, um advogado prescreveu a ação e eu assinei", explicou.
Três dias depois, o deputado voltou atrás na decisão, e suspendeu a
liminar. Na entrevista de hoje, ao ser questionado sobre uma possível
perseguição, Guilherme disse que acha a profissão de jornalismo
importantíssima. Se existe perseguição ou não, ele se limitou a dizer
que não sabe, citando uma história que aconteceu no último domingo, onde
estava em uma missa na igreja onde costuma frequentar e foi fotografado
comungando. O parlamentar acredita que está sendo perseguido por um
jornalista em especial, que critica e questiona diariamente suas ações
como deputado e como pessoa, "Todo dia existe um questionamento, se eu
boto concurso na assembleia, questionam. Hoje foi questionado sobre o
número de engenheiro no novo concurso da assembleia", informou.
ÁUDIO EM:
http:// jconline.ne10.uol.com.br/canal/ politica/pernambuco/noticia/ 2013/09/20/ guilherme-uchoa-quebra-silencio -e-critica-posicao-da-imprensa -no-caso-da-adocao-de-crianca- 98177.php
O parlamentar explicou o envolvimento do seu nome em uma adoção ilegal em Olinda, com suspeita de tráfico de influência
20/09/2013
Do JC Online
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, quebrou o silêncio. Em entrevista concedida ao jornalista Aldo Vilela, da rádio JC News, na manhã desta sexta-feira (20), o parlamentar explicou o envolvimento do seu nome em uma adoção ilegal em Olinda, com suspeita de tráfico de influência. Sobre o caso, que também envolveu o nome da sua filha, Giovana Uchôa, o deputado afirmou que sua ligação era mínima, e que não conhecia nenhuma das partes envolvidas.
A denúncia aconteceu no final do mês de agosto e envolveu um casal formado por uma brasileira e um ex-piloto norte-americano, que tinham a intenção de adotar uma criança de um ano, em um abrigo de Olinda. Com impossibilidade de ter filhos por conta própria, o casal teria procurado Fabíola Carneiro para que ela ajudasse a encontrar uma criança. Com a ajuda da filha do deputado, Giovana, foi possível entrar com o processo de adoção. A grande questão era que a criança não estada inscrita no Cadastro Nacional de Adoção. Gulherme Uchôa afirma que não teve nenhuma ligação com o caso, e que, mesmo se tivesse, estaria fazendo algo muito digno. "Se vocês fosse ver como é o abrigo, não estariam reclamando. A criança estava com mordidas de muriçoca e um tumor na perna", disse. "Se eu ou alguém tivesse cometido tráfico de influência, seria o tráfico de influência mais digno do mundo, porque tirar aquela criança de lá era o cerco", concluiu.
Com a polêmica, o nome do deputado foi alvo de dura críticas na imprensa pernambucana. Segundo o parlamentar, apenas depois de uma declaração feita por ele na bancada da assembleia, foi dado entrada uma liminar no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contra o Jornal do Commercio, o Diario de Pernambuco e a TV Clube, para que seu nome não fosse mais publicado. Sobre a decisão, ele explicou que foi tomada para preservar a imagem da família, que estava passando por um momento de dificuldade, com a internação de sua esposa vítima de um tumor benigno. "Eu estava em São Paulo com a minha mulher que estava e ainda está internada. As notícias saíam todos os dias nos jornais. Pra me preservar, um advogado prescreveu a ação e eu assinei", explicou.
Três dias depois, o deputado voltou atrás na decisão, e suspendeu a liminar. Na entrevista de hoje, ao ser questionado sobre uma possível perseguição, Guilherme disse que acha a profissão de jornalismo importantíssima. Se existe perseguição ou não, ele se limitou a dizer que não sabe, citando uma história que aconteceu no último domingo, onde estava em uma missa na igreja onde costuma frequentar e foi fotografado comungando. O parlamentar acredita que está sendo perseguido por um jornalista em especial, que critica e questiona diariamente suas ações como deputado e como pessoa, "Todo dia existe um questionamento, se eu boto concurso na assembleia, questionam. Hoje foi questionado sobre o número de engenheiro no novo concurso da assembleia", informou.
ÁUDIO EM:
http://
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