sexta-feira, 6 de setembro de 2013

HOMOSSEXUALIDADE E FILHOS: TODA FORMA DE AMOR É AMOR


4 de setembro de 2013
Texto por Uslânia Paula e Renata Arruda

É cada vez mais comum ver por aí casais homossexuais. Nós, mulheres, temos uma tendência a ser mais resistentes ao homossexualismo feminino. Talvez porque automaticamente nos imaginamos naquela situação e isso cause certo desconforto (para algumas).
Independente disso, sempre defendemos aqui que o respeito é primordial na vida. E hoje vamos abordar um assunto que sempre gera uma certa polêmica porque cada um tem um ponto de vista a defender. Vamos falar do direito que casais homossexuais têm de adotar crianças e assim constituir uma família. Família sim, em todos os sentidos.
Dicionário Houaiss: substantivo feminino
1. grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos)
2. grupo de pessoas com ancestralidade comum
3. pessoas ligadas por casamento, filiação ou adoção

Segundo dados revelados em 2011 pelo Conselho Nacional de Justiça, há 50 mil crianças e adolescentes em abrigos públicos no Brasil. Dessas, somente quatro mil têm chances reais de serem adotadas.
E ainda tem gente que acha prejudicial uma criança crescer num lar onde os pais são homossexuais. Mas espera aí! Ambiente prejudicial à criança é onde não exista amor, onde não exista respeito. O que uma criança precisa para crescer de forma saudável é de um lar onde ela encontre alguém para orientá-la e cuidá-la. E isso independe da sexualidade dos pais. Até porque crescer em um lar, com referências de amor, entre pessoas que lhe dão educação, limites e com alguém para chamar de pai ou mãe, com certeza é muito melhor do crescer em um abrigo, sem quase nenhuma referência ou na rua, onde a única referência é a criminalidade.
Um casal homossexual da mesma maneira que um casal heterossexual carrega uma bagagem cultural, vive de acordo com os ensinamentos dos pais e com o que eles aprenderam com a vida. São seres humanos que quando decidem ter um filho, tem dúvidas quanto a melhor maneira de educar, encontram dificuldades no dia-a-dia, mas também dão um duro danado para proporcionar a eles, muito amor, saúde e educação.
Existe também a questão sobre a referência feminina ou masculina, é sim importante para uma criança conviver com os dois sexos mas, segundo a psicóloga Marina Vasconcellos ‘’não necessariamente essa referência deve vir do pai ou da mãe. Tanto é que os filhos criados somente pelas mães, cujos pais abandonaram, crescem sem problema algum”.
O fato é que precisamos aprender a conviver com as diferenças e mais que isso, RESPEITÁ-LAS.
Fonte dos dados: http://vilamulher.terra.com.br/brasileiros-contra -a-adocao-por-casais-homossexuais-8-1-52-70.html
Fonte fotos: Google
http://feminilidades.com.br/tag/adocao/

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