2/9/2013
Rubiane Lima/CO
Assim define Ariana de Souza Bitencourt, que neste mês, teve sua
família aumentada de dois, para o total de cinco membros. O fato foi
inusitado e chamou a atenção da juíza Mônica do Rego Barros Grisólia
Mendes, que promoveu a adoção de três irmãos para uma mesma família,
moradora de Palmeira. “Eu sempre quis adotar, sempre tive esse desejo,
pensava ‘para que ter um filho se já tem tanta criança sem pais na
terra’, depois que descobri que eu e meu marido não poderíamos ter
filhos biológicos, a vontade só aumentou, mas o processo é demorado, são
vários trâmites, mas tudo valeu muito a pena”, conta Ariana.
A mãe é professora no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil –
PETI, e lembra que foi até o abrigo de Otacílio Costa como contadora de
histórias, mas que ao ver os irmãos logo se apaixonou por eles.
“Acredito muito no espírito maternal, logo no segundo encontro eles me
perguntaram quando que eu poderia chamar eles de mãe, eu disse que só
quando eles me sentissem como mãe, a partir dali a gente já estava
ligado e eles já me chamavam assim”, diz emocionada.
Ariana e seu
esposo Alceu Marques Bitencourt, que é operador de máquinas, são casados
há 7 anos e estão no processo de adoção desde 2011, passando por todas
as fases até que conseguissem a guarda das crianças. “Tivemos períodos
em que ficávamos com as crianças no final de semana, visitávamos o
abrigo, passamos por diversas entrevistas, fizemos curso e tem gente que
acha loucura adotar crianças mais velhas ou mais que um, mas são
crianças e merecem todo o amor de pai e mãe, independente da idade que
possuem, a gente nunca teve preferência por idade, cor, nem nada, talvez
por isso, hoje a gente esteja com nossa família completa”, explica.
As crianças têm 10, 8 e 1 ano de idade e desde a última semana já estão
morando com o casal. “A adoção é mais que uma gravidez, porque são
meses e meses de visitas, entrevistas, choro na despedida, insegurança,
mas talvez se não fosse por tudo isso a gente não estaria tão decidida. A
vida muda, o que antes era só um casal, agora é tudo diferente, mas
estamos muito felizes”, a mãe conclui dizendo que é preciso quebrar este
preconceito de adoção tardia, pois ela acredita que o amor de uma
criança é o mesmo independente de sua idade.
http://www.adjorisc.com.br/ jornais/correiootaciliense/ geral/ a-grande-familia-palmeirense-1. 1338121#.UiVBycm5ddg
2/9/2013
Rubiane Lima/CO
Assim define Ariana de Souza Bitencourt, que neste mês, teve sua família aumentada de dois, para o total de cinco membros. O fato foi inusitado e chamou a atenção da juíza Mônica do Rego Barros Grisólia Mendes, que promoveu a adoção de três irmãos para uma mesma família, moradora de Palmeira. “Eu sempre quis adotar, sempre tive esse desejo, pensava ‘para que ter um filho se já tem tanta criança sem pais na terra’, depois que descobri que eu e meu marido não poderíamos ter filhos biológicos, a vontade só aumentou, mas o processo é demorado, são vários trâmites, mas tudo valeu muito a pena”, conta Ariana.
A mãe é professora no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, e lembra que foi até o abrigo de Otacílio Costa como contadora de histórias, mas que ao ver os irmãos logo se apaixonou por eles. “Acredito muito no espírito maternal, logo no segundo encontro eles me perguntaram quando que eu poderia chamar eles de mãe, eu disse que só quando eles me sentissem como mãe, a partir dali a gente já estava ligado e eles já me chamavam assim”, diz emocionada.
Ariana e seu esposo Alceu Marques Bitencourt, que é operador de máquinas, são casados há 7 anos e estão no processo de adoção desde 2011, passando por todas as fases até que conseguissem a guarda das crianças. “Tivemos períodos em que ficávamos com as crianças no final de semana, visitávamos o abrigo, passamos por diversas entrevistas, fizemos curso e tem gente que acha loucura adotar crianças mais velhas ou mais que um, mas são crianças e merecem todo o amor de pai e mãe, independente da idade que possuem, a gente nunca teve preferência por idade, cor, nem nada, talvez por isso, hoje a gente esteja com nossa família completa”, explica.
As crianças têm 10, 8 e 1 ano de idade e desde a última semana já estão morando com o casal. “A adoção é mais que uma gravidez, porque são meses e meses de visitas, entrevistas, choro na despedida, insegurança, mas talvez se não fosse por tudo isso a gente não estaria tão decidida. A vida muda, o que antes era só um casal, agora é tudo diferente, mas estamos muito felizes”, a mãe conclui dizendo que é preciso quebrar este preconceito de adoção tardia, pois ela acredita que o amor de uma criança é o mesmo independente de sua idade.
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